A Operação Sinal Fechado, do Ministério Público, deu novo fôlego ao governo Rosalba Ciarlini (DEM), que teve um primeiro ano difícil. O desgaste do governo provocado pelas greves e as deficiências da gestão do DEM, que impulsionavam o crescimento da oposição, deram lugar a uma nova imagem da gestão: a idoneidade, pelo fato de a gestora ter cancelado o contrato do governo com a Inspar.

Enquanto a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e o ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), principais figuras de oposição, estão tendo seus atos questionados pelo MP, a governadora aproveita para pregar o discurso do equilíbrio, da ética e da honestidade.

Dessa forma, o jogo começa a ser revertido. A população, que já vinha atirando pedras na atual administração, agora está dividida quanto à postura que irá adotar diante do governo. Com o enfoque negativo voltado para seus opositores, Rosalba está com a faca e o queijo na mão para restabelecer sua popularidade diante do eleitorado potiguar.