O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) começou a semana discutindo suas Metas para 2019, durante uma audiência pública realizada no pleno do tribunal.

 

Magistrados, servidores e advogados analisaram a importância da definição de objetivos a serem alcançados pelas Varas do Trabalho e pelas Turmas do TRT-RN. A audiência foi coordenada pelo juiz auxiliar da presidência do TRT-RN, Magno Kleiber Maia, e faz parte de uma série de ações realizadas pelo tribunal para a elaboração de sua proposta de Metas para o ano que vem, a ser encaminhada ao Conselho Nacional de Justiça.

O presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 21ª Região (Amatra21), juiz Inácio André Oliveira abriu a discussão defendendo a importância de ter metas voltadas para a qualidade da prestação jurisdicional. “A preocupação com o resultado em números das Metas do CNJ impactam no dia a dia das Varas do Trabalho e na qualidade do serviço”, reconheceu o juiz.

O presidente da Amatra21 sugeriu “que sejam criadas metas para qualificação profissional, para que demandas diferentes sejam tratadas de forma distinta e para que as metas sejam analisadas por unidade jurisdicional”. A proposta apresentada pelo juiz foi reforçada pelo advogado Antônio Moraes Magalhães Júnior, para quem “o sistema de Metas do CNJ está mais preocupado com a quantidade do que com a qualidade e deve ser repensado”.

O advogado Clenildo Souza, que atua no Banco do Brasil, defendeu a existência das Metas, mas ressaltou que elas devem ser estipuladas de acordo com as características de cada unidade jurisdicional.   “No banco, trabalhamos muito com metas, temos resultados positivos e os objetivos são sempre reavaliados de acordo com as características de cada unidade e do público alvo. Essa é uma medida que pode ser aplicada no sistema de Metas do CNJ”, avaliou.

Para o diretor de secretaria da 6ª Vara do Trabalho de Natal, Thiago Henrique Cavalcante Uchôa, as metas devem levar em consideração também o nível de satisfação do usuário. “Muitas vezes o usuário só precisa de uma informação simples e temos dificuldade em esclarecer essa dúvida. Precisamos também pensar no atendimento que estamos prestando”, disse

Magistrados, servidores, advogados e usuários da Justiça ainda podem responder aos formulários da Consulta Pública disponíveis na internet sobre as Metas e, assim, colaborar com o debate.

Os formulários são simples e práticos e podem ser acessados por advogados, reclamantes, reclamados e a população em geral no endereço: https://goo.gl/aVv6Sp

Magistrados e servidores devem acessar o formulário em: https://goo.gl/LkKXQF