O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu quais serão os 37 ministérios que irão compor a Esplanada. Atualmente, o governo Bolsonaro possui 23 ministérios, sendo 18 ministérios, duas secretarias e três órgãos equivalentes a ministérios. O número de ministérios do governo Lula representa um aumento de 60%.

Além disso, nesta quinta-feira (22), foi feito o anúncio dos nomes de mais 16 ministros do futuro governo.

§ Nomes anunciados nesta quinta-feira (22)

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Alexandre Padilha (Relações Institucionais);

Márcio Macedo (Secretaria-Geral);

Jorge Messias (Advocacia-Geral da União);

Nísia Trindade (Saúde);

Camilo Santana (Educação);

Esther Dweck (Gestão);

Márcio França (Portos e Aeroportos);

Luciana Santos (Ciência e Tecnologia);

Cida Gonçalves (Mulheres);

Wellington Dias (Desenvolvimento Social);

Margareth Menezes (Cultura) – já havia sido anunciada;

Luiz Marinho (Trabalho);

Anielle Franco (Igualdade Racial);

Silvio Almeida (Direitos Humanos);

Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);

Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).

* Ministros já anunciados:

Fernando Haddad (Fazenda);

Flávio Dino (Justiça);

José Múcio Monteiro (Defesa);

Mauro Vieira (Relações Exteriores);

Rui Costa (Casa Civil)

# Ministérios ainda sem nomes anunciados:

Ministério dos Povos Indígenas

Ministério da Previdência Social

Ministério do Esporte

Ministério das Cidades

Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional

Ministério do Meio ambiente

Ministério dos Transportes

Ministério de Minas e Energia

Ministério das Comunicações

Ministério do Turismo

Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

Ministério da Agricultura e Pecuária

Ministério da Pesca e Aquicultura

Secretaria de Comunicação Social

Gabinete de Segurança Institucional

Ministério do Planejamento e Orçamento

CNN Brasil

Cristiano Mariz/Agência O Globo

 

Ao despachar com a equipe de transição no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, a futura primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, ensaia o protagonismo que terá no futuro governo. Além de ser a responsável pela organização da cerimônia de posse, ela tem influenciado na escolha de nomes e na discussão de políticas públicas das futuras pastas da Cultura, Mulheres e Direitos Humanos.

Até mesmo a definição da nova diretoria da Itaipu Binacional, estatal na qual trabalhou por 15 anos, deve passar pelo crivo da mulher do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

Embora a autoridade da primeira-dama não seja questionada publicamente, a forma como ela conduz algumas indicações tem gerado ruído no entorno do presidente eleito.

O movimento mais recente com as digitais de Janja foi a indicação do secretário nacional de Cultura do PT, Marcio Tavares, para ser o número dois do Ministério da Cultura. Tavares ganhou a confiança da futura primeira-dama após os dois se aproximaram durante a organização de atos da campanha eleitoral com a presença de artistas. A cantora Margareth Menezes, escolhida para comandar a pasta, tinha outros nomes em mente.

No caso de Itaipu, Janja tem amigos, conhece os servidores de carreira, as demandas da empresa e, de acordo com auxiliares, costuma ser consultada por Lula quando o assunto se refere à hidrelétrica. De 2005 a 2020, a socióloga trabalhou nas áreas de Assistência da Diretoria-Geral, Assessoria de Energias Renováveis, Assessoria de Responsabilidade Social e Divisão Regional de Recursos Humanos em Curitiba. Cargos na diretoria e no conselho da estatal, porém, costumam ser usados para contemplar aliados políticos.

E é de Itaipu também uma das apostas da futura primeira-dama para o Ministério da Mulher. A professora paranaense e ex-diretora da hidrelétrica Maria Helena Guarezi, filiada ao PT, trabalhou com Janja em 12 dos 15 anos em que a socióloga esteve na empresa. A professora integrou o grupo de trabalho de Mulheres durante a transição.

Incômodo

No caso da pasta das Mulheres, a avaliação de integrantes do PT é que a definição de quem vai comandar a pasta deve ser alvo de debate com a militância do partido e movimentos sociais que atuam na área, em vez de uma escolha pessoal. A defesa é por um nome que tenha protagonismo nos grupos de discussão e ligação com a academia. A antropóloga Debora Diniz é uma das citadas.

