A cadeia da cajucultura desempenha um papel fundamental base da economia do Rio Grande do Norte. A castanha de caju é um dos principais itens das exportações potiguares há anos, contudo a atividade ainda guarda fortes resquícios de extrativismo. Além de pomares datarem de 50 anos atrás, muitos cajucultores não aplicam as técnicas corretas de manejo das árvores. Para reverter esse quadro, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do estado (Emparn), com o apoio do Sebrae no Rio Grande do Norte e Fundação Banco do Brasil, elaborou a cartilha ‘Cajueiro – Vivendo e Aprendendo’ .

A publicação foi lançada oficialmente nesta sexta-feira (18), no Espaço Empreendedor do Sebrae, instalado na Festa do Boi, evento promovido pela Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc). A ideia ajudar principalmente pequenos produtores a adotar tecnologias e ações que vão contribuir para o aumento da produção. A cartilha apresenta desde os primórdios da cajucultura até as modernas técnicas do plantio de clones mais produtivos. Além disso, ensina como tratar o cujueiro e aponta as principais doenças que assolam as plantações dessa frutífera, os clones mais adequados para cada região e a correção de acidez do solo.

“Vamos difundir conhecimento, com uma linguagem clara e de fácil entendimento por parte do produtor rural. Essa cartilha poderá transformar a realidade de muitos cajucultores do Rio Grande do Norte. O Sebrae se empenhará para que a publicação chegue o mais rápido possível a quem produz”, destaca o diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti.