O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) está disponibilizando para este ano 1,2 mil vagas em Mossoró, que devem ser preenchidas até o próximo dia 23, quando terão início as aulas. Na modalidade Urbano, são oferecidas 800 vagas, distribuídas nas escolas municipais Alexandre Linhares, Niná Rebouças, Raimundo Fernandes e José Benjamim.

Já na modalidade Campo as 400 vagas contemplam localidades como a comunidade do Jucuri, São João da Várzea, Barrinha e assentamentos Jurema e São Romão, englobando as escolas Ricardo Vieira do Couto, Professor Maurício de Oliveira, Dr. José Gonçalves, Sindicalista Antônio Inácio, Neci Campos e São Romão.

As inscrições podem ser feitas nas próprias unidades de ensino até o início das aulas. Para efetuar a matrícula, é preciso levar originais e cópias da carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e histórico escolar. Mais informações também podem ser obtidas através do telefone 3315-4942.

No ProJovem Urbano, os cursos duram um ano e meio, com aulas de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h. Já no Campo os cursos são promovidos no decorrer de dois anos, também com aulas no período noturno, e atividades na comunidade que contemplam assuntos referentes às ciências agrícolas.

A iniciativa, desenvolvida pelo Governo Federal e executada em Mossoró pela Secretaria Municipal da Educação, oferece uma bolsa mensal de R$ 100 para estudantes que frequentam pelo menos 75% das aulas e realizam 75% das atividades propostas pelos professores nos cursos de conclusão do ensino fundamental.

O programa também oferta capacitação profissional para um público de 18 a 29 anos de idade, beneficiando diretamente jovens como Jailson da Silva, que resgatou através do programa 10 anos da sua vida.

Salas de acolhimento para filhos dos estudantes são disponibilizadas pelo Programa

O ProJovem disponibiliza em cada um dos seus núcleos educadores que acolhem diariamente as crianças com idades entre zero a oito anos e 11 meses, oferecendo além de alimentação e cuidados, atividades artísticas, de contação de histórias, brinquedos cantados, propiciando assim aos pais que frequentam o programa tranquilidade e segurança enquanto as aulas são ministradas.

“Muitos jovens justificavam que não podiam participar do ProJovem por conta dos filhos, e essas salas são um diferencial, pois possibilitam que os alunos possam sim concluir o ensino fundamental, frequentar as aulas e deixar os filhos em um ambiente acolhedor, próximo a eles”, conclui a secretária-adjunta da Educação, Mariza Pinto.

Fonte: Assessoria