O melhor caminho para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recuperar controle sobre o Orçamento será buscar um acordo com os partidos que dão as cartas no Congresso e na distribuição dos recursos bilionários reservados para emendas parlamentares. A opinião é de petistas que exerceram a função de relator-geral da Comissão Mista de Orçamento do Congresso e conduziram negociações com outros partidos nos dois mandatos anteriores de Lula como presidente e no governo de sua sucessora, Dilma Rousseff (PT). Para esses veteranos, o novo governo enfrentará dificuldades maiores para formar sua base de sustentação parlamentar se apostar numa interferência do STF (Supremo Tribunal Federal) que enfraqueça os poderes adquiridos pelo Congresso com as emendas nos últimos anos. As informações são da Folha de S.Paulo.

O governo Bolsonaro (sem partido) montou uma verdadeira operação de campanha para garantir a vitória de Artur Lira (PP-AL) na eleição para a presidência da Câmara. As informações são do Blog da Andréia Sadi.

Desde o fim de dezembro, auxiliares presidenciais vêm levantando o mapa de cargos de deputados federais em cargos de segundo e terceiro escalão, para usar os postos como moeda de troca na disputa da Casa.

Nesta semana, o movimento foi intensificado. Desde ontem está autorizado pelos articuladores políticos do governo a publicação no Diário Oficial da União de trocas em postos importantes de segundo e terceiro escalão, principalmente de ministérios como Saúde, Desenvolvimento Regional e também da Secretaria do Patrimônio da União.

A prática vai na contramão do discurso de campanha de Bolsonaro em 2018, que condenava o chamado “toma lá dá cá”, isto é, cargos em troca de votos. A estratégia visa desidratar a campanha do deputado federal Baleia Rossi, adversário de Lira. No entanto, interlocutores do presidente afirmam que os espaços hoje ocupados por parlamentares que vão votar em Baleia Rossi não serão completamente retirados- mas, sim, reduzidos.

Motivo: o governo teme que, se eleito, o deputado do MDB possa retaliar o governo. Além disso, não vê Baleia Rossi como inimigo, por se tratar de um deputado do MDB, partido com o qual Bolsonaro tem boa relação por meio do ex-presidente Michel Temer.

A disputa na Câmara representa, nos bastidores, uma queda de braço entre Rodrigo Maia (DEM) e o presidente da República. Bolsonaro quer derrotar Maia na Câmara, enquanto no Senado apoia o candidato do presidente do Senado, David Alcolumbre (DEM).

 

 

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