A campanha de imunização contra a influenza começa nesta segunda-feira (18) no Rio Grande do Norte. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesap/RN), o Ministério da Saúde encaminhou mais de 360 mil doses neste primeiro lote para atender aos grupos prioritários. Entre eles, estão crianças de 6 meses a menores de 6 anos, trabalhadores da saúde e gestantes.

O início da vacinação no Rio Grande do Norte começa uma semana antes da data sugerida pelo Ministério da Saúde, que é 25 de março, como o marco oficial de combate à influenza para as Regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Laiane Graziela, esclarece que a decisão foi pactuada Câmara Técnica da Vacinação devido ao período de maior circulação dos vírus.

A vacina utilizada na campanha é a trivalente, que protege contra os principais vírus da influenza em circulação no Brasil e pode ser aplicada em conjunto com outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação. Em 2023, foram aplicadas cerca de 961 mil doses da vacina contra a influenza no RN.

Um aplicativo desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-graduação em Tecnologia da Informação (PPgTI), do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), está modernizando e facilitando o acompanhamento oncológico de pacientes do hospital da Liga Contra o Câncer.

A solução, especializada no contexto do tratamento quimioterápico, já foi registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O aplicativo é fruto de um estudo feito em conjunto pelo mestrando Mike Job Santos Pereira da Silva, do PPgTI, e por Alessandra Navarro, aluna do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Potiguar (UnP), e também contou com o apoio do Escritório de inovação da LIGA.

Segundo a professora Anna Giselle Ribeiro, docente do IMD e orientadora do mestrando do PPgTI, a solução auxilia pacientes ao permitir acesso a informações importantes sobre seus tratamentos oncológicos.

“Desenvolvemos um chatbot que tem como objetivo acompanhar pacientes de quimioterapia, tirando dúvidas e registrando os efeitos colaterais das medicações usadas no tratamento. Assim, o aplicativo acompanha pacientes e esclarece melhor os efeitos dos medicamentos em cada caso”, explica Ribeiro.

Além da transparência e de sanar possíveis dúvidas dos pacientes, o aplicativo também oferece auxílio para profissionais de Saúde, já que informa automaticamente a ocorrência de efeitos colaterais, evitando possíveis imprecisões quanto ao real estado dos usuários.

A expectativa da Liga Contra o Câncer é que o app preencha uma lacuna importante na comunicação entre pacientes e equipe médica e sirva de solução digital para o ambiente hospitalar.

Fonte: Assessoria

 

 

A campanha de imunização contra a influenza, que tradicionalmente iniciava no mês de maio, foi antecipada em 2024. O Rio Grande do Norte vai começar o trabalho de vacinação dos grupos prioritários no próximo dia 18 de março, com mais de 360 mil doses disponíveis neste primeiro lote para atender aos grupos prioritários.

Os imunizantes já chegaram ao RN e começam a ser distribuídos pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) às seis unidades regionais no interior, onde os municípios recolhem seus lotes, a partir desta sexta-feira (8). A previsão é de que até o próximo dia 15, todas as 167 cidades potiguares estejam com suas vacinas estocadas e prontas para aplicação.

O RN vai antecipar em uma semana a data sugerida pelo Ministério da Saúde, que é 25 de março, como o marco oficial de início da Estratégia de Vacinação contra a Influenza para as Regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. “Foi pactuado na Câmara Técnica da Vacinação a antecipação da campanha de Influenza 2024 tendo em vista que estamos vivenciando um período de maior circulação dos vírus, e a vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a influenza, possuindo a capacidade de promover imunidade reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos”, destacou a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Laiane Graziela.

Das 1.235.119 vacinas contra a dengue distribuídas a municípios selecionados pelo Ministério da Saúde, apenas 182.204 foram aplicadas em crianças e adolescentes que fazem parte do público-alvo definido pela pasta. A quantidade de doses aplicadas equivale a 14,75% do total distribuído.

Os dados foram coletados desde o início da vacinação, em 9 de fevereiro, até o último sábado (2). Ao todo, 521 municípios foram selecionados pelo governo federal para receber as vacinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo o ministério, são consideradas endêmicas para dengue.

Pioneiro na vacinação contra a dengue, o Distrito Federal (DF) informou, na semana passada, que, quase 20 dias após o início da distribuição das doses, apenas 32% das crianças de 10 e 11 anos haviam sido imunizadas. Das 71.708 doses recebidas do ministério, ainda havia cerca de 48 mil disponíveis para aplicação em todos os 67 pontos de vacinação do DF

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou neste sábado (2) que escolas do país vão receber uma ação de vacinação contra diferentes doenças. A medida do governo federal está prevista para a segunda quinzena deste mês de março, conforme a ministra.

