29
jul

Pilotos erraram no voo 447

Postado às 16:38 Hs

Uma sequência de falhas – que incluíram procedimentos incorretos por parte dos pilotos – provocou a queda do Airbus A330 do voo 447 da Air France, que ia do Rio a Paris no dia 1º de junho de 2009. É o que mostra relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da Aviação Civil da França, órgão oficial encarregado das investigações do acidente. A queda matou todas as 228 pessoas a bordo da aeronave. De acordo com a BEA, o novo relatório revela as circunstâncias exatas que culminaram na tragédia.

De acordo com o documento, os pilotos não adotaram o procedimento adequado após os primeiros problemas detectados durante o voo: perda de indicadores de velocidade – devido ao congelamento das sondas Pitot – e perda de sustentação da aeronave. “Os pilotos não identificaram a situação de perda de sustentação”, apesar do alarme sonoro que se ativou durante 54 segundos, informa o relatório da BEA.

O documento revela ainda que eles não aplicaram o procedimento necessário após o congelamento dos sensores Pitot, o que provocou a perda dos indicadores de velocidade. Nesse momento, o piloto que comandava a aeronave efetuou uma manobra manual no momento, uma vez que o piloto automático foi desativado após a perda dos indicadores de velocidade. O BEA informou que os comandantes da aeronave “não receberam treinamento sobre os procedimentos adequados a serem tomados em grandes altitudes”. (Veja)

28
Maio

Reviravolta na tragédia do voo 447

Postado às 21:23 Hs

Segundo especialistas, os 216 passageiros do Airbus A330 da Air France possivelmente não sabiam que a aeronave estava prestes a cair no oceano Atlântico. A tragédia ocorreu durante o trajeto Rio-Paris, em 2009, e causou a morte de todos os ocupantes.

A reportagem conversou com pilotos, um especialista em medicina aeroespacial, um engenheiro que atua com certificação de aeronaves e com Jean-Paul Troadec, diretor do BEA, o órgão francês responsável pela apuração do acidente.

Eles relacionam fatores que indicam que os passageiros podem ter sofrido um fenômeno chamado de “desorientação espacial”. Quando isso ocorre, a pessoa não sabe para qual direção está indo. Assim, os passageiros podiam ter a sensação de que o Airbus estava subindo, quando na verdade caía.

A informação é de reportagem de André Monteiro, Evandro Spinelli e Ricardo Gallo, publicada na Folha deste sábado.

DADOS

Quase dois anos após a queda do avião que fazia o voo 447, entre o dia 31 de maio e 1º de junho de 2009, o BEA divulgou os primeiros dados registrados nas caixas-pretas.

O relatório aponta que o avião caiu por 3 minutos e 22 segundos antes de tocar a superfície do oceano a uma velocidade de cerca de 200 km/h.

O BEA indicou também que os pilotos viram duas velocidades diferentes nos controles durante menos de um minuto, e que uma delas indicava uma queda acentuada de potência do motor.

Segundo o BEA, o relatório descreve ‘de maneira factual a sequência dos acontecimentos que levaram ao acidente’. As primeiras análises definitivas serão apresentadas somente no fim de julho. ‘Só depois de um trabalho longo e minucioso de investigação é que as causas do acidente serão determinadas e as recomendações de segurança serão emitidas, o que é a principal missão do BEA’, informou o órgão. (Folha)

17
Maio

Erro dos pilotos causou acidente aéreo

Postado às 18:29 Hs

O presidente da Associação de Vítimas Brasileiras do voo AF447, Nelson Faria Marinho, definiu como ‘tremendo absurdo’ o fato de o jornal francês “Le Figaro” publicar um artigo, nesta terça-feira (17), dizendo que as análises das caixas-pretas do avião indicam que o acidente da Air France teria sido causado por erros dos pilotos. O texto isenta a Airbus de responsabilidade na tragédia que matou 228 pessoas em junho de 2009.

“É um tremendo absurdo, fico até impressionado com um jornal de respeito que é o Le Figaro publicar isso. Não consigo acreditar em tamanho absurdo. (…) Se preciso for, vou a um tribunal internacional. Não vamos nos conformar, sabemos que não é o piloto, claro que não é o piloto”, afirmou Nelson, que perdeu um filho no acidente.

O BEA declarou à BBC Brasil estar ”chocado” com o que chamou de “informações sensacionalistas e não confirmadas” publicadas pelo jornal Le Figaro. “Nós nem começamos a analisar os dados das caixas-pretas do avião. Essas informações (dados das caixas-pretas) serão cruzadas com a perícia das peças resgatadas do avião e outros elementos e esse processo todo vai durar meses”, disse à BBC Brasil a porta-voz do BEA, Martine Del Bono.

