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Maio

Mudanças

Postado às 0:26 Hs

A assessoria do Palácio do Planalto anunciou neste domingo (28), por meio de nota, que o presidente Michel Temer decidiu transferir o ministro Torquato Jardim, do Ministério da Transparência, para o comando do Ministério da Justiça, substituindo Osmar Serraglio (PMDB-PR), que estava no cargo desde março. A informação foi antecipada neste domingo pelo colunista do G1 e da GloboNews Gérson Camarotti. Temer decidiu promover uma troca de lugares, e Osmar Serraglio será ministro da Transparência no lugar de Torquato. Jurista especializado em direito eleitoral, Torquato entrou para o governo em junho do ano passado, sucedendo Fabiano Silveira, que deixou o Ministério da Transparência menos de um mês depois de tomar possa em razão de um escândalo. À época, reportagem exclusiva do Fantástico revelou o conteúdo de gravações nas quais Silveira criticava a atuação da Procuradoria Geral da República (PGR) na Operação Lava Jato e dava orientações ao então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, ambos investigados por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Escolha do presidente Michel Temer satisfaz bancada do PMDB na Câmara, que cobrava mais um ministério de peso para o partido

Após a aprovação de Alexandre de Moraes como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer escolheu o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) como novo ministro da Justiça e Segurança Pública. O nome dele ganhou força após a negativa do advogado Carlos Velloso, que recusou o convite na última sexta-feira alegando motivos particulares.

Com a escolha, a bancada do PMDB consegue seu objetivo e assume mais um ministério de peso na Esplanada. O ponto alto da carreira do parlamentar foi em 2005, quando ele, um deputado inexperiente em segundo mandato foi escolhido para ser o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, que desencadeou o escândalo e o posterior julgamento do Mensalão.

Quando foi escolhido, a expectativa era de que ele, como um parlamentar integrante da base aliada do governo Lula (PT), fosse o nome perfeito para que a CPI terminasse sem prejuízos maiores ao governo. Mas não: o relatório produzido por ele baseou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF em 2006, que resultou na condenação de figuras importantes do PT, como o ex-ministro José Dirceu.

Durante o julgamento do Mensalão, em 2012, Serraglio deu entrevista a VEJA em que manifestou seu descontentamento com quem dizia que o escândalo não existiu. “Não admito que se diga isso. Em matéria de provas, nossa CPI foi muito consistente. Relatamos as evidências que colhemos – não inventamos nada”, afirmou à época.

abr 28
domingo
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