Com Flávio Dino favorito para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), aliados de Lula vivem uma “guerra” nos bastidores pela vaga de titular no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O MJ é uma das pastas mais importantes do governo e, sob seu guarda-chuva está, por exemplo, a Polícia Federal. Se Lula confirmar Dino no STF, nomes como Augusto de Arruda Botelho (secretário de Justiça), Marco Aurélio Carvalho (advogado) e Jorge Messias (AGU) despontam como cotados para assumir o MJ – mas não sem disputa. O favorito do PT, hoje, seria Messias – que, inclusive, é o nome favorito do partido para o STF.

Botelho é do PSB. Logo, a argumentação seria a de que sua escolha representaria uma continuidade da gestão Flavio Dino. E Carvalho é um dos nomes mais próximos do presidente Lula como conselheiro jurídico. Ele coordena o grupo prerrogativas.

A expectativa do entorno de Lula é a de que ele defina o futuro da vaga de Rosa Weber junto com a escolha do novo PGR, quando voltar de viagem dos EUA.

Com apenas um senador eleito em 2022, o maranhense Flávio Dino, afastado para assumir o Ministério da Justiça, o PSB definhou na Casa Alta, perdendo força, voz e influência. Numa ação desesperada, para crescer a sua bancada, aceitou a filiação de três novos senadores, mas sem o menor critério, a ponto de filiar o senador Chico Rodrigues, ex-União Brasil de Roraima, flagrado com dinheiro na cueca numa ação da Polícia Federal no ano passado. Em outubro de 2020, Rodrigues, que ocupava a função de vice-líder da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Senado, foi alvo de operação da PF, em Boa Vista. A investigação, sob sigilo, apurou desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia de Covid-19 oriundos de emendas parlamentares. Foram encontrados R$ 30 mil dentro da cueca de Rodrigues durante a abordagem. Ao todo, os valores descobertos na casa do senador chegariam a R$ 100 mil. Na operação, a PF também encontrou o que parecia ser uma pepita de ouro. Somente dias após a operação o parlamentar informou que o dinheiro encontrado pela PF era para pagar empregados.

Ao longo desta semana, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) jantou com alguns senadores e adiantou nomes já escolhidos para os ministérios.

O ex-governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino (PSB-MA) foi apontado para assumir o Ministério da Justiça, anteriormente ele era indicado para uma das vagas do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o UOL, a escolha de Dino é certa e ele já tem cumprido agenda de ministro, o que inclui reuniões cotidianas com secretários estaduais de Segurança Pública.

Dino é formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e atuou como juiz federal concursado por 12 anos. Durante o período em que atuou como juiz, ele também exerceu cargos como presidente da Associação Nacional de Juízes Federais (Ajufe) e secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em 2006 ele deixou o Direito e entrou para a política filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), conseguindo se eleger como deputado federal entre 2007 e 2010, e se tornando governador do Maranhão em 2014, se reelegendo em 2018.

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