Ufersa: 11 anos de conquistas para o Semiárido brasileiro.

 

Dia 1º de agosto de 2016. Há exatos 11 anos, o Diário Oficial da União publicava a lei 11.155 de 29 de julho de 2005 que transformava a então Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM – em Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Essa data histórica, hoje é relembrada e comemorada por toda a comunidade acadêmica porque simbolizou um marco para o desenvolvimento do ensino superior no semiárido brasileiro.

Nesses 11 anos, muita coisa mudou e para melhor. A Ufersa saiu de 4 para 43 cursos de graduação; de 266 para mais de 1.200 servidores – entre professores e técnicos administrativos de educação; de 1.100 para mais de 10 mil alunos matriculados (presenciais e a distância); de 1 para 4 campi acadêmicos: Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros.

Saindo da graduação, a Universidade do Semiárido também deu um grande salto na pós-graduação. Em 2005, eram 2 programas, em 2016, esse número pulou para 18. Atualmente, a Ufersa conta com 12 programas de pós-graduação de mestrado acadêmico, 3 de mestrado profissional e 3 de doutorado. Os últimos programas implantados foram o de Cognição, o de Administração (convênio Profiap) e o de Ensino. Este último coordenado pelo Campus de Caraúbas em parceria com o IFRN e a UERN.

Com trabalho e esforço de toda a comunidade acadêmica, a Ufersa conquistou inúmeros prêmios. Nos últimos anos, a Universidade foi reconhecida nacionalmente com o Prêmio Jovem Cientista, Prêmio de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, Comenda Internacional por Campanha em Defesa das Abelhas, Prêmio Ideia de Sustentabilidade, Prêmio Fapern de Mulher Pesquisadora, Prêmio Santander de Universidade Solidária, entre tantos outros.

Mas de 2015 para 2016, o que mudou? Esse último ano da Ufersa consolidou propostas antigas e marcou a chegada de novos projetos e de grandes avanços.

A primeira grande conquista foi a implementação da Paridade para a escolha dos representantes superiores da Universidade. No último mês de abril, pela primeira vez na história da instituição, a comunidade acadêmica escolheu de forma paritária o novo reitor e vice e os novos diretores para os campi acadêmicos. Assim, prevaleceu a decisão da democracia.

Outro marco importante foi a chegada do tão sonhado curso de Medicina. Com autorização para funcionamento publicada em dezembro de 2015, a Ufersa se preparou para o início do curso nomeando e empossando professores, estruturando salas e laboratórios para as demandas iniciais e convocando a primeira turma para as atividades. No dia 18 de julho, ocorreu a aula inaugural para os 40 primeiros alunos. Por ano, a Universidade deve receber 80 novos estudantes só para Medicina.

E as conquistas não param por aí. De 2015 para 2016, a Ufersa viu o seu curso de Direito se destacar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e ficar no topo do ranking nacional com 85% de aprovação de seus alunos. Um feito inédito para estudantes, professores, para a Ufersa.

Na área tecnológica, a instituição criou um aplicativo para estudantes, o UfersApp, com informações úteis para quem está na universidade diariamente. Para a área das ciências agrárias, foi perfurado e entregue um novo poço profundo na Fazenda Experimental e inaugurado o setor de atendimento para grandes animais no Hospital Veterinário. O processo de internacionalização também evoluiu com novos convênios assinados entre a Ufersa e Universidades sul-americanas e europeias.

Todas essas conquistas são resultados também de um novo sistema de planejamento que vem sendo adotado pela Ufersa desde 2014. O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – é um documento que norteia o gerenciamento e as ações da Universidade por um prazo de 5 anos. No primeiro PDI foram estabelecidas 78 metas, dessas, metade já foi cumprida e a expectativa é que as outras também sejam superadas até 2019 quando será feita uma avaliação geral.

Com planejamento, organização e empenho de toda a comunidade acadêmica, a Ufersa segue para melhorar ainda mais sua avaliação e sua imagem no contexto nacional da educação superior. Pelos últimos dados do Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação, a Universidade do Semiárido apareceu como a melhor instituição do interior do Norte-Nordeste brasileiro com conceito 4, numa escala que vai até 5.

É com este reconhecimento de excelência que agora a Ufersa caminha para os seus 50 anos de história, em 2017, já contando com o tempo de Escola Superior. Uma comemoração que deve ser embalada por novas superações, por novos desafios.

A UFERSA DO FUTURO

Com tantas conquistas, a pergunta que se faz agora é sobre o futuro. Como será a Ufersa dos próximos anos? Quais os desafios?

O reitor, o professor José de Arimatea de Matos, que está prestes a iniciar o segundo mandato a frente da Universidade, comemora as conquistas e fala dessa nova fase. “Tivemos grandes conquistas e agora trabalhamos para consolidar tudo o que foi implantado. Dentro do nosso PDI e também em conformidade com o Plano Nacional de Educação, o PNE, queremos concluir todas as obras que estão em andamento, equipar laboratórios, adquirir um hospital universitário e avançar na assistência estudantil entregando os restaurantes da sede e dos campi e todas as residências construídas”, destaca o reitor.

Reforçando que a Ufersa não só gradua pessoas, mas que forma cidadãos e cidadãs, o reitor se mostra otimista e conclama toda a comunidade para juntos avançar ainda mais nas ações, na descentralização, na democracia, na qualidade da Ufersa. “Ao longo desses 11 anos muita coisa mudou, muitos avanços foram conquistados, muitas batalhas foram travadas e vencidas… mas uma coisa ainda é a mesma de onze anos atrás: nós sentimos, nós vivemos, nós SOMOS UFERSA, ontem, hoje e sempre!”, finalizou.

Fonte: Assessoria