A fabricante de bebidas Schincariol anunciou nesta segunda-feira (12) a mudança de sua marca institucional, que a partir de hoje passa a se chamar Brasil Kirin. Com isso, a empresa adota o nome da cervejaria japonesa Kirin, uma das maiores do país asiático. Em novembro do ano passado, a empresa adquiriu o controle da Schincariol.

“Iniciamos uma nova fase e hoje comemoramos a entrada de um ano novo. Estamos no caminho correto, já que crescemos em volume no mercado de cerveja quase 10%”, disse Gino Di Domenico, presidente da Brasil Kirin.

As marcas de cerveja Schin, Schin no Grau, Devassa, Baden Baden, Cintra, Glacial e Eisenbahn, bem como as de bebidas não alcoólicas Água Schin, Schin Tônica, Schin Refrigerantes, Itubaína, Mini Schin, Fruthos e Skinka permanecerão com o mesmo nome.

No ano que vem, a Brasil Kirin deve lançar novos produtos tanto no segmento de bebidas alcoólicas quanto de não alcoólicas. Embora não tenha dado maiores detalhes, Domenico sinalizou que a empresa deve trazer produtos da Kirin que já existem no exterior, que podem tanto ser produzidos localmente quanto importados.

De janeiro a outubro deste ano, depois que a Schincariol estava sob o controle dos japoneses, a empresa teve crescimento de 12% no faturamento e de 9,9% no volume produzido de cerveja.

O segmento de bebidas ganha uma nova empresa, a Brasil Kirin, marca que une a tecnologia pioneira do Grupo Kirin com a força e a paixão do brasileiro em desenvolver os melhores produtos. Uma empresa inovadora de bebidas com amplo portfólio de produtos alcoólicos e não alcoólicos.(O Globo)

Os irmãos José Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol Junior acabam de conseguir na Justiça uma decisão liminar na ação cautelar que procura tornar inválida a venda da Schincariol para a Kirin. Ou seja, a venda da Schin, anunciada na segunda-feira por 3,95 bilhões de reais, está suspensa integralmente.

A alegação de Daneila, José Augusto e Gilberto – através do advogado Roberto Teixeira – é a de que seus primos Adriano e Alexandre, detentores de 50,55% da empresa, não observaram o direito de preferência que consta no acordo de acionistas. Por ele, a Schin deveria ter sido oferecida antes ao trio.

A ação agora corre em segredo de Justiça em Itú. Agora, Adriano e Alexandre vão recorrer da decisão da juíza Juliana Bicudo. Este é apenas o primeiro de uma briga de muiotos rounds. (Veja)