Por: Diário do Poder

Uma das linhas de defesa planejada para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é a renúncia da Presidência da Câmara, mas mantendo o mandato de deputado federal. Segundo essa tese, o afastamento da presidência esvaziaria a alegação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que Cunha usa o cargo para prejudicar o processo de cassação no Conselho de Ética e as investigações da Operação Lava Jato. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O diagnóstico é que a situação de Cunha piorou no Conselho de Ética mas que, exercendo o mandato, talvez consiga se manter na Casa. A renúncia foi discutida com Eduardo Cunha na Residência Oficial por aliados e advogados. Deputados até o consultaram sobre um sucessor. Consultado sobre seu sucessor na presidência da Câmara, Eduardo Cunha se irritou e reiterou que não renunciará “de jeito nenhum”.