Partido da Mulher Brasileira aponta sanção do PR, que suspende deputada federal por 12 meses, como antidemocrática

 O presidente do Partido da Mulher Brasileira no Rio Grande do Norte, vereador Raimundo Mendes, emitiu Nota de Solidariedade, em nome da legenda, à deputada federal Zenaide Maia, em virtude da punição que esta sofreu por desobedecer à decisão de seu partido (PR) e votar contrário à PEC 241. A nota aponta a pena aplicada à Zenaide como injusta, discriminatória e antidemocrática. Ao fim da nota, o PMB se mostra interessado em agregar a deputada à sua legenda.

Segue a nota:

NOTA DE SOLIDARIEDADE

 

Diante da punição aplicada pelo Partido da República (PR) à deputada federal Zenaide Maia (RN), o Partido da Mulher Brasileira, através de seu representante Estadual, presta sua total e irrestrita solidariedade à parlamentar potiguar, vítima de injusta, discriminatória e antidemocrática sanção.

Única mulher integrante da bancada do Rio Grande do Norte na Câmara Federal, a Dra. Zenaide tem pautado seu mandato pela ética e pelo trabalho eficaz, em especial para com os menos favorecidos. Em vista disso, consideramos o gesto do PR, ainda, uma agressão à mulher.

O Partido da Mulher Brasileira sentir-se-ia bastante gratificado e honrado em agregar ao seu quadro uma pessoa com a índole da Dra. Zenaide Maia. Dessa forma, o PMB oferece publicamente sua legenda como opção partidária à deputada, caso sua avaliação tenha como resultado final a mudança de partido.

 

Natal, 22 de novembro de 2016

 

Raimundo Mendes Alves  /  Presidente do PMB – RN

Integrantes da cúpula do PR afirmaram nesta terça-feira (11) que vão abrir processo de expulsão contra a deputada Clarissa Garotinho (RJ) por ela ter votado contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que congela os gastos federais. O partido havia “fechado questão” a favor da medida, que é a prioridade legislativa número um do governo de Michel Temer. Além de Clarissa, votou contra a orientação partidária a deputada Zenaide Maia (RN). O deputado Silas Freire (PI) se absteve.

De acordo com a Folha de São Paulo, os integrantes do PR disseram que contra esses dois também serão abertos processos disciplinares, mas que o caso de Clarissa seria mais “grave” porque ela foi à tribuna da Câmara defender o voto contra a medida. A deputada disse que só vai se manifestar quando for notificada pelo partido.

Resolução aprovada pelo PR na última quarta (5) afirmava que o partido consideraria “infidelidade partidária” a desobediência à decisão da legenda, “acarretando ao parlamentar a instauração de procedimento ético-disciplinar perante ao Conselho de Ética”. Além do PR, PMDB, PSDB e PSD adotaram posicionamentos semelhantes sobre o tema.

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