“Estamos organizando uma ação pelo programa Saúde nas Escolas, que é uma ação conjunta do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação”, disse.

“É um programa muito apoiado, de grande apreço, pelo nosso presidente Lula. A vacinação vai ocorrer, prevista para a segunda quinzena de março. É de todas as vacinas”, completou.

No mesmo evento, a ministra defendeu uma união de esforços para combater a dengue no Brasil. Questionada se haveria planos de ampliar o público-alvo da vacinação contra essa doença, Nísia argumentou que a quantidade de imunizantes ainda é reduzida.

Folha de S.Paulo

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou ao Governo do Estado que garanta as condições adequadas para a regular execução da obra de reforma, recuperação e ampliação do Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia, em Mossoró. O trabalho está paralisado desde o dia 24 de janeiro deste ano. A orientação consta em recomendação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (29) e define prazo de 15 dias para reposta.

No documento, o MPRN orienta que o Estado adote medidas administrativas necessárias para assegurar a retomada das obras até a sua conclusão, cumprindo cronograma previamente estabelecido. Segundo apurou o órgão ministerial, a obra está paralisada devido a atrasos e/ou falta de repasses financeiros à empresa responsável pela empreitada. Atualmente, tramita na 1ª Promotoria de Justiça de Mossoró um procedimento administrativo para acompanhar o Plano de Transferência do Tarcísio Maia para o Hospital Regional da Polícia Militar e o Hospital da Mulher, todos em Mossoró.

As obras de reforma e ampliação do Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia foram divididas em quatro convênios, firmados através de Contratos de Repasse com a Caixa Econômica Federal (CEF), totalizando o valor de R$ 9.683.150,00. Os recursos se destinam à reforma e ampliação do Setor de Nutrição e Dietética; à reforma do Setor de Urgência e Emergência; à reforma do Centro Cirúrgico, Central de Materiais Esterilizados e Lavanderia; à reforma do Setor de Pediatria e à construção do Necrotério. A ordem de serviço da respectiva obra foi expedida em agosto de 2023, mas até o momento, apenas a execução da reforma e ampliação do Setor de Nutrição e Dietética e a construção do Necrotério foram iniciadas.

O Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia é a unidade hospitalar de referência para atendimento de urgência e emergência de Mossoró e de mais de 80 municípios que integram a Região Oeste do Estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, a necessidade de as obras da referida unidade hospitalar seguirem o cronograma de execução dos serviços sem eventuais paralisações, a fim de evitar possíveis fragilidades no plano de transferências dos serviços prestados para os outros hospitais.

19
fev

Brasil ultrapassa 650 mil casos de dengue

Postado às 19:37 Hs

Os casos de dengue no Brasil já chegam a 653.656. Os dados são do painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde e foram divulgados na tarde desta segunda-feira (19). São 321,9 casos por grupo de 100 mil habitantes. Segundo os dados, foram 94 mortes em decorrência da doença e 438 óbitos estão em investigação. De acordo com o Ministério da Saúde, as mulheres respondem pela maioria das infecções (55%), enquanto os homens registram 45%.

A faixa etária dos 30 aos 39 segue na liderança de casos de dengue, segundo os dados, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e pelo grupo de 50 a 59 anos.

O DF registra, atualmente, o maior coeficiente de incidência (2.405,6 casos por 100 mi habitantes), seguido por Minas Gerais (936,1), Acre (622,4), Paraná (512,6) e Goiás (487,6). Em número de casos absolutos, Minas Gerais aparece em primeiro lugar com 192.258 registros. Em seguida estão São Paulo (90.408), Distrito Federal (67.768), Paraná (58.660) e Rio de Janeiro (41.435).

Gazeta Brasil

Homem com dengue recebe atendimento em hospital de campanha em Ceilândia, no Distrito Federal | Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

O Brasil alcançou 512.353 casos prováveis de dengue, de acordo com os dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (12). Apenas neste ano, 75 mortes foram confirmadas pela doença e outras 350 estão em investigação.

O número de casos quadruplicou em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 128.842 casos prováveis de dengue.

O estado de Minas Gerais é o estado com o maior número de casos, com cerca de 171 mil registros. Na sequência, estão São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403), Paraná (55.532), Rio de Janeiro (39.315), Goiás (31.809), Espírito Santo (14.107) e Santa Catarina (12.470).

