12
jul

Possíveis suborno

Postado às 8:48 Hs

Tribunal Superior da Suíça tomou a decisão de tornar público os documentos que detalham os subornos que a empresa de marketing da Fifa, a ISL, recebeu e pagou a cartolas. Segundo a BBC, dois dos cartolas envolvidos seriam Ricardo Teixeira e João Havelange. Com a decisão anunciada hoje, jornalistas suíços poderão ter acesso aos documentos, até hoje mantidos em sigilo.

Em 2010, uma corte suíça condenou cartolas por terem recebido subornos da ISL em troca de acordos de transmissão de jogos. Mas, na mesma decisão, ficou estabelecido que os nomes dos envolvidos não seria divulgado, já que eles pagaram de volta parte da propina e acertaram um acordo.

Desde então, a Fifa tem sido pressionada a revelar os nomes dos envolvidos. O Estado apurou que mesmo Teixeira já se preparava para uma defesa, alegando que havia recebido o dinheiro. Mas que os recursos eram para Havelange, seu ex-sogro, e que ele era apenas um “laranja”.O próprio Havelange pediu demissão de seu cargo no COI, poucos dias antes da entidade julgar o caso. Com isso, o processo foi arquivado.

Quatro jornais suíços e a BBC entraram então com um recurso para ter acesso aos documentos e o caso chegou ao Tribunal Superio da Suíça. No caso dos jornais locais, não é exatamente o nome de Teixeira que interessa, mas a transparência na Justiça do país.

Pressionado, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, retirou sua oposição e indicou que estaria de acordo com a publicação dos documentos. Mas, em dezembro, um recurso foi apresentado por Teixeira e Havelange, freado sua publicação.

A esperança da imprensa suíça era de que o tribunal autorizasse a publicação pelo menos dos nomes dos envolvidos, até que se soubesse o restante do conteúdo dos documentos. Agora, a corte estimou que a revelação dos envolvidos é de “interesse público” e que, portanto, o acesso aos documentos será liberado.

29
jun

Quase parando…

Postado às 18:20 Hs


A Câmara dos Deputados diminuiu os poderes da Fifa e o Comitê Olímpico Internacional (COI) na definição de gastos das obras para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. A alteração foi feita ontem à noite na votação da medida provisória que cria as regras especiais de licitação para obras dos dois eventos, o chamado Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC). O texto, que será votado agora pelos senadores, também deixou mais claro que os órgãos de controle terão acesso aos orçamentos previstos nos editais das obras.

“Houve um consenso para que isso saísse do texto”, disse o líder do PT, Paulo Teixeira (SP). “Isso era secundário para o governo e só saiu porque todos concordaram”, emendou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Antes da alteração, a Fifa e o COI ficavam acima da Lei de Licitações e podiam exigir a qualquer momento reajustes no valor dos contratos das obras – os chamados aditivos.

Com o acordo fechado entre os líderes, a Fifa e o COI ficam sujeitos à Lei de Licitações, quando forem propor os aditivos às obras para os eventos no Brasil. A Lei de Licitações (Lei 8.666/93) fixa o limite de 25% para obras e de 50% para as reformas nos contratos de aditamento. (Estadão)

abr 27
sábado
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