A genética parece ter um papel mais importante na longevidade do que o estilo de vida. É o que sugere estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Envelhecimento da Escola de Medicina Albert Einstein, da Universidade Yeshiva de Nova York. Os autores observaram que judeus askenazis que viveram 95 anos ou mais não tinham hábitos e estilo de vida melhores do que os da população em geral.

Por exemplo, os homens do grupo consumiam um pouco mais bebida alcoólica e se exercitivam menos. No estudo publicado na edição on line da revista da Sociedade Americana de Geriatria, o pesquisador Nir Barzilai afirma que os centenários podem ter genes adicionais de longevidade que os ajudam a aliviar os efeitos nocivos de um estilo de vida pouco saudável. Os autores acompanharam 477 judeus askenazis _ oriundos da Europa central e oriental _ de 95 a 122 anos, sendo 75% mulheres.

Os askenazis são geneticamente mais uniformes do que outras populações e, por isso, foram selecionados para participar da pesquisa. Eles foram comparados com 3.164 pessoas nascidas no mesmo período. Apesar dos resultados, os cientistas dizem que não se deve confiar na genética e que o mais importante é cuidar da saúde.

Fonte: O Globo