Foto: Gustavo Rampini

O PSDB anunciou na tarde desta quarta-feira, 30, que o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, será o novo presidente nacional do partido. Ele substituirá o deputado federal Bruno Araújo (PE), que assumiu em 2019 e seguirá no cargo até fevereiro de 2023.

Foi Araújo quem assinou o anúncio do novo presidente, divulgado pelas redes sociais do partido. “No dia 2 de fevereiro do próximo ano, quinta-feira, com a posse do novo Congresso, iniciaremos os trabalhos da nova Executiva Nacional do PSDB. A presidência do partido será transmitida ao governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite”, diz a mensagem.

“Na próxima semana daremos início ao compartilhamento de decisões para o planejamento da futura gestão. Nesse período construiremos uma representação coletiva para a próxima Executiva”, completou.

Leite despontou como principal liderança tucana ao se tornar o primeiro governador a ser eleito duas vezes seguidas no Rio Grande do Sul. Ele será o filiado ao partido que governará o maior número de eleitores — o PSDB também venceu com Raquel Lyra em Pernambuco e Eduardo Riedel no Mato Grosso do Sul, mas perdeu o estado de São Paulo pela primeira vez em 28 anos.

Veja

Em reunião na última quarta, o PSDB decidiu entregar a Eduardo Leite (RS) a presidência da sigla. O gaúcho ficou de dar uma resposta até o fim de semana, mas Bruno Araújo, o atual comandante do partido, concordou com os demais presentes que a troca de bastão deve ser acelerada – Araújo só deixaria a presidência em maio.

Segundo Tasso Jereissati, a nova geração do PSDB, formada também por Raquel Lyra (PE) e Pedro Cunha Lima (PB), deverá ocupar também a executiva do partido e ditar as novas diretrizes do partido. Tasso diz que primeiro é hora de mudar a cara, depois se discute eventual mudança de nome do PSDB.

Blog do Magno

No dia marcado para a transmissão do cargo ao vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), o governador João Doria (PSDB) pode anunciar sua desistência da eleição à Presidência da República. Ele estaria decidido a abandonar a disputa e continuar no Palácio dos Bandeirantes até o final do mandato, sem concorrer à reeleição.

De acordo com a Folha, ele já teria comunicado essa decisão, o que irritou seus auxiliares mais próximos, em especial o vice Rodrigo Garcia, que esperava assumir o governo do estado. Agora esse cogita deixar a função de gerente de governo e até desistir da disputa estadual, a qual, neste momento, Doria descarta.

O desempenho fraco na última pesquisa Datafolha e o apoio de uma ala do partido à pretensão de  de virar a mesa das prévias tucanas e ser escolhido candidato ao Planalto estariam motivando o governador de São Paulo a abrir mão da disputa presidencial. Leite renunciou ao governo do Rio Grande do Sul, anunciou que permanece no PSDB e disse que se vê em condições de ser candidato ao Planato.

Em jantar de empresários em sua homenagem, na noite desta quarta (30), ao falar sobre a coligação apalavrada do PSDB com União Brasil e MDB, além da federação com o Cidadania, Doria afirmou que não precisa necessariamente ser o candidato. Ele citou os nomes de Moro e Tebet.

“Não é preciso ter a prerrogativa do eu, a prerrogativa é o Brasil, são os brasileiros. Temos que ter grandeza de alma”, disse. “Essa grandeza exige desprendimento, exige a capacidade de enxergar adiante”.

Folha de S. Paulo

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