19
dez

O Grande icone da sanfona

Postado às 13:33 Hs

Pode perguntar a qualquer sanfoneiro, do mais experiente ao iniciante, o ídolo é sempre Dominguinhos. “Quando você escuta as músicas dele ou desiste de ser sanfoneiro ou tem mais vontade ainda de ser tocador”, diz o exuense Felipe Bruno, de 16 anos, estudante de sanfona há apenas um ano.

Mesma opinião tem o forrozeiro Targino Gondim, 18 discos no currículo e uma indicação ao Grammy com a música Esperando na janela. “Dominguinhos é o maior sanfoneiro do Brasil. Ele é um virtuoso não só tocando forró, mas em outros gêneros que ele domina, como valsa, jazz, choro…”, diz. Aos 70 anos, o músico de Garanhuns leva vida de viajante.

Por medo, há 30 anos não entra em um avião. “Já tomei remédio, mas não adiantou. Fui até no médico, mas essa coisa de mexer com a cabeça é muito complicada”, conta Dominguinhos, que também tem medo do mar e de florestas. “É um medo que se confunde com respeito”, diz. Na véspera do que seria o aniversário de 99 anos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos chegou no Exu para um show na praça do centro da cidade. Era mais uma parada de uma viagem que começou em São Paulo, onde mora, e seguiu por Brasília, Fortaleza e Natal. “É muito cansativo. Se eu andasse de avião, seria bem mais fácil”, admite.

A primeira vez em que o artista visitou a terra do Rei do Baião foi no centenário do Araripe, em 1968, acompanhando Luiz Gonzaga. “Ele fez uma música para a ocasião, chamada Meu Araripe, e viemos todos: eu, Gonzaguinha, Rosinha”, lembra. Naquele show, Gonzaga reclamou do comportamento dos seus conterrâneos. “Ele estava no auge, em grande forma tocando e cantando. Se naquela época Exu tinha uns 15 mil habitantes, somente uns 30 compareceram ao show na praça, de graça. Ele disse: ‘isso aqui é esquisito, nem eu agrado!”, lembra.

Apesar da má impressão inicial, o sanfoneiro aprendeu a amar Exu. No show que fez pelos 99 anos de Gonzaga, ele tocou, de improviso, uma música instrumental em homenagem ao município. “A música me vem muito fácil, não tenho dificuldade para compor. Mas, quando faço no improviso, esqueço tudo depois. Se gravar bem, senão, perco para sempre”, conta.

Em 2007, Dominguinhos recebeu o diagnóstico de um câncer nos pulmões. Desde então se trata no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e faz sessões de quimioterapia nas cidades por onde passa, a cada 20 dias.

Apesar dos efeitos colaterais do tratamento, não pensa em parar de viajar para tocar. “Desde que eu comecei que é assim. Parar de fazer isso… não vai ter mais o que fazer”.

Fonte:  Diário de Pernambuco

22
jun

Dominguinhos foi excluido

Postado às 12:44 Hs


A ausência do cantor Dominguinhos da grade de programação junina do Governo de Pernambuco parece que ainda vai dar muito o que falar.

Em nota enviada ontem (21) à imprensa, a Fundarpe contestou a informação de que Dominguinhos tinha sido excluído da programação, alegando que o próprio empresário do músico havia justificado que Dominguinhos estava com a agenda lotada e não poderia participar.

Mas ainda ontem em Petrolina, quando abriu os festejos da cidade durante a entrega de mais de 400 casas populares na Vila Esperança, o cantor disse que não era bem assim. Ele garantiu não ter sido procurado por ninguém do estado e não encontrou, até agora, explicação por ter ficado de fora do São João de Caruaru, no Agreste, um dos mais tradicionais do País.

A única coisa procedente entre o cantor e a nota enviada pela Fundarpe foi a filha de Dominguinhos, a qual participou da programação de Caruaru a seu pedido. Fica, então, a pergunta no ar: Quem tem razão nessa história toda?

12
fev

A Continuidade de Luiz Gonzaga…

Postado às 8:26 Hs

O cantor penambucano Dominguinhos está completando neste Sábado 70 anos de vida. José Domingos de Moraes, começou cedo sua caminhada artística. Aos 6 anos de idade, já tocava nas feiras de Garanhuns e na porta do Hotel Tavares Correia para turista vêr. Hoje Dominguinhos é a maior celebridade brasileira do forró, e cumpre direitinho o que foi determinado por Luiz Gonzaga.

