As mãos da africana Garba Salamatou são uma das responsáveis por transformar o imaginário popular de Luís da Câmara Cascudo em bonecos, livros de pano, miniaturas e dedoches. Integrante do Complexo Penal João Chaves – localizado na zona Norte de Natal – desde 2011, a senhora que fala um português arrastado descobriu a confecção dos produtos no confinamento da ala feminina do complexo e desde então tem se dedicado à atividade. Atualmente no sistema semi-aberto, Garba e outras participantes do projeto puderam conferir o resultado do trabalho, na terça-feira (29), durante o lançamento oficial dos produtos confeccionados pelo “O imaginário de Câmara Cascudo: Lendas do folclore brasileiro”, no Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo. O lançamento marca o início da comercialização dos produtos. Desenvolvido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, através dos projetos de Responsabilidade Social e Negócios e de Economia Criativa, “O imaginário de Câmara Cascudo” reúne 65 mulheres em torno da produção artesanal de quatro tipologias de produtos