O candidato da oposição Maurício Macri, da coligação de centro-direita Mudemos, foi eleito neste domingo (22) presidente da Argentina. Com 99,17% das seções eleitorais apuradas, ele vencia com 51,40% dos votos, contra 48,60% do governista Daniel Scioli. “A Argentina já não será igual a partir desta noite”, disse Ernesto Sanz, presidente da União Cívica Radical (UCR) e aliado do partido conservador Proposta Republicana (PRO) de Macri, na aliança Cambiemos (Mudemos). “A democracia argentina recuperou o equilíbrio e, mais tarde, veremos se recuperou a alternância”. Essa eleição marcou o fim de 12 anos da era kirchnerista, marcadas por crescimento econômico, distribuição de renda e políticas de defesa dos direitos humanos – mas também pelo confronto com o Poder Judicial, a oposição e a imprensa nacional, os organismos financeiros internacionais e governos de países desenvolvidos – mas também países amigos, como o Uruguai.

As primeiras pesquisas de boca de urna deste domingo, anunciadas após o fechamento dos centros de votação na Argentina, apontam vitória do candidato opositor, Mauricio Macri, líder da aliança Mudemos. As pesquisas indicam a tendência, mas não divulgam o percentual de votos por causa da proibição eleitoral que vigora no país. Os percentuais só poer ser divulgados depois que saem os primeiros resultados oficiais provisórios.

Macri partia como favorito nas pesquisas contra Daniel Scioli, da governista Frente para a Vitória. Ambos foram os mais votados no primeiro turno, no dia 25 de outubro, quando Scioli venceu com 37% dos votos, três pontos a mais que Macri. Como nenhum alcançou os 45% do votos válidos, ou 40% mais dez pontos de diferença percentuais em relação ao segundo colocado, as eleições presidenciais não puderam ser definidas no primeiro turno.

No primeiro turno, Macri elegeu seu sucessor na prefeitura de Buenos Aires e conquistou as maiores províncias – inclusive Buenos Aires, governada há 28 anos pelos peronistas. Mas a aliança Cambiemos (Mudemos), que apoia a candidatura de Macri, vai ter de negociar com a oposição para governar. Os partidos da coligação governista Frente para a Vitória, de Scioli, têm maioria própria no Senado e é a primeira minoria na Câmara dos Deputados. “Macri, se for presidente, vai precisar do apoio do Partido Peronista. O novo presidente argentino – se assim for confirmado – presidiu também o clube de futebol Boca Juniors, antes de fundar o partido conservador Proposta Republicana (PRO), pelo qual foi eleito prefeito de Buenos Aires em 2007 e reeleito em 2011.(Portal IG)

O candidato governista de centro-direita à Casa Rosada, Daniel Scioli, vai disputar o segundo turno das eleições na Argentina com Mauricio Macri, apontam dados oficiais das votações realizadas neste domingo (25), segundo a Direção Nacional Eleitoral da Argentina. A segunda etapa das votações vai acontecer em 22 de novembro.

 

Em disputa acirrada, o candidato governista lidera com ligeira vantagem, com 95,37% das urnas apuradas. Scioli, apoiado pela presidente Cristina Kirchner, e tido como favorito pelas pesquisas, tem 36,66% dos votos.O prefeito de Buenos Aires e candidato pelo Pro, Mauricio Macri, tem 34,52% dos votos.

O advogado e deputado Sergio Massa, da Frente Renovador, está em terceiro lugar na contagem de votos.A atual presidente Cristina Kirchner deve entregar a presidência a seu sucessor em 10 de dezembro próximo, com uma aprovação de cerca de 50% a seu governo, de acordo com pesquisas recentes. (G1)

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