Os Estados no Nordeste foram os mais ágeis para erguer os estádios da Copa. Mas, com exceção de Recife, não fizeram o dever de casa para aproveitar a competição e deixar um legado de segurança para seus habitantes. A ponto de fazer a África do Sul, sede do Mundial em 2010 e tão “temida” por sua violência que impressionava pelas ruas desertas à noite, um “oásis” de segurança quando comparado com os índices atuais de violência de Fortaleza, Natal e Salvador. O ESPN.com.br tabulou os dados de homicídios de 2013, fornecidos por órgão de segurança pública, nas cidades da Copa. Depois, listou a população das cidades pela projeções do IBGE. Então calculou o índice de assassinatos por 100.000 habitantes, a medida padrão internacional para atestar o quanto uma cidade é violenta. E os números brasileiros são alarmantes e muito próximos aos divulgados pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública, que todo ano faz um ranking com as 50 cidades mais violentas no mundo. Na última lista aparecem 16 cidades brasileiras, incluindo sete sedes da Copa do Mundo.