Vacinação contra a dengue

Neste mês, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de vacinas contra a dengue para municípios que atendem os critérios definidos pela Saúde em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

A imunização com a Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, começará pelas crianças de 10 a 11 anos, mas assim que novos lotes foram entregues pelo laboratório fabricante, a faixa etária vai avançar progressivamente. Essa é a faixa etária com maior índice de hospitalização por dengue dentro do público-alvo da vacina, de 10 a 14 anos.

521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS). As cidades da lista compõem 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.

O lote inicial, com 712 mil doses, será enviado para 315 municípios nas unidades da federação abaixo:

  • Distrito Federal
  • Goiás
  • Bahia
  • Acre
  • Paraíba
  • Rio Grande do Norte
  • Mato Grosso do Sul
  • Amazonas
  • São Paulo
  • Maranhão

CNN Brasil

11
fev

Dicas de Carnaval…

Postado às 17:15 Hs

O consumo abusivo de álcool e de alimentos gordurosos pode provocar o aumento de casos de diarreias e intoxicações alimentares durante o carnaval. A orientação do Ministério da Saúde é para que as pessoas se hidratem antes, durante e após a folia.

A dica é beber água, água de coco ou sucos de frutas. Alimentos leves como frutas e legumes também são recomendados – de preferência, que não sejam consumidos no meio da rua, em carrocinhas. Outra recomendação é carregar barras de cereais.

Sorvetes de frutas, de acordo com a pasta, também são uma boa opção. Deve-se evitar o consumo de carnes mal passadas ou cruas, como o carpaccio e as comidas japonesas. Esse tipo de alimento, associado ao calor, aumenta o risco de intoxicação alimentar.

 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quinta-feira (1) o lançamento de um Centro de Operações de Emergência para controle da epidemia de dengue no Brasil. Durante reunião tripartite na sede da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), e Brasília, Nísia fez um chamamento pedindo mobilização nacional por parte de estados e municípios.

“Quero fazer aqui um chamamento público para a união de todo o país neste momento. para proteger nossa população e para prevenir, uma vez que sabemos que a maior parte dos focos [do Aedes aegypti], mais de 75%, se encontra nas casas”, disse. “Apenas com essa união podemos avançar no sentido de estarmos protegendo nossa população desse quadro de dengue e, possivelmente, de outras arboviroses.”

Na abertura da reunião, a ministra voltou a dizer que a vacinação contra a dengue não pode ser vista como solução para a epidemia por conta da limitação de doses da Qdenga cedidas pelo laboratório fabricante. Outro ponto crítico da imunização destacado por Nísia é a não-indicação do imunizante para idosos, grupo mais acometido por formas graves da dengue.

O Brasil registrou, nas primeiras três semanas epidemiológicas deste ano, 120.874 casos de dengue, o que representa um aumento de 170% em relação aos 44.752 casos registrados no mesmo período do ano passado. O país já tem também 12 mortes suspeitas por dengue só em 2024.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o maior número de casos está em Minas Gerais, que é responsável por 34.198 notificações da doença. Na sequência estão São Paulo (20.773), Paraná (16.608) e Distrito Federal (15.542).

O Distrito Federal e Minas Gerais chegaram a decretar situação de emergência pelo aumento no número de casos de dengue e chikungunya nas primeiras semanas do ano.

O Ministério da Saúde afirmou que, desde o ano passado, estados e municípios estão em constante monitoramento e alerta quanto ao cenário epidemiológico do Brasil, coordenando uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses, unindo esforços e trabalhando pela conscientização sobre medidas de prevenção em todo o território nacional.

O governo federal também orienta que a população procure atendimento médico imediato em caso de sintomas como febre, dores nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceiras ou vermelhidão nos olhos. A dengue tem tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo país.

O Ministério da Defesa colocou militares do Exército à disposição do Ministério da Saúde nas ações de combate à dengue.

De acordo com o Ministério da Saúde, 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via SUS a partir de fevereiro. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.

CNN Brasil

Foto: ROGÉRIO VIDMANTAS/PREFEITURA DE DOURADOS via BBC

Dezenove municípios do Rio Grande do Norte vão receber doses do primeiro lote de vacinas contra a dengue no Brasil que serão ofertadas na rede pública. A divulgação dos municípios foi feito pelo Minsitério da Saúde nesta quinta-feira (25).

