O porta-voz do Planalto, Alexandre Parola, confirmou há pouco o nome do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para assumir o Ministério das Relações Exteriores, em substituição ao também senador tucano José Serra que pediu demissão na semana passada alegando problemas de saúde. A posse de Aloysio Nunes será na próxima terça-feira, às 15h30, na mesma cerimônia em que o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) assumirá o Ministério da Justiça e Segurança Pública, no lugar de Alexandre de Moraes, que foi para o Supremo Tribunal Federal (STF). Temer e Nunes estiveram reunidos no Planalto por volta das 15 horas, quando o presidente Michel Temer formalizou o convite. O presidente preferiu deixar a posse para a semana que vem a fim de que a solenidade possa contar com a presença de deputados e senadores prestigiando os dois parlamentares.

O presidente Michel Temer quer indicar, amanhã, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para o Ministério das Relações Exteriores. Até o último dia 22, a pasta era comandada pelo senador José Serra (PSDB-SP), que pediu demissão alegando problemas de saúde.

Temer, porém, ainda não conversou pessoalmente com Aloysio, que passou o carnaval em Natal (RN) e chegou a Brasília na noite desta quarta-feira, dia 1º. No Palácio do Planalto, auxiliares do presidente afirmam que o senador tucano só não será ministro se não quiser.

Desde que Serra anunciou a saída do Itamaraty, Temer já se reuniu pelo menos duas vezes com o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB. A vaga no Ministério das Relações Exteriores é considerada um feudo do partido.

Aécio indicou Aloysio – hoje líder do governo no Senado –, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que disse não estar disposto a assumir a função, e o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que foi porta-voz no governo Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1999. Próximo de Serra, Amaral ajudou na formulação da política externa.

Posse

A intenção de Temer é anunciar o nome do chanceler nesta semana para que ele tome posse na próxima segunda-feira, ou no máximo na terça-feira, junto com o novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB). Aloysio já integrou a Comissão de Relações Exteriores do Senado.

No dia depois de Serra entregar sua carta de demissão a Temer, o líder do governo no Senado desconversou sobre um possível convite do presidente. “Só por que eu falo francês?”, brincou Aloysio, que morou durante 11 anos na França, na época da ditadura militar.

Se realmente for para o Ministério das Relações Exteriores, o tucano terá de desistir da disputa pela reeleição no Senado, em 2018, ou então sair do cargo, apenas um ano após assumir a pasta, para concorrer.

Cirurgia

Desde o final do ano passado, Serra vinha sofrendo com dores na coluna, o que levou o presidente Michel Temer a lhe recomendar que reduzisse o ritmo de trabalho à frente do Itamaraty. Em dezembro, o ministro submeteu-se a uma cirurgia, mas as dores continuaram. Serra deve se dedicar a um tratamento por quatro meses. Depois disso, vai voltar ao Senado, onde tem mandato até 2023.

Fonte: Blog do Magno Martins

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