Ou seja, levou adiante a bandeira do verdadeiro forró pé de serra. Dominguinhos chega aos 70 anos, munido de muita vontade de continuar com sua missão. Ainda se recuperando de velhos e recentes problemas de saúde, Dominguinhos hoje está sendo celebrado e lembrado por todos os brasileiros amantes da boa música. O blog rende também sua homenagem em nome de todos os seus leitores.

Salve Dominguinhos. Que você nos permita ainda por muitos anos, gozar de sua presença nos “aconchegos” dos grandes forrós e fuás pelo Brasil inteiro. Daqui nossa solidariedade pela sua recuperação e o nosso sinceros Parabéns!

08
fev

O Milagre de Santa Luzia

Postado às 20:09 Hs

Vencedor de Melhor Trilha Sonora no Festival de Cinema de Brasília de 2008 apresenta a diversidade cultural brasileira por meio da musicalidade da sanfona.
O Milagre de Santa Luzia é uma viagem pelo Brasil que toca sanfona conduzida por Dominguinhos, o mais importante sanfoneiro em atividade no país. Através de encontros regados a muita música e reunindo depoimentos – curiosos, divertidos, emocionantes e esclarecedores – dos principais sanfoneiros brasileiros, o filme dirigido pelo cineasta Sérgio Rozenblit faz um mapeamento cultural das diferentes regiões do país onde o instrumento se estabeleceu. Entre preciosos registros desses grandes artistas populares, estão os do poeta Patativa do Assaré e dos músicos Sivuca e Mário Zan, falecidos pouco tempo depois de suas entrevistas para o documentário.
Após ser exibido em diversos cinemas brasileiros por 17 semanas entre 2008 e 2009, O Milagre de Santa Luzia agora é lançado em DVD, com uma série de extras que se somam aos 105 minutos de duração do filme original. Nesses extras, diversas histórias sobre a sanfona contadas e tocadas pelos músicos, a arte e os mistérios dos afinadores do instrumento, o passo a passo da construção da sanfona em uma fábrica, uma homenagem ao sanfoneiro Geraldo Correia, entre outros conteúdos inéditos.
Em São Paulo, Dominguinhos se encontra com músicos jovens, como Gabriel Levy e Toninho Ferragutti, que imprimem à sanfona um caráter mais jazzístico. É também em São Paulo que acontece o encontro com o saudoso Mario Zan e com Oswaldinho do Acordeon. Juntos, os três interpretam Quarto centenário, de Mario Zan, o sanfoneiro que melhor traduz a cultura caipira paulista. Composições suas, como Chalana e Um homem não deve chorar, ultrapassaram as fronteiras brasileiras e foram gravadas em diversas línguas. É reconhecido como o maior solista de festas juninas de todos os tempos, autor de inúmeras quadrilhas, como Festa na roça e Pula a fogueira.
De volta ao Nordeste, Dominguinhos encontra Raimundo Campos, produtor musical de Recife, com quem gravou sua inédita e comovente interpretação de Triste partida (de Patativa do Assaré). Em João Pessoa, na Paraíba, se dá a conversa com Sivuca, que declara, emocionado, “[a sanfona] representa 67 anos de convivência, de paz e harmonia com a música”.
Fonte: Ronaldo César
03
fev

Dominguinhos já está em casa…

Postado às 8:22 Hs

Confirmando as previsões médicas, o cantor e compositor Dominguinhos já repousa em seu apartamento, em São Paulo, após ter recebido alta hospitalar por volta de meio-dia desta quarta-feira (2). O músico, que sofreu um princípio de infarto no último sábado (29) e passou por um cateterismo e uma angioplastia de urgência, estava internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista.

De acordo com a ex-esposa de Dominguinhos, Guadalupe Mendonça, que todo tempo esteve acompanhando a recuperação do cantor, a recomendação dos médicos é de que haja repouso absoluto agora. “A decisão o contraria um pouco, já que ele é muito inquieto, mas é uma medida necessária. Ele terá que evitar falar e, pelo menos por uma semana, descansar completamente”, contou. Segundo ela, os médicos continuarão acompanhando Dominguinhos por alguns dias.

Guadalupe disse ainda que, por telefone, o cantor afirmou estar se sentindo bem e destacou ter “uma vontade de viver muito grande”.

