Do G1, em Brasília

Os deputados federais começam a analisar no plenário da Câmara, na manhã desta sexta-feira (15), se abrem ou não o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os parlamentares vão discutir e votar o relatório aprovado pela comissão especial do processo de afastamento da petista.

A votação que decidirá se o processo segue para o Senado está prevista para ocorrer na tarde de domingo (17). No sábado também haverá sessão.

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O relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) recomenda a continuidade do processo de impeachment da presidente. São necessários, no mínimo, 342 votos para que o relatório seja aprovado, e o processo siga para o Senado.

Renúncia 

Declarando-se “carta fora do baralho”, caso o impeachment passe no domingo, Dilma pode ter insinuado a possibilidade de renúncia. Mas, quando o presidente da Câmara deu seguimento ao processo, ela já ficará inelegível em caso de renúncia, segundo experiente ministro do Tribunal Superior Eleitora (TSE). Juristas acham que a inelegibilidade ficará configurada somente na abertura do processo no Senado. A informação é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.

Há dúvida por quanto tempo ela perderia os direitos políticos. Dilma também deverá ser enquadrada na Lei da Ficha Limpa. “Mesmo se renuncie entre a aprovação na Câmara e a instalação no Senado, Dilma pode perder direitos políticos”, aposta outro jurista. Advogado eleitoralista diz que a Justiça pode ser acionada para determinar a inelegibilidade de Dilma a partir do pedido na Câmara.