Quem convive com a futura primeira-dama, contudo, assegura que ela deverá dar palpite em diversos ministérios e terá interlocução com vários nomes do primeiro escalão. Janja vai quase diariamente ao CCBB e frequenta a sede do governo de transição mais que Lula, que tem despachado a maior parte do tempo de um hotel na área central de Brasília.

A partir de janeiro, a futura primeira-dama ganhará uma sala no Palácio do Planalto, a poucos metros do gabinete presidencial. Ela tem avaliado nomes para formar a equipe com quem vai trabalhar. Atualmente, só tem uma assessora pessoal.

Pessoas próximas ao casal afirmam que essas funções deverão ser preenchidas por assessores com os quais Janja já trabalhou na campanha, amigas do Paraná e petistas que estiveram com ela durante a vigília “Lula Livre”, na época em que o presidente eleito esteve preso em Curitiba.

O Globo

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, convidou, no início da semana, o ex-governador e senador eleito Camilo Santana (PT-CE) para ser o futuro ministro da Educação. Ao mesmo tempo, a ideia de Lula é ter a atual governadora do estado Izolda Cela como secretária nacional de Educação Básica. Camilo deverá dar uma resposta a Lula nestes próximos dias.

Inicialmente o nome de Izolda era cotado para assumir a Educação. É que Lula quer aproveitar a força de senadores eleitos aliados dentro do Congresso, uma vez que muitos bolsonaristas também conquistaram mandatos de deputados e senadores. As informações são do Blog do Camarotti.

Mas Lula decidiu abrir exceção para alguns nomes, como é o caso de Camilo Santana. Outra exceção até o momento foi a do senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), já anunciado para a pasta da Justiça.

Foto: reprodução

O presidente eleito Lula escolheu o procurador da Fazenda Nacional Jorge Rodrigo Araújo Messias para ser o futuro ministro da Advocacia-Geral da União (AGU).

Ex-assessor de Dilma Rousseff, Jorge ficou conhecido como “Bessias” em 2016, após o então juiz Sergio Moro levantar o sigilo de uma conversa telefônica entre Lula e Dilma.

No diálogo, Dilma dizia que havia enviado, pelo assessor, o termo de posse do então ex-presidente como ministro da Casa Civil para ele assinar.  Além de ser da carreira da AGU, “Bessias” lidera uma lista sêxtupla enviada a Lula por procuradores da Fazenda e advogados da União com sugestões para a chefia do órgão.

A expectativa é de que Lula anuncie o nome de Bessias nesta semana, após a sua diplomação no TSE. O evento na Corte está marcado para as 14h desta segunda-feira (12/12).  Para a Controladoria-Geral da União (CGU), um dos nomes mais cotados é o de Vinícius Carvalho, ex-presidente do Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Metrópoles

09
dez

Lula anuncia ministros…

Postado às 16:54 Hs

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira, 9, os nomes de Fernando Haddad (PT) para o Ministério da Fazenda, Rui Costa (PT) para a Casa Civil, Flávio Dino (PSB) para a Justiça, José Múcio para a Defesa e Mauro Vieira para as Relações Exteriores, antecipando alguns nomes dos ministros que irão compor seu governo a partir do ano que vem.

Lula iria anunciar alguns nomes para seus ministérios apenas após sua diplomação no Superior Tribunal Eleitoral (TSE), nessa segunda-feira, 12, mas decidiu adiantar esses anúncios em coletiva na sede da transição montada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília. “Essa decisão [de antecipar nomes] é preciso para que algumas pessoas pudessem trabalhar para montar nosso governo e criar nossas estruturas”, afirmou o presidente eleito.

Na véspera do anúncio, Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, afirmou que a decisão de Lula em antecipar nomes foi por causa de especulações. “Tem muita especulação, muita coisa. Aquilo que ele já tem certeza, que está certo, ele quer divulgar”, declarou.

Segundo Gleisi, nesse domingo, 11, serão entregues relatórios dos grupos técnicos da transição. “Então é bom mesmo já ter os ministros responsáveis por cada área que vão ter que fazer os encaminhamentos”, completou.

