Com base na legislação eleitoral, os ministros que pretendem ser candidatos devem se desincompatibilizar de seus cargos até seis meses antes das eleições, ou seja, até 1º de abril. O presidente Jair Bolsonaro admitiu que até 12 ministros deverão deixar seus cargos no governo para disputar o pleito.

Em relação aos ministérios das Comunicações, comandado por Fábio Faria (PSD), e o do Desenvolvimento Regional, liderado por Rogério Marinho, como neste ano haverá apenas uma vaga para o Senado em cada unidade da Federação, Marinho continuará no ministério, em favor da candidatura de Faria a senador pelo RN, ressalta o vice-líder do governo na Câmara, Evair de Melo (PP-ES), em reportagem do jornal Correio Braziliense.

A matéria também mostra outros ministros que devem deixar seus cargos para a disputar as eleições. O ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas disputa o governo de São Paulo; Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência, disputará o governo do Rio Grande do Sul; João Roma, ministro da Cidadania, vai disputar o governo da Bahia. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina vai disputar vaga no Senado, assim como a ministra da Secretaria do Governo Flávia Arruda. O ministro do Turismo, Gilson Machado, pode disputar vaga no Senado, Câmara ou até o governo de Pernambuco.