Balança comercial potiguar fecha maio com saldo positivo

O saldo da balança comercial do Rio Grande do Norte fechou os cinco primeiros meses do ano com um superávit da ordem de US$ 11 milhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o resultado entre exportações e importações foi deficitário, chegando aos US$ 23 milhões negativos.  Os dados são do Boletim do Comércio Exterior , produzido pela Unidade de Acesso ao Mercado do Sebrae no Rio Grande do Norte. De acordo com as análises, o superávit foi resultado da redução nas importações do estado, o que alavancou o saldo da balança comercial.

As exportações do estado potiguar, no acumulado de janeiro a maio deste ano, chegaram a US$ 93 milhões, já as importações somaram um valor superior aos US$ 81 milhões, o que tornou a balança comercial superavitada.

As importações do Rio Grande do Norte, no período de janeiro a maio de 2014, sofreram redução de 31,2%, no comparativo com sempelhante período de 2013. Os principais produtos importados foram trigos e misturas de trigo, bombas volumétricas alternativas e cimentos não pulverizados. Entre os países de origem da importação estavam Estados Unidos, China, Argentina, Alemanha e Uruguai.

O Rio Grande do Norte seguiu a tendência nacional, sofrendo uma queda de 2,36% nos valores de suas exportações, em comparação ao período de janeiro a maio de 2013. Melões frescos, castanha de caju e sal marinho continuam liderando a pauta de exportação do estado. Os principais destinos dos produtos potiguares no comércio exterior, de janeiro a maio deste ano, foram Estados Unidos, Espanha, Holanda, China e Nigéria.

O principal meio de escoamento dos produtos continua sendo o modal marítimo, representando 83,7% das escolhas nas exportações – por onde circulou US$ 26,6 milhões nos cinco primeiros meses de 2014. Em seguida, está o modal aéreo, que no mesmo período, respondeu por 11,6% da logística internacional do estado.

No comparativo com os estados vizinhos, no mesmo período analisado pelo estudo, o Rio Grande do Norte exportou menos do que o Ceará (US$ 488.604.808) e Pernambuco (US$ 432.667.988) e mais do que o estado paraibano (US$ 74.658,307). Mas nesses estados, os valores acumulados de suas importações são em muito superiores às exportações, acarretando uma balança deficitária no período analisado.

Fonte: Assessoria