02
out

O Caso da Juiza…

Postado às 11:14 Hs


Um cabo da Polícia Militar preso sob suspeita de participação no assassinato da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (região metropolitana do Rio), afirmou na sexta-feira à Justiça que o plano original do grupo era matar um inspetor da Polícia Civil.

A informação foi divulgada neste sábado pelo Jornal Nacional, da rede Globo, que teve acesso ao conteúdo do depoimento. Segundo as informações prestadas pelo cabo, que fez acordo de delação premiada com a Justiça, o inspetor investigava supostas fraudes nos autos de resistência de policiais militares de São Gonçalo –documentos que registram as mortes em confronto com a polícia.

Segundo o depoimento, porém, o alvo teria sido alterado por sugestão do tenente Daniel Benitez. Ele acreditava que a morte do inspetor não seria suficiente para interromper os trabalhos da juíza, que também participava das investigações.

Segundo o cabo, o tenente então relatou o plano para o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, então comandante do 7º Batalhão (São Gonçalo). Oliveira teria aconselhado Benitez a cometer o crime com mais um homem apenas, porque com mais de dois “passaria a não ter segredo”.

Oliveira foi preso nesta semana sob suspeita de ser o mentor da morte de Patrícia Acioli. Ele nega as acusações. No total, 11 policiais estão detidos pelo crime.

As suspeitas de envolvimento do comandante no caso levaram a mudanças na cúpula da Polícia Militar do Rio. Responsável pela nomeação de Oliveira para o Batalhão de São Gonçalo, o comandante-geral Mário Sérgio Duarte apresentou pedido de exoneração. O secretário de segurança José Mariano Beltrame nomeou então o coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, 54, para substituir Duarte no comando da corporação.

O inspetor que os policiais militares presos pela morte da juíza supostamente pretendiam assassinar conta com escolta desde a data do crime. (Folha)

14
ago

Ela não tinha medo !!!

Postado às 9:31 Hs

Deu no  O Estado de S.Paulo

Conhecida pelo rigor e por uma atuação definida como rápida e linha-dura, a juíza Patrícia Lourival Acioli ganhou notoriedade ao condenar policiais militares acusados de liderar grupos de extermínio e de forjar autos de resistência (mortes em alegados confrontos) em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

Em setembro, ela foi responsável pela prisão de quatro PMs acusados de integrar grupo de extermínio investigado por 11 assassinatos. Em janeiro, decretou a prisão de seis policiais do 7.º BPM denunciados por homicídio, em casos antes registrados como autos de resistência.

Anteontem, pouco antes de ser morta, havia determinado a prisão preventiva de um grupo de PMs por homicídio duplamente qualificado em decorrência de autos de resistência.

“Ela achava que combater essas milícias e grupos de extermínio era uma missão, que ela era uma justiceira”, disse uma defensora pública. “Ela costumava dizer que detestava matador e PM matador era um milhão de vezes pior.” A defensora, que pediu para não ser identificada, chegou a representar réus julgados por Patrícia, mas as duas se tornaram amigas. “Ela era extremamente competente e era linha dura mesmo. Em alguns casos, era muito difícil trabalhar, porque ela dava penas altíssimas.”

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