As cidades do RN que vão receber doses são:

Apodi
Areia Branca
Baraúna
Campo Grande
Caraúbas
Extremoz
Felipe Guerra
Governador Dix-Sept Rosado
Grossos
Janduís
Macaíba
Messias Targino
Mossoró
Natal
Parnamirim
São Gonçalo do Amarante
Serra do Mel
Tibau
Upanema

A vacinação tem previsão de começar no mês de fevereiro.O Brasil é o primeiro país no mundo a oferecer o imunizante na rede pública, mas enfrenta o desafio da baixa quantidade de doses. O Ministério da Saúde vai receber pouco mais de 6 milhões de doses — 5,2 milhões foram compradas do laboratório Takeda e 1,3 milhões foram doadas.

No entanto, o público vacinado contra a doença vai ser menor, já que são necessárias duas aplicações para a imunização completa em uma janela de três meses. O volume é por limitação na capacidade de produção.

Prioridades para vacinação

Pela baixa quantidade de doses, o governo teve de definir critérios de priorização:

  • O Ministério da Saúde definiu como prioridade a vacinação de pessoas de 10 a 14 anos por estarem entre o público com maior número de internações pela doença.
  • Foram incluídos os municípios de grande porte — que são aqueles com mais de 100 mil habitantes — e com classificação de alta transmissão de dengue do tipo 2.
  • Além disso, as cidades próximas a esses locais também foram incluídas no que o governo chama de “regiões de saúde”.

Com isso, vão receber a vacina 521 cidades contempladas que incluem 16 estados e o Distrito Federal. O número representa pouco mais de 10% do total de municípios no país — 5.570. Segundo o Ministério da Saúde, a imunização começa em fevereiro, mas não de maneira uniforme. Isso porque depende da disponibilização de doses. As primeiras unidades chegaram ao país no último fim de semana e a previsão é que o volume total de vacinas compradas sejam entregues até dezembro.

O Brasil atingiu a marca de 55.859 casos prováveis de dengue nas duas primeiras semanas de janeiro deste ano. Monitoramento do Ministério da Saúde aponta que o número de infecções corresponde a uma comparação de 27,5 casos a cada 100 mil habitantes. Além dos casos, foram registradas seis mortes pela doença no país. Na semana de análise mais recente, que vai dos dias 7 a 13 de janeiro, houve uma maior incidência de casos de dengue em quatro unidades da federação: Minas Gerais, Paraná, Acre e Distrito Federal. No caso de Minas, a Secretaria de Saúde aponta que, além dos 3.983 casos confirmados em 2024, outros 11.658 estão sendo investigados. Enquanto o DF estima 5.096 casos prováveis da doença – um aumento de 435% em relação a 2023. A alta de casos também é vista em cidades afetadas por chuvas, como o Rio de Janeiro. Um temporal no último fim de semana provocou a morte de 12 pessoas, enquanto uma segue desaparecida. O estado registra, em 16 dias de janeiro, quase o mesmo número de casos de dengue dos dois primeiros meses do ano passado: foram 4.446 notificações. Em 2023, foram 4.728 registros em oito semanas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta 3ª feira (16) a lei que determina a revisão anual dos valores de remuneração dos serviços prestados ao SUS (Sistema Único de Saúde).

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger do Nascimento Barbosa, afirmou que a nova regra permitirá que os gestores estaduais e municipais possam preparar o atendimento de saúde e estabelecer previsibilidade aos prestadores de serviços. “Isso representa termos, a partir de agora, a previsibilidade do ponto de vista de Orçamento no que diz respeito à atualização desses valores em relação à tabela. Assim como ocorre em outras políticas públicas, como o salário mínimo, que tem previsão e reajuste anual”, disse.

Os valores de remuneração para os serviços e para a cobertura assistencial serão definidos em dezembro de cada ano pelo Ministério da Saúde, com base em decisões do Conselho Nacional de Saúde. O índice de reajuste, no entanto, não foi especificado pela lei aprovada pelo Congresso em dezembro. Caberá ao governo definir qual será o parâmetro para o reajuste.

De acordo com Barbosa, a tabela do SUS está defasada desde 2013. Ao longo dos anos, só ajustes pontuais foram realizados.

Além de Lula e do secretário-executivo da Saúde, participaram também da reunião o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), os líderes do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), e representantes de entidades da saúde.

Poder 360

A Justiça de São Paulo anulou uma multa aplicada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por deixar de usar máscara durante a pandemia da Covid-19. Ele é alvo de uma série de processos no tribunal por descumprimento de regras sanitárias no estado, somando mais de R$ 1 milhão em pagamentos devidos.

