A primeira coletiva à imprensa, realizada na manhã de hoje (07), do governador Robinson Faria tratou de uma das questões mais urgentes do Estado, que pede atenção máxima e faz parte dos pilares de sua plataforma de governo: a segurança pública e o combate à violência em todo o Rio Grande do Norte.

“Antes mesmo de assumir eu já tinha como prioridade a segurança. Já havia pedido à equipe de transição um plano emergencial, que agora vai ter ações permanentes dentro de um comitê gestor. Claro que sabemos que a realidade não vai mudar de um dia para o outro. Mas a diminuição dos índices de violência é uma prioridade absoluta nossa, até porque sabemos que a insegurança afeta várias cadeiras produtivas como, por exemplo, o turismo”, iniciou o governador.

Segurança pública no RN – Um Caos

“O RN está entre os piores indicadores do Brasil em termos de violência”, disse secretária

Indagada pelos jornalistas sobre as dificuldades de déficit no efetivo de policiais, civis e militares, bem como o sucateamento da estrutura do Estado, Kalina Leite não negou os problemas encontrados e reforçou o mesmo sentimento do governador Robinson Faria: “O Rio Grande do Norte está entre os piores indicadores do Brasil em termos de violência, temos déficit no efetivo, mas precisamos trabalhar com o que temos. Para isso, já estamos elaborando projetos e vendo convênios, como por exemplo, com a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp), até meados desse mês já deveremos ter um incremento de mais 50 viaturas”, adiantou a titular da pasta da Segurança.

Sobre as medidas emergenciais, que deverão fazer parte de uma estratégia permanente no combate à violência no Estado, o novo delegado Geral, Stênio Pimentel, informou à imprensa que a equipe está elaborando planos de otimização, como o fortalecimento dos distritos policiais e do setor de inteligência do Estado, este segundo com aprovação da Senasp e até mesmo a possibilidade de fusão de algumas delegacias, para que seja melhor aproveitado o efetivo e poder unir delegacias que têm mais demandas, com aquelas que apresentam baixa produção.