A cantora Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa, em Londres, neste sábado (23), segundo a Polícia Metropolitana de Londres. Ela tinha 27 anos e um histórico de envolvimento com álcool e uso de drogas.

Um porta-voz da polícia confirmou que o corpo estava na residência da cantora no bairro de Camden e que o motivo da morte ainda não foi esclarecido.

“A polícia foi chamada pelo serviço de emergência de Londres para o endereço na Camden Square pouco depois das 16h05 de hoje [horário local], sábado, 23 de julho, seguindo relatos de que uma mulher foi achada desacordada”, diz a nota divulgada pela Polícia Metropolitana de Londres.

Segundo o texto, a cantora foi declarada morta ainda no local. “As investigações sobre as circunstâncias da morte continuam. Neste estágio inicial, ela está sendo tratada como não esclarecida.”

O site especializado em celebridades TMZ divulgou que uma necrópsia no corpo da cantora será realizada neste domingo. A publicação diz ainda que o pai da cantora, que estava em Nova York, está retornando a Londres.

Amy Winehouse, quem diria, vai se apresentar no Recife. Maior talento musical a estourar na década passada, a cantora se transformou em diva por méritos que vão além da música. É um ícone da moda com o cabelo, a maquiagem e as roupas vintage. O que mais levou Amy às manchetes de jornais e revistas, contudo, foi sua vida pessoal. Desde 2005 tem se envolvido em brigas públicas, prisões por uso de drogas e farras homéricas. Não poucas vezes foi fotografada em estado deplorável. Numa delas, Amy estava dormindo abandonada em um banco de praça, com o sol a pino. Para sorte de quem ouve, Amy canta como vive. Sem medir consequências, com o coração na boca.

Os cinco shows que Amy faz no Brasil são cercados de expectativa. São os primeiros em pelo menos dois anos, descontando os shows privados. No ápice do vício em heroína – a mesma droga que acabou com a vida de outros ícones do jazz como Billie Holiday e John Coltrane – Amy cancelou shows, fez performances bem abaixo doseu talento e abandonou apresentações no meio. Para garantir que a cantora não vai dar o bolo nos milhares de fãs que já compraram ingresso, a produtora dos shows, Mondo Entretenimento, estabeleceu uma multa pesada pela quebra de contrato.

Mas tudo indica que Amy está mesmo de volta à boa forma. Se divorciou do marido sanguessuga Blake Fielder-Civil, passou um ano morando no Caribe, onde comprou uma casa, e já estaria com as composições do próximo e terceiro álbum quase prontas. O disco, que já foi adiado por diversas vezes, deve ser lançado – se tudo der certo – ainda neste ano. E para a surpresa dos fãs brasileiros, um dos cantores que faz vocal de apoio nos shows de Amy divulgou pelo Twitter que ela vai apresentar algumas músicas novas por aqui. Será que é um álbum de reggae como já se especulou? De certo, por enquanto, é que o mesmo produtor de Back to black (2006), Mark Ronson, irá trabalhar no disco. A pergunta principal permanece: o talento extraordinário de Amy teria saído intacto aos anos de escândalos e vícios? No Recife, a contagem regressiva para a resposta termina nesta quinta-feira.

Depois de grupos como Black Eyed Peas e The Cramberries agora é a vez da polêmica Amy Winehouse. A diva pop se apresentará no Centro de Convenções de Pernambuco, dia 13 de janeiro.

Recife, Florianópolis (8 de janeiro, no Summer Soul Festival, na Pachá), Rio de Janeiro (11 de janeiro, na HSBC Arena) e São Paulo (15 de janeiro, na Arena Anhembi) são as cidades que a galera poderá conferir o megashow.

O repertório terá canções do primeiro álbum da cantora, Frank, lançado em 2003, e Back to Black, de 2006, que rendeu a Amy cinco Prêmios Grammy. O terceiro CD da carreira está em produção desde 2008 e deverá ser lançado no começo do próximo ano.
Os ingressos para o show de Amy estarão à venda a partir do dia 22 de novembro pelo site www.livepass.com.br e pelo telefone 4003.1527 (ligação local).