A decisão, expedida nesta quinta-feira (11), atendeu a pedido apresentado pela defesa de Bolsonaro pela extinção da ação após a Fazenda de São Paulo cancelar os débitos do ex-presidente. Os advogados estenderam o pedido a outros casos similares que correm no TJ-SP, mas ainda não foram acolhidos. As informações são do O GLOBO.

A anulação foi possível após lei sancionada pelo governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que anistia multas aplicadas a quem tivesse descumprido medidas sanitárias durante a pandemia, publicada em novembro passado.

Entenda as multas

Ao todo, Bolsonaro soma R$ 936.839,70 em multas por não usar máscara de proteção em atos públicos em São Paulo. Os casos foram levados à Justiça pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) diante da não efetuação dos pagamentos.

Em junho passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) bloqueou R$ 164.860,38 nas contas do ex-presidente no âmbito de duas dessas ações. Todos os cinco processos tramitam na primeira instância e são referentes a momentos em que Bolsonaro foi flagrado ignorando os protocolos ao longo de 2021.

Já foram executados os bloqueios de R$ 88.938,96, no dia 12 de junho, e de R$ 75.921,42, no dia 13 de junho. Três ações instauradas no dia 11 de janeiro pedem que Bolsonaro pague R$ 370.008,00, R$ 55.501,20 e R$ 77.427,60 ao Estado de São Paulo. Há também um processo distribuído em 24 de abril, pedindo que o ex-presidente quite R$ 57.042,90; e outro, de 23 de maio, que cobra o pagamento de R$ 376.860,00.

Em um dos processos, em que foi aplicado o bloqueio de R$ 88,9 mil, a defesa de Bolsonaro chegou a pedir que a restrição fosse imposta a um imóvel do ex-presidente, alegando que a limitação na conta bancária “atingiu todas as suas reservas financeiras”. Os advogados argumentaram na ocasião que a decisão pelo bloqueio “abarcou verbas impenhoráveis”.

O GLOBO.

 

O Ministério da Saúde decidiu incorporar, nesta quinta-feira (21), a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a vacinação deve começar em fevereiro.

Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritárias. A incorporação do imunizante foi analisada e aprovada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

“O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS. E, até o início do ano, faremos a definição dos públicos alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, explicou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

 

Os riscos apresentados pelas mudanças climáticas no Brasil podem levar à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti e, em consequência, ao agravamento de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. O alerta é de levantamento na área da saúde feito pela plataforma AdaptaBrasil, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As projeções indicam também expansão da malária, leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral.

O trabalho levou em conta as temperaturas máxima e mínima, a umidade relativa do ar e a precipitação acumulada para associar a ocorrência do vetor, que são os mosquitos transmissores das diferentes doenças em análise. A AdaptaBrasil avalia também a vulnerabilidade e a exposição da população a esses vetores.

“Uma temperatura maior, com uma precipitação maior, pode levar a uma maior proliferação de diferentes mosquitos, insetos que são transmissores dessas doenças, conhecidas como arboviroses”, explicou à Agência Brasil o coordenador científico da plataforma, Jean Ometto. “Normalmente, a gente tem ocorrência maior de dengue e chikungunya no verão”, observou.

Os casos confirmados de covid-19 cresceram 1.904% desde outubro, considerando-se os casos registrados na primeira semana daquele mês e os computados na semana encerrada no último dia 9 de dezembro. Os dados são da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte.

Na primeira semana de outubro, o estado registrou 25 casos confirmados de covid-19. Ao longo das semanas seguintes, os números tiveram pouca variação, mas a quantidade de testes positivos mais que dobrou na segunda semana de novembro, em relação à primeira.

Desde então, os números não pararam de crescer, chegando a 501 casos registrados entre os dias 3 e 9 de dezembro. O número é 20 vezes maior que o registrado na primeira semana de outubro.

Entre o dia 10 de dezembro e esta sexta-feira (15), já foram registrados 407 casos. Porém, a semana só será concluída no próximo domingo (17).

Desde outubro até o início de dezembro, 13 pessoas morreram com a doença no estado. Os últimos dois óbitos foram registrados na semana entre 21 de novembro e 2 de dezembro.

Embora os números ainda estejam abaixo do registrado no auge da pandemia, quando o estado chegou a registrar mais de mil novos casos em um único dia, a situação chama atenção de gestores públicos e privados.

G1RN

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