Foto: AFP

Ao fim de cinco dias de homenagens populares em Londres, com filas intermináveis para a despedida em Westminster Hall, o funeral da rainha Elizabeth II passa a seguir, hoje, os protocolos de uma cerimônia de Estado, antes do sepultamento. A monarca descansará na capela da Igreja de Saint George, no castelo de Windsor, onde estão enterrados os corpos do pai, o rei George VI; do marido, Philip de Edimburgo; da mãe, Elizabeth; e da irmã, Margaret. Nesse último ato, apenas o núcleo central da família real estará presente.

A morte de Elizabeth II, aos 96 anos, há 11 dias, encerrou um reinado de sete décadas, o mais longo da história do Reino Unido. “Sua vida merece uma homenagem apropriada”, explicou Edward Fitzalan-Howard, duque de Norfolk, há 20 anos à frente da organização do funeral. “O respeito, a admiração e o carinho que se professaram pela rainha fazem da nossa tarefa (…) uma honra e uma grande responsabilidade”, assinalou.

A própria rainha, segundo o Palácio de Buckingham, ajudou nos preparativos. Entre seus pedidos, está a execução de uma música por seu gaiteiro de fole oficial, hoje, após o encerramento da cerimônia na Abadia de Westminster. Mais de 100 chefes de Estado e de Governo e outras personalidades devem comparecer ao já chamado “funeral do século” , como o presidente americano, Joe Biden, o brasileiro Jair Bolsonaro, o rei da Espanha, Felipe VI, e o imperador do Japão, Naruhito.

Correio Braziliense

Foto: Chip Somodevilla/Getty Images

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou na manhã deste domingo (18) à cidade de Londres, para acompanhar as cerimônias de despedida de Elizabeth II. Ao lado da primeira-dama, Bolsonaro visitou o caixão da rainha em Westminster Hall. Em seguida, o presidente assina o livro de condolências.

Está previsto ainda um encontro com o rei Charles III, o soberano realiza recepção com líderes e autoridades estrangeiras como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron.

Bolsonaro chegou à casa do embaixador brasileiro em Londres por volta das 10h da manhã, pelo horário local, 6h em Brasília. O presidente foi recebido por um grupo de cerca de 100 apoiadores, com bandeiras do Brasil.

A comitiva do presidente inclui a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia, o ex-secretário de Comunicação do governo Fabio Wajngarten, além dos filhos Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro.

CNN Brasil
11
set

Funeral da Rainha será dia 19

Postado às 10:28 Hs

 

Foto: Oli Sacarff | AFP

O funeral de Estado da rainha Elizabeth II ocorrerá na Abadia de Westminster, em Londres, no dia 19 de setembro, anunciou o Palácio de Buckingham neste sábado (10).

Os planos para o funeral da rainha incluem uma estadia de quatro dias no Westminster Hall – a parte mais antiga da Abadia – a partir de 14 de setembro.

O caixão da rainha será transportado para a residência oficial da família real na Escócia, o Palácio de Holyroodhouse em Edimburgo, no domingo (11) e fará uma viagem de seis horas de carro funerário para permitir que os enlutados prestem seus respeitos à monarca.

Na segunda-feira (12), o caixão seguirá em procissão até a Catedral de St Giles, onde ficará em repouso até a terça-feira.

Em seguida, será levado para o Palácio de Buckingham antes de chegar ao Westminster Hall, onde o corpo da rainha permanecerá até a manhã de seu funeral.

Após o funeral, o caixão será levado novamente em procissão da Abadia de Westminster ao Arco de Wellington. De lá, ele viajará para Windsor. Uma vez no local, o carro fúnebre viajará para a Capela de São Jorge no Castelo de Windsor, onde ocorrerá o enterro. A rainha morreu no Castelo de Balmoral, na Escócia, na quinta-feira (8), e no momento os preparativos estão sendo feitos para que seus restos mortais sejam transportados de volta a Londres.

CNN Brasil

A morte dos monarcas britânicos é tradicionalmente acompanhada de muitas mudanças na iconografia do país e em outras partes da Commonwealth. Nesta quinta-feira (8) morreu a rainha Elizabeth II, que ocupou o trono do Reino Unido por 70 anos.

Durante o longo reinado de Elizabeth II, muitos dos símbolos britânicos passaram a levar seu rosto, brasão e iniciais. Uma das principais é a moeda corrente, a libra esterlina. Com a morte da rainha, as novas notas passarão a levar a imagem do herdeiro, o rei Charles III. A fotografia será escolhida e aprovada pelo Palácio de Buckingham, ainda sem prazo definido.

“Quando a rainha subiu ao trono em 1952, o monarca não aparecia nas notas. Isso mudou em 1960, quando o rosto de Elizabeth II começou a aparecer em notas de 1 libra em uma imagem criada pelo designer de notas Robert Austin”, diz o jornal.

Foto: Daniel Leal/AFP

 

Após a morte da rainha Elizabeth II nesta quinta-feira (8), que foi a integrante da família real que mais passou tempo no trono, o príncipe Charles se tornou rei, aos 73 anos.

Com o falecimento da rainha, Charles se tornou automaticamente o novo comandante do Palácio de Buckingham. A partir deste momento, ele adota o nome de Charles III, se tornando o rei mais velho da história do Reino Unido, com 73 anos de idade.

Em comunicado emitido pelo palácio, Charles, o novo rei, evoca “um momento de grande tristeza” e presta homenagem a “uma soberana querida e uma mãe amada”.

“A morte da minha querida mãe, Sua Majestade a Rainha, é um momento de grande tristeza para mim e para todos os membros da minha família. Choramos profundamente a perda de uma soberana e uma mãe muito querida. Sei que sua perda será sentida profundamente em todo o país, os reinos e a Commonwealth [Comunidade Britânica], assim como por inúmeras pessoas em todo o mundo”, disse o rei em um comunicado.

Folha de Pernambuco

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