O primeiro-ministro japonês, Abe Shinzo, confirmou nesta terça-feira (24) que pediu ao Comitê Olímpico Internacional o adiamento de um ano dos Jogos Olímpicos, que estavam programados para o dia 24 de julho.
Abe fez o anúncio a jornalistas depois de uma conversa telefônica com o presidente do COI, Thomas Bach. Segundo ele, o COI aceitou o pedido. As Olimpíadas, portanto, deverão ser realizadas em 2021. Mesmo assim, o nome oficial do evento será Tóquio 2020, de acordo com o governador de Tóquio, Yuriko Koike.
De acordo com a agência Reuters, ele afirmou que o COI “apoiou 100%” a proposta. Os Jogos Olímpicos foram adiados por causa da pandemia do Covid-19, que impactaram a organização do evento e também a preparação dos atletas.
A conversa telefônica incluiu, além de Abe e de Bach, o governador de Tóquio, Yuriko Koike, e o líder da organização dos Jogos, Yoshiro Mori. Abe pediu para que Bach tomasse uma decisão o mais rápido possível, segundo a NHK. Na era modera, os Jogos Olímpicos já foram cancelados em quatro ocasiões: 1916, 1940 e 1940.
G1
Governo federal não vai patrocinar cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio.
Faltando pouco mais de 20 dias para a abertura dos Jogos Olímpicos, as negociações para que o governo federal bancasse as festas de abertura e encerramento fracassaram e agora o Comitê Rio-2016 tenta fechar acordos para o fornecimento de energia e gasolina, como forma de evitar gastos.
O Comitê Organizador Rio-2016 confirmou que a ideia de uma participação do governo na abertura está ´descartada´ e também confirma a nova negociação para o fornecimento em outras áreas. A incapacidade dos organizadores de registrar uma maior renda com venda de ingressos e com publicidade levaram os responsáveis no mês passado a buscar o governo federal para tentar que os gastos fossem cobertos com dinheiro público. Uma das ideias era a de que estatais ligadas ao turismo bancassem a festa de abertura, orçada em cerca de R$ 280 milhões.
Mas a negociação fracassou. Os organizadores insistiram que não haveria como mudar a programação ou colocar publicidade, o que dificultou a busca de um argumento que pudesse justificar o gasto público. A nova estratégia tem sido trocas de patrocínio por mercadoria. Duas negociações têm sido conduzidas nos últimos dias: a busca pelo fornecimento de gasolina para os 4 mil carros usados no evento e o abastecimento de energia para a Vila Olímpica e para os locais de competição. Desta forma, empresas como a Petrobrás poderiam entrar como patrocinadoras do evento. No COI, a entidade também antecipou pagamentos na esperança de ajudar a fechar as contas.