Esse foi o caso de Múcio, anunciado para a Defesa, que oficializado no cargo já pode conversar com representantes das Forças Armadas e ir costurando nomes para os sucessores que irão assumir os comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Pela tradição militar, os oficiais mais antigos assumem suas respectivas forças. Nesse caso, o general Júlio Cesar de Arruda ficaria no comando do Exército; o almirante Renato Rodrigues Aguiar Freire comandaria a Marinha; e o brigadeiro Marcelo Damasceno, a Aeronáutica. Na coletiva, Lula disse que após o jogo da Seleção Brasileira contra a Croácia, pela Copa do Mundo nesta sexta-feira às 12h, ele terá uma reunião com Múcio e comandantes das Forças Armadas.

Mulheres e negros

Na coletiva, o presidente eleito mencionou o fato de só ter nomeado ministros homens e brancos para as pastas. “Vai chegar uma hora que vocês vão ver mais mulheres do que homens e mais companheiros afrodescendentes aqui”, afirmou, prometendo o anúncio de mais nomes após a diplomação no dia 12 e possíveis outros nomes posteriormente.

Número de ministérios

O Brasil pode se tornar um dos países com maior número de ministérios na América Latina com o novo governo Lula. Segundo um levantamento feito pelo jornal O Globo, o País seria o segundo país com mais pastas no continente junto com a Venezuela. Em discurso, Lula já afirmou que pretende aumentar em 40% o número de ministérios – o que é essencial para agradar aliados que apoiaram sua eleição. A campanha petista contou com uma grande coligação de partidos, que agora devem demandar espaço no novo governo.

Se essa promessa se cumprir, o Brasil poderia passar dos 23 atuais ministérios para mais de 30, ficando atrás apenas da Venezuela, que tem 33 pastas. Atualmente, apenas o Chile tem mais ministérios do que o Brasil – são 24, mas o país governado por Gabriel Boric aponta para uma tendência de enxugar essa quantidade.

Entre as pastas que Lula já sinalizou querer criar ou recriar estão Planejamento, Igualdade Racial, Previdência Social, Segurança Pública, Povos Originários, Pesca, Cultura, entre outros. Parte dessas pastas foi anexada a outras durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

Em governos anteriores, Lula chegou a ter 37 pastas, um recorde batido por sua sucessora Dilma Rousseff (PT) e seus 39 ministérios.

Fonte: Redação Terra

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá anunciar três ou quatro futuros ministros nesta sexta-feira, segundo informações de interlocutores petistas.

A expectativa é que, entre os anunciados, estejam os ministros da Fazenda, Defesa, Justiça e Casa Civil. Fernando Haddad e o ex-ministro do TCU José Múcio Monteiro são dados como certo na Fazenda e na Defesa, respectivamente.  Lula definiu com José Múcio, o futuro ministro da Defesa, os novos comandantes das Forças Armadas.

Veja quem são:

  • Exército: general Julio Cesar de Arruda, atual chefe do Departamento de Engenharia e construção. É o mais antigo da tropa;
  • Marinha: almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, atual comandante de Operações Navais da Marinha;
  • Aeronáutica: tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, atual chefe do estado-maior da Aeronáutica;
  • Comandante do Estado-maior das Forças Armadas: almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, atual chefe do estado-maior da Marinha.

Haddad tinha viagem de retorno para São Paulo marcada para esta quinta-feira (8), mas adiou a volta para a sexta (9). Ele convocou o publicitário Otávio Antunes, que trabalhou como marqueteiro de campanha, para vir à Brasília assessorá-lo na comunicação como futuro ministro.

Na Justiça, o favorito é o senador eleito Flávio Dino (PSB), que esteve com Lula nesta quinta. Já para a Casa Civil, a aposta dos aliados de Lula é que seja o governador da Bahia, Rui Costa, que também se reuniu com o presidente eleito nessa semana.

Há pouco, a assessoria de Lula marcou uma entrevista coletiva às 10h45 de sexta no Centro Cultural do Banco do Brasil, sede da equipe de transição. A expectativa é que o anúncio ocorra durante a coletiva.

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