Por Daniel Carvalho / Folha

Para pressionar o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a admitir que é candidato à reeleição, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), um dos parlamentares que disputa o cargo, encaminhou ao comando da Casa uma “sugestão” para que a TV Câmara realize um debate ao vivo entre aqueles que desejam ocupar a presidência. “Venho, por meio desta, sugerir a realização de um debate através da TV Câmara, no mês de janeiro, entre os pré-candidatos à presidência da Câmara dos Deputados no ano de 2017/2018”, diz trecho do documento assinado por Rosso.

“Entendo que a realização de um debate ao vivo seria muito importante para o fortalecimento da democracia e para o fundamental acompanhamento do processo eleitoral por parte dos parlamentares e da sociedade brasileira”, finaliza o deputado, que já havia divulgado um vídeo em que já pressiona provoca o atual presidente da Câmara. “Fica nosso registro de que estrutura, pessoal, equipamentos e condições técnicas a TV Câmara tem. Agora, com a palavra, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia”, diz Rosso dentro do estúdio da TV Câmara.

 

CASO JURÍDICO – Maia tem relutado em admitir sua candidatura por causa de um imbróglio jurídico. O grupo de seus adversários — Jovair Arantes (PTB-GO), Rogério Rosso (PSD-DF) e André Figueiredo (PDT-CE) — questiona na Justiça a possibilidade de Rodrigo Maia tentar ser reconduzido, já que a Constituição veda reeleição ao comando da Casa dentro de uma mesma legislatura. Já Maia e seus aliados alegam que o texto constitucional não aborda mandatos-tampões, caso do atual presidente, que assumiu o cargo após disputa para suceder o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou em julho de 2016. Por causa do recesso, o Supremo não deve se manifestar antes da eleição, marcada para 2 de fevereiro. Para Maia, caso ele seja eleito, não haverá insegurança jurídica.

Via: Diário do Poder

 

A eleição para presidente da Câmara dos Deputados deve favorecer o governo Temer, independentemente do resultado. O presidente interino acompanha de perto a batalha entre o grupo do centrão e adversários. Os candidatos até agora com as maiores chances de vencer têm aval do governo: Rogério Rosso (PSD-DF) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas Jovair Arantes (PTB-GO) e candidatos do PMDB correm por fora.

O “centrão” (PTB, PRB, PSC, PSD, PR, SD, PEN, PHS, PROS, PSL e PTN) contabiliza 167 votos e foi o grupo que elegeu Eduardo Cunha.

Contra Cunha, PT, PDT, Rede, PCdoB e Psol têm 98 deputados. Para impedir a eleição de aliado de Cunha topam votar até no DEM de Maia.

Rodrigo Maia conta com apoio na antiga oposição. PPS, DEM, PSDB e PSB somam 120 votos, mas o PSB tem três pré-candidatos próprios.

Apesar de integrar o centrão, o PMDB, com 66 deputados, e o PP, com 47, serão os fieis da balança. Os partidos entrarão rachados na eleição.

 

 

Em almoço realizado hoje, líderes do “centrão” (PSD, PP, PR, PTB e outros partidos médios) decidiram que irão entrar em campo para tentar reduzir ao máximo o número de candidatos na disputa pela presidência da Câmara. A previsão é que ao haja ao menos 12 postulantes para suceder o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao comando da Casa na última quinta-feira (7). O vencedor deverá assumir um “mandato tampão” até fevereiro do ano que vem e será responsável por conduzir as principais propostas de interesse do Palácio do Planalto.

A ideia dos líderes do ‘centrão” é deixar o caminho aberto para o líder do PSD, Rogério Rosso (PSD-DF), que conta com o apoio do governo e de Cunha. Rosso oficializou nesta segunda-feira seu nome como candidato. “Fizemos algumas contas. Está difícil, mas vamos ver”, afirmou à reportagem o líder do PSD após deixar o encontro realizado na casa do líder do PTB, Jovair Arantes (GO).

“A ideia é trabalhar pela retirada das candidaturas nas próximas horas. Se acontecer, dá até para ganhar no primeiro turno. Mas está difícil convencer os candidatos porque vai ser oferecido o quê? Não tem nem comissão nem cargos para oferecer agora”, ponderou o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. Nas contas de integrantes do centrão, caso haja desistência de alguns dos candidatos, o grupo poderá reunir cerca de 200 votos dos 513 possíveis.  No encontro, os integrantes do centrão também defenderam que a sessão da disputa pela presidência da Câmara seja realizada a partir das 11h e não às 19h, desta quarta-feira, 13, como foi acordado no final de semana. A mudança do horário deve ser discutida na reunião de líderes prevista para ocorrer na tarde desta segunda-feira. O receio dos líderes é que com a possibilidade de haver um segundo turno, a disputa entre madrugada a dentro.

Considerados favoritos na acirrada disputa pela presidência da Câmara, os deputados Rogério Rosso (PSD-DF) e Rodrigo Maia (DEM-RJ) ainda não se lançaram oficialmente na corrida pela sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Antes de expor as candidaturas nos carpetes verdes da Câmara, os dois parlamentares da base aliada de Michel Temer travam, nos bastidores, uma intensa batalha por votos e pelo apoio oficial do Palácio do Planalto.

A corrida pela presidência, que estava limitada a conversas de bastidores nas últimas semanas, foi deflagrada oficialmente quando Cunha renunciou ao comando da casa legislativa na última quinta-feira (7). Como enxadristas, Rosso e Maia aguardam o momento certo para se movimentar oficialmente na disputa eleitoral. A precaução para entrar na concorrida pelo comando da Câmara é uma tentativa de evitar o desgaste público antes de fecharem as alianças.

Líder do PSD na Câmara, Rosso é aliado próximo de Eduardo Cunha e um dos nomes mais influentes do chamado “Centrão”, bloco que reúne os partidos de centro-direita da Casa. O parlamentar do Distrito Federal presidiu, na Câmara, a comissão especial do impeachment que analisou o afastamento de Dilma Rousseff.

Fonte: G1

Por Gabriel Garcia

Com a renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara, os deputados Rogério Rosso (PSD-DF) e Rodrigo Maia (DEM-RJ) duelam pela sucessão do peemedebista. Ainda dependendo de acordo de líderes, a eleição deve acontecer na próxima terça-feira (12).

Cunha combinou com o Palácio do Planalto acordo em torno do nome de Rogério Rosso, que é seu aliado. O governo, por sua vez, acredita que o brasiliense dispõe de condição necessária para comandar a Câmara. Rosso ganhou a simpatia do novo governo após o processo de impeachment. Ele presidiu a comissão especial da Câmara.

Rodrigo Maia, em contrapartida, tenta aglutinar os desafetos de Eduardo Cunha. Ele acredita que conseguirá superar Rogério Rosso porque o peemedebista já emplacou o novo líder do governo, André Moura (PSC-SE).

Antes, no entanto, o Palácio do Planalto teme que o presidente em exercício Waldir Maranhão tente dificultar a eleição do novo presidente da Câmara. Maranhão, considerado um político inexpressivo, gostou das luzes fugazes da glória.

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