05
out

ANPED é destaque

Postado às 18:00 Hs

Último dia do evento anual da Anped

Encontro trouxe editoras de todo o país para o evento

Foram mais de 30 editoras presentes nos stands do encontro, com títulos de diversas áreas da educação. Autores como Paulo Freire e Edgar Morin foram presença confirmada nas prateleiras, que trouxeram livros tradicionais e lançamentos feitos durante o evento, como o livro “Arte e Cultura na Infância”, lançado em memória de Antonia Fernanda Jalles, professora da UFRN, que faleceu em julho num acidente com um avião da empresa Noar em Recife.

Os congressistas aproveitaram a diversidade de temas para atualizar a estante. A educadora Maria de Jesus, do Ceará, está levando para casa cinco títulos “é difícil não comprar mais” confessa. Apesar de não ter muito tempo para circular nos stands devido a apresentação de trabalhos e palestras, a professora Dania Monteiro, do Espírito Santo, levou um dos lançamentos do congresso “Participei do evento nos últimos cinco anos e sempre encontro aqui o que preciso”.

A Editora Cortez, parceira da Anped em todas as edições, trouxe descontos especiais para os congressistas “nós temos a consciência de que quem está no evento já teve muitos outros gastos com passagem e hospedagem, então procuramos trazer todos os nossos títulos (470) num preço diferenciado do que ele encontra no mercado” afirma Elaine Nunes, diretora de marketing da editora que tem como filial no RN a Poty Livros. Só no stand da livraria, mais de 3.000 exemplares já foram vendidos.

04
out

Informativo

Postado às 12:26 Hs

Ato público exige resolução da morte de professora mineira

A demora nas investigações policiais sobre o sequestro e a trágica morte da professora mineira Marildes Marinho, na Bahia, provocou um ato público de repudio, nesta segunda-feira (03), nas dependências do Centro de Convenções de Natal durante a 34ª Reunião da ANPEd.

No encontro de educadores, a lembrança sobre o sequestro seguido de morte ocorrido no dia 19 de julho, em Itamarajú, interior da Bahia, foi destacado em ato de repudio organizado pelos professores, direção da ANPEd e organizadores do movimento “Indign-Ação”.

Na oportunidade, os integrantes da movimentação explicaram que desde aquela data, muito pouco foi apurado pela polícia, e que os seqüestradores da professora, que ministrava aulas no curso de formação de professores indígenas da Faculdade de Educação da UFMG, e que estava na Bahia a trabalho, ainda continuam impunes.

De acordo com a professora Dalila Andrade Oliveira, presidente da ANPEd, esse ato serviu para alertar a sociedade sobre o caso e pedir maior empenho da polícia no caso. “Foi um chamado de alerta. Um pedido de todos os professores e dos familiares de Marildes pela resolução deste crime”, ressaltou Oliveira.

O caso

Marildes Marinho, 57 anos, e o marido André Meurethe de Oliveira, 45, estavam em uma Pajero de cor prata de placa de Belo Horizonte. Eles foram abordados por bandidos que estavam em uma picape e obrigaram o casal a parar o carro ameaçando-os com armas. Dois dos bandidos, neste momento, passaram para o carro do casal.

Enquanto um dos ladrões ia roubando os pertences do casal, o outro ia dirigindo o veículo, que seguia a picape. Em uma curva, em um local conhecido como Toco Azul, o carro perdeu o controle e capotou três vezes. Após o acidente, a picape retornou e os bandidos fugiram. André pediu por socorro, mas quando a ambulância chegou Marildes já estava sem vida. A hipótese de assalto foi reforçada porque dentro da picape a polícia encontrou cartucho calibre 12.

Nesta segunda-feira (03), os organizadores informaram que esse ato público é maior, e que outras manifestações poderão ocorrer em breve para lembrar a morte da professora. “Também estamos organizando um dia especial para homenagear os nossos colegas que morreram em trabalho e que não tiveram suas mortes apuradas como mereciam. Será o dia da “Memória contra o Esquecimento”, explicou Dalila Oliveira.

Vida acadêmica

Marildes Marinho era doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas, com estágio de doutorado sanduíche no Institut National de Recherches Pedagogiques (Paris). Pós-doutora pela École des Hautes en Sciences Sociales (Paris), foi pesquisadora visitante no Centre for Language, Discours and Communication, do King’s College (Londres).

Graduada em Letras e mestre em Educação pela UFMG, era professora da FaE há 19 anos.

Maio 28
terça-feira
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