Em artigo intitulado ‘A pista do erro da tripulação se confirma’, o Le Figaro afirma deter informações sobre a análise das caixas-pretas ‘dadas a conta-gotas’ por investigadores do BEA e por fontes do governo francês.

“É insensato dizer que em apenas 24 horas após ter recuperado os dados das caixas-pretas os investigadores já teriam as conclusões das causas do acidente. Isso é desonesto e é irresponsável em relação às famílias das vítimas”, afirma Del Bono.

03
Maio

Serão resgatados…

Postado às 23:15 Hs

A Air France divulgou uma nota, nesta terça-feira, em que o CEO da empresa, Pierre-Henri Gourgeon, classifica a localização da segunda caixa-preta como um passo decisivo na investigação sobre a queda do Airbus A330. No comunicado, ele diz esperar que as informações contidas nos gravadores de voo, “possam ser usadas e fornecer respostas às questões que têm sido levantadas há quase dois anos pelos familiares das vítimas, pela Air France e pela indústria da aviação mundial sobre os fatos que conduziram a este trágico acidente”. Na nota, Pierre-Henri afirma ainda que “temos que agradecer ao BEA e às autoridades por perseverarem nessa árdua busca”.

A caixa-preta encontrada no domingo, chamada Flight Data Recorder (gravador de dados de voo, ou FDR, na sigla em inglês), contém os parâmetros técnicos do voo, como altitude, velocidade, desempenho do motor e trajetória. A descoberta marca uma etapa crucial nas investigações para descobrir as causas da tragédia. O Airbus da Air France (Rio-Paris) caiu no Atlântico em 31 de maio de 2009.

Em comunicado, a ministra do Meio Ambiente, Transporte e Habitação da França, Nathalie Kosciusko-Morizet, lembrou que as famílias estão perto de uma explicação.

“Depois de quase dois anos de espera, as famílias das vítimas talvez sejam capazes de entender as circunstâncias do acidente”, disse.

Ao jornal “Le Monde”, Thierry Mariani, o secretário francês dos Transportes, lembrou que esta foi a primeira vez que destroços de um avião são recuperados a tal profundidade. As operações de buscas, iniciadas no dia 26 de abril, estão sendo realizadas a 3.900 metros de profundidade, a cerca de dez quilômetros ao norte da última posição do avião conhecida nos radares.

A localização das caixas-pretas era uma prioridade. As coordenadas geográficas precisas dos destroços foram obtidas através da análise de fotos tiradas por outros robôs submarinos que descobriram a fuselagem do avião, no início de abril .

A missão francesa tenta resgatar os corpos junto com os destroços. A Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447 enviou carta solicitando uma audiência à presidente Dilma Rousseff. Segundo Nelson Faria Marinho, presidente da associação, há uma série de reivindicações a serem feitas, entre elas a de que os corpos não sejam levados para a França, como o governo francês pretende fazer.

Fonte: Diário de Pernambuco

19
abr

Resgate…

Postado às 14:46 Hs

Deu na Agência Brasil

O governo do presidente da França, Nicolas Sarkozy, autorizou o BEA – órgão responsável por investigar as causas do acidente com o voo 447 da Air France – a resgatar os corpos das vítimas da tragédia que ocorreu em maio de 2009, no Oceano Atlântico. Os corpos e os destroços da aeronave estão a cerca de 1.100 quilômetros da costa brasileira. A retomada das operações ocorrerá na próxima sexta-feira (22).

O chefe do Centro de Investigação e Prevenção Aeronáticos (Cenipa), brigadeiro Carlos Alberto da Conceição, afirmou hoje (19) que a decisão de retomar os resgates dos corpos foi comunicada esta manhã à Aeronáutica. O brigadeiro disse que a confirmação foi dada ao coronel Luís Cláudio Lupoli – militar brasileiro que participa das operações de investigação com as autoridades francesas.

O brigadeiro ressaltou que aliada à esperança desse resgate é necessário lembrar que não há dados sobre o estado em que se encontram os corpos das vítimas. “Os corpos estão a cerca de 4 mil metros de profundidade e não sabemos ainda das condições técnicas para resgatá-los”, afirmou o militar.

O avião da Air France caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, deixando 228 vítimas, de 32 nacionalidades e vários brasileiros. A retomada das buscas deu novo estímulo às famílias das vítimas, pois há informações de que foi localizada a peça onde estava a caixa-preta do voo 447.

