Embora registre bons índices de aceitação popular, de acordo com as últimas pesquisas eleitorais, o deputado estadual Adjuto Dias (MDB) tem o seu nome vetado para disputar a prefeitura de Caicó pelo vice-governador Walter Alves, presidente estadual do MDB. A postura de Waltinho está sendo vista como um desrespeito, não só com a história do partido, como também ao eleitor “bacurau” de Caicó, a Capital do Seridó.

O fato é que Adjuto desponta como o único nome viável e com reais chances de unificar a oposição para enfrentar o atual prefeito da cidade de Caicó, Dr. Judas Tadeu (PSDB), ligado a Vivaldo Costa, adversário histórico do MDB em Caicó.

Se destacando por sua firme atuação em defesa dos assuntos relacionados a Caicó e ao Seridó, Adjuto Dias seria o nome natural do MDB para disputar o pleito municipal, caso não fosse a decisão de Walter Alves, que, segundo fontes locais, estaria lhe negando legenda, se prestando ao papel de ser a “pedra no sapato” do parlamentar, que é filho do prefeito de Natal, Álvaro dias.

Isso reacende divergências antigas entre Valter e Adjuto e todos os candidatos a deputado estadual do partido, que denunciaram episódios de discriminação e se sentiram prejudicados na última campanha, pois não receberam recursos do fundo partidário do MDB. Agravando a situação, Adjuto, que presidia o MDB em Caicó, foi substituído – sem qualquer motivo – por um filiado recente, sem história, nem tradição no partido. Esse fato expõe ainda mais o agravamento da discriminação e perseguição constante que Dias vem sendo vítima.

Com esse clima insuportável no MDB, Adjuto Dias deverá optar por outro rumo partidário, mudando de legenda. Aliados de Adjunto defendem a ideia de que ele já deveria ter “pego o boné” e saído de MDB, que no Rio Grande do Norte parece ser um partido que tem dono.

Fonte: Robson Pires