Após o resultado decepcionante do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre, aumentaram as apostas de que o crescimento deste ano será ainda pior que o de 2011, quando a economia cresceu apenas 2,7%.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) divulgou ontem que o PIB nos primeiros três meses teve alta de apenas 0,2% em relação com o último trimestre de 2011.

Na avaliação dos analistas, aumentam também as chances de que a taxa básica de juros (Selic) caia abaixo de 8% ao ano. Na última quarta-feira, o Banco Central cortou a taxa pela sétima vez seguida, para 8,5% ao ano.

Diante da demora da economia em reagir aos cortes de juros e a outras medidas já adotadas pelo governo como redução de impostos sobre crédito, móveis e eletrodomésticos, alguns economistas passaram a defender também uma diminuição do superavit primário (economia do governo para pagar juros da dívida).

O chefe de pesquisas para América Latina da corretora japonesa Nomura Securities, Tony Volpon, que no início do ano esperava um crescimento de 3,5% para 2012, agora projeta uma expansão de apenas 1,9%.(Folha)