Via Blog do Magno

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, devem estar na próxima leva de ministros que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciará na semana que vem. A divulgação dos nomes será feita provavelmente na 3ª feira (13.dez.2022), dia seguinte à diplomação de Lula.

Tido como negociador habilidoso, Padilha deve assumir a articulação política do Palácio do Planalto. Antes da eleição, ele era cotado principalmente para um ministério da área econômica —como a Fazenda, que ficará com Fernando Haddad (PT).

Nísia é o nome para o Ministério da Saúde. Ela ganhou notoriedade durante a pandemia e tem o apoio de Padilha e do cardiologista Roberto Kalil Filho, médico de Lula. Diversos atores políticos importantes de Brasília, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, preferiam a médica cardiologista Ludhmila Hajjar. Ela tratou políticos com poder e artistas que tiveram coronavírus nos últimos anos. As informações são do Poder360.

A expectativa é que haja outros anúncios no mesmo dia. A cantora Margareth Menezes, por exemplo, foi convidada para ser ministra da Cultura. Ainda não deu resposta.

Outra expectativa é sobre o Ministério da Educação. O nome mais forte hoje é o da governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido). Será necessário, porém, uma acomodação de representantes estaduais na hora de dividir espaços.

O ex-governador do Ceará e senador eleito, Camilo Santana (PT), é cotado para o Ministério da Integração Nacional. O deputado José Guimarães (PT-CE) está praticamente certo como líder do Governo na Câmara.

Uma Esplanada com Camilo e Izolda é improvável porque seriam 3 cargos relevantes para políticos do Ceará, considerando que Guimarães terá protagonismo no Congresso. Pesa a favor da governadora o fato de ser mulher e ter governado um Estado referência em bons resultados educacionais. A representação feminina em ministérios relevantes é cobrada de Lula.