“Diante do novo aumento da taxa básica de juros, fica evidente que, sem auxílio efetivo da política fiscal, o ciclo de aperto monetário imporá elevados custos ao país em termos de financiamento de longo prazo, produção e geração de empregos”, diz a entidade.
Segundo a Firjan, o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, anunciado pelo governo, não será suficiente. “O cenário atual requer um ajuste fiscal verdadeiro, livre de artifícios contábeis e que efetivamente reduza a pressão exercida pelo consumo do governo sobre a demanda”.
A Firjan voltou a defender o ajuste “persistente” das contas públicas, “apoiado na adoção de um plano fiscal plurianual detalhado, transparente e de fácil acompanhamento pela sociedade”. A entidade afiança que somente assim, o país atingirá um patamar de crescimento elevado, com inflação sob controle.
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