O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso sob acusação de corrupção, usou o vínculo com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, atualmente sem partido) para tentar anular na Justiça a validade da investigação.

Na defesa apresentada em Goiás, seus advogados alegam que o caso, por envolver um parlamentar, deveria ter sido remetido ao Supremo Tribunal Federal e que, portanto, as provas obtidas por decisão judicial de primeira instância são ilegais.

O argumento de Cachoeira é semelhante ao de Demóstenes no próprio STF.A eventual anualação poderia inviabilizar a CPI no Congresso, amparada sobretudo em diálogos entre o grupo do empresário e políticos de diferentes partidos.

O início da CPI ainda depende da escolha do relator pelo PT, o que está previsto para acontecer nesta terça-feira.(Folha)