04
abr

Só agora…

Postado às 22:50 Hs

Corpos de passageiros do voo 447 da Air France, que caiu sobre o Atlântico há quase dois anos, após decolar do Rio de Janeiro, foram encontrados dentro de uma grande parte da fuselagem localizada no mar nesse domingo. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (04) pela ministra francesa dos Transportes, Nathalie Kosciusko-Morizet. Os trabalhos para a recuperação dos restos do avião e dos corpos das vítimas devem ser iniciados em cerca de um mês.

“É uma parte importante do avião, cercada por destroços. É uma parte que permaneceu praticamente intacta, em uma única peça”, disse a ministra. Segundo ela, essa descoberta “dá aos investigadores esperanças de localizar rapidamente as caixas-pretas do avião”.

Dentro de três semanas, um mês no máximo, serão recuperados e levados para análise, em Toulouse, na França, os pedaços do Airbus A330, da Air France, encontrados a uma profundidade de quase 4 mil metros, ao largo da costa brasileira.

O voo AF 447 da Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris, desapareceu dos radares na noite de 31 de maio de 2009 (pelo horário brasileiro) com 228 pessoas a bordo. Somente cerca de 50 corpos foram encontrados, pouco após a catástrofe.

No encontro com a imprensa, os técnicos da BEA que localizaram os destroços do avião, mostraram fotos tiradas pelos robots Remus, equipados de sonars e manipulados por especialistas americanos da Woods Hole Oceanographic Institution.

De acordo com essas fotos, os pedaços do aparelho estão próximos, reforçando a hipótese de que o aparelho da Air France tocou o mar em posição horizontal de vôo. Podem ser vistos os motores e os corpos dos passageiros ainda estão dentro da fuselagem.

A incógnita é se as duas caixas pretas serão ainda utilisáveis, depois de dois anos no fundo do mar. Da leitura dessas duas caixas depende a conclusão sobre as causas da queda do aparelho, na qual morreram 228 pessoas.

Fonte: Correio do Brasil

Um tribunal francês reconheceu nesta terça-feira que houve “homicídio culposo” no caso da queda do voo AF447, que fazia o trecho Rio-Paris e caiu no oceano em 1º de junho de 2009 com 228 pessoas a bordo, abrindo caminho para o pagamento de uma indenização prévia à família de uma das vítimas, sem esperar o fim das investigações.

A comissão de indenização das vítimas de infrações penais do Tribunal de Alta Instância de Toulon, no sul da França, considerou que uma indenização prévia de 20.000 euros poderia ser paga à família de uma aeromoça, porque “a coexistência de falhas anteriores e da falha constatada na noite do acidente, afetando as duas sondas Pitot” são suficientes para apontar “a existência de um erro penal caracterizando o crime de homicídio culposo”.

Nestas circunstâncias, não é “necessário nem oportuno esperar o resultado das ações penais empreendidas”, acrescentou.

A comissão considerou que o fundo de garantia das vítimas de terrorismo e outras infrações deve pagar 10.000 euros ao irmão e 10.000 euros ao pai da vítima.

A justiça francesa nunca até agora havia considerado que pudesse existir uma falha sinônimo de erro penal.

Cinco dias depois do acidente do Airbus A330 da Air France, foi aberta em Paris uma investigação judicial por “homicídios culposos”.

O processo tramita paralelamente à investigação técnica do Escritório de Investigações e Análises (BEA) –organismo francês encarregado de estudar os aspectos técnicos dos acidentes aéreos–, submetida à busca, até agora sem resultados, das caixas pretas do avião, necessárias para o esclarecimento das causas do acidente e para que sejam determinadas eventuais responsabilidades penais.

O BEA considerou que uma falha das sondas Pitot, que medem a velocidade de uma aeronave em relação à massa de ar, é um possível fator do acidente com o voo AF447.

11
jul

Perigo no Ar

Postado às 21:02 Hs

Um avião da Air France que fazia o vôo 443 do Rio de janeiro para Paris fez um pouso não programado no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, por volta das 19h deste sábado (10). O motivo foi uma suspeita de bomba, informam a Infraero e a companhia aérea.

Havia 405 passageiros e 18 tripulantes a bordo. Eles desceram da aeronave sem problemas, de acordo com a Air France. Autoridades da Aeronáutica, Policia Federal, Anac e Infraero estão tomando as medidas de segurança.
O aeroporto chegou a ficar fechado por 30 minutos e já foi reaberto, informa a Infraero.

abr 27
sábado
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