Fonte: Roberto Almeida

31
jan

Dominguinhos continua internado…

Postado às 17:44 Hs

O músico garanhuense Dominguinhos teve um princípio de infarto neste sábado (29) e precisou ser submetido a um cateterismo e a uma angioplastia.
Os procedimentos foram realizados no Hospital Albert Eintein, em São Paulo, onde o artista encontra-se internado no momento.
Segundo sua ex-esposa, Guadalupe Mendonça, Dominguinhos passou mal no sábado à tarde e foi levado ao hospital, onde foi detectado o princípio de infarto e feita a cirurgia de forma emergencial.
Segundo Guadalupe, Dominguinhos já saiu da UTI. Em conversa ao telefone neste domingo (30), o músico pareceu estar bem, informou Guadalupe. “Pelo que ele me falou, em dois dias ele deve ter alta do hospital”.
Fonte: Ronaldo César
16
dez

Falando de MPB

Postado às 8:16 Hs

Um dos reis das festas que animam o sertão nordestino, Dominguinhos foi o convidado do arraial armado por Gilberto Gil em setembro de 2010 no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro (RJ), para a gravação ao vivo do show Fé na Festa, até então apresentado somente no Nordeste e na Europa. Dominguinhos se uniu a Gil em Lamento Sertanejo, em Um Riacho, um Caminho – parceria de Gil e Dominguinhos, novidade de roteiro que entrelaça as músicas do belo disco de estúdio com sucessos de Luiz Gonzaga (1912 – 1989) – e no medley que agrega Respeita Januário, O Xote das Meninas e Eu Só Quero um Xodó.
Dirigido por Andrucha Waddington, o registro do show está sendo editado neste mês de dezembro nos formatos de CD e DVD, numa parceria do selo de Gil, Geléia Geral, com a gravadora Universal Music. Além de exibir o encontro de Gil com Carmélia Alves (cantora eleita a Rainha do Baião nos anos 50, a quem o compositor dedica o show), o DVD Fé na Festa ao Vivo reúne 21 músicas em 17 números. Nos extras, há mais três músicas (Asa Branca, Maria Minha e Esperando na Janela) e uma conversa de Gil com Dominguinhos. Eis o repertório de CD e DVD Fé na Festa ao Vivo:
1. Fé na Festa (Gilberto Gil)
2. Dança da Moda (Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
3. Assim, Sim (Gilberto Gil)
4. Estrela Azul do Céu (Gilberto Gil)
5. Oia Eu Aqui de Novo (Antônio Barros Silva)
6. Baião da Penha (David Nasser e Guio de Moraes)
7. Qui Nem Jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) / Expresso 2222 (Gilberto Gil)
8. Respeita Januário (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) / O Xote das Meninas (Luiz Gonzaga e Zé Dantas) / Eu Só Quero um Xodó (Dominguinhos e Anastácia)
9. Lamento Sertanejo (Gilberto Gil e Dominguinhos)
10. Um Riacho, Um Caminho (Gilberto Gil e Dominguinhos)
11. Juazeiro (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
12. Baião (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) / De Onde Vem o Baião (Gilberto Gil)
13. Aprendi com o Rei (João Silva)
14. O Livre-Atirador e a Pegadora (Gilberto Gil)
15. O Casamento da Raposa (Gérson Filho)
16. Olha pro Céu (Luiz Gonzaga e José Fernandes)
17. Madalena (Isidoro – Adaptação: Gilberto Gil)

Dominguinhos é o ganhador da 30ª edição do Prêmio Shell de Música. O artista foi escolhido pelo júri formado pelos jornalistas Antônio Carlos Miguel e Marcus Preto, o músico Edu Krieger, o produtor musical Alê Siqueira, a cantora Mariana Aydar e o produtor cultural Pedro Seiler. A entrega do prêmio será realizada em um show no Rio, ainda sem data confirmada.

A carreira de Dominguinhos, iniciada quando ainda tinha nove anos de idade, hoje acumula mais de meio século de estrada recheada de grandes composições, como “De Volta pro Aconchego”, “Gostoso Demais” e “Tenho Sede”.
Diante de tanto sucesso, o cantor ganhou o mundo: a clássica “Eu Só Quero um Xodó”, de 1973, já foi gravada em diversas línguas. Por seu talento, já recebeu também o Grammy Latino de Melhor Disco Regional, com “Chegando de Mansinho”.
Dominguinhos é um dos mais marcantes nomes do forró. O gênero completou sessenta anos em 2010 e ficou consagrado com Luiz Gonzaga, que apresentou Dominguinhos como seu herdeiro artístico. Pernambucano de Garanhuns, Dominguinhos toca com maestria a sanfona, instrumento símbolo deste ritmo tipicamente brasileiro.
Ao longo de 30 edições, a escolha do vencedor do prêmio foi feita no mesmo modelo — um júri composto por personalidades ligadas à música se reúne e, com base no regulamento, escolhem o vencedor. O artista é homenageado com um show comemorativo, que reúne músicos e outros nomes do cenário artístico, além de receber um troféu desenhado pelo joalheiro Caio Mourão e um prêmio de R$ 15 mil.
Maio 5
domingo
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