# # Dilma dando ordens…

Toda a briga de Funasa, DNOCS, Sudene, essa sopa de letrinhas que forma a administração federal, é uma queda de braço para saber quem manda; os caciques regionais peemedebistas, que controlam boa parte da bancada governista, ou a presidente Dilma Rousseff, que tem a caneta que nomeia, demite e dá verbas, edita o Diário Oficial da União e goza hoje de amplo apoio do eleitorado. A bancada do PMDB não controla a caneta nem edita o Diário Oficial, mas pode causar um monte de problemas – por exemplo, aprovar projetos que criem novas despesas e multipliquem as dificuldades de Dilma para governar o país.

Quem ganha? Depende: os parlamentares do PMDB podem seguir a orientação de seus líderes, enfrentarem Dilma, tentar dominar totalmente o Governo e correr o risco de ficar a pão e água, caso a presidente vença a queda de braço; mas é preciso lembrar que Suas Excelências são vulneráveis a determinadas gentilezas que só o Governo pode proporcionar, e talvez a adesão à tese do enfrentamento não seja tão maciça assim. Nesse caso, o partido teria de aceitar o que o Governo lhe oferecesse. Conhecendo o partido, pode-se dizer que para seus integrantes um pouco é melhor do que nada. Além disso, mesmo com a fartura da mesa oficial, muita gente não degustou o que esperava. É um grupo que potencialmente pode apostar na mudança, confiante em apoderar-se de pelo menos uma parte do que era destinado aos favoritos de ontem.A briga é boa. E a decisão demora.

# # Operação Sal Grosso

De acordo com fontes do Poder Judiciário e Ministério Público, existe um impasse para a definição da data de divulgação da posição da Justiça sobre “Operação Sal Grosso”.Nos bastidores do Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins é dada como certa para os primeiros dias de fevereiro, a divulgação da sentenção do juiz da Terceira Vara Criminal de Mossoró, Claúdio Mendes Júnior, sobre a “Operação Sal Grosso”.

O processo que resultou da “Operação Sal Grosso”, que tramita na terceira Vara Criminal de Mossoró, estaria pronto, desde ano passado, para receber sentença do juiz Cláudio Mendes Júnior.O processo corre em segredo de justiça.

Realizada em 14 de novembro de 2007, a “Operação Sal Grosso” é a maior investigação já realizada na Câmara Municipal de Mossoró.Alguns defendem a divulgação do resultado antes do carnaval.
Todavia, existe quem advogue que se deixe para divulgar a sentença judicial depois da Festa de Momo pois assim não se perderia o impacto da notícia.

# # A Rosa nas ondas do Rádio

A partir deste sábado (28), o Governo do Estado coloca no ar a RN Rádio Web. A rádio virtual toca músicas de artistas potiguares e notícias sobre ações promovidas pelo Poder Executivo Estadual, além de transmitir eventos promovidos pelo Governo.

Durante essas transmissões, as rádios que tiverem interesse poderão acessar o endereço da RN Rádio Web e colocar no ar o áudio que estará sendo gerado, usufruindo do serviço de comunicação oferecido. Acesse http://rnradioweb.hd1.com.br/player.html e confira a programação.

# # Só dando despesa

Em 2011, ministros de Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer gastaram R$ 16,6 milhões com viagens em aviões da FAB, informa reportagem de Lúcio Vaz publicada na Folha deste domingo.Eles estavam em missões oficiais ou em deslocamentos para casa. A Folha teve acesso às planilhas de voo de todos os ministros, com dados inéditos sobre horário de partida, duração da viagem, custo da hora/voo, roteiros e datas.

O cruzamento de todos esses dados, que abrangem dez meses de exercício, revela que muitas aeronaves decolam em horários próximos, com o mesmo destino, cada uma com um ministro a bordo.

Não há um planejamento para evitar desperdício do dinheiro público e em muitos casos foi desrespeitada a orientação da presidente para que os voos fossem compartilhados por uma ou mais autoridade.A maior parte dos ministros vai para casa de jatinho nos finais de semana. Dos 16,6 milhões, R$ 5,5 milhões foram gastos neste tipo de trajeto. Nesses casos, o jatinho precisa fazer até quatro viagens (normalmente a aeronave leva o passageiro na quinta ou sexta e retorna para Brasília; depois, volta para buscá-lo na segunda).