Por Andréia Sadi

 

O presidente Michel Temer pediu ao senador Romero Jucá (PMDB-RR) que organize, na manhã da próxima terça-feira, uma reunião, no Palácio do Planalto, da bancada do PMDB do Senado. Na prática, o pedido ignora a liderança do senador Renan Calheiros à frente da bancada de 22 senadores do PMDB.

Temer tem criado um canal direto com senadores do PMDB, já que não conta com a interlocução de Renan junto aos parlamentares para aprovar as matérias do ajuste fiscal. Assessores de Temer tentam minimizar o pedido direto a Jucá e afirmaram ao blog que a demanda foi feita porque ele é o “presidente do PMDB”.

Na terça-feira à noite, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) quer reunir o grupo de descontentes do partido no Senado para discutir a liderança de Renan Calheiros.

01
set

Romero Jucá assume presidência do PMDB

Postado às 20:25 Hs

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) assumiu definitivamente a presidência nacional do PMDB com o compromisso de dar uma base ampla de sustentação ao governo do presidente da República Michel Temer. “Vamos ter que discutir com a sociedade e propor medidas que vão poder reorientar a direção que o País vai precisar tomar. Nós temos que ter muita consciência de que precisamos construir uma base política que dê operacionalidade e rapidez às decisões de um governo de curto espaço de tempo, um governo de dois anos. Precisamos também discutir com a sociedade, por meio de segmentos organizados, pois as medidas terão que ser muito bem entendidas e o contexto dessas medidas também muito bem explicado”, disse. Segundo o presidente do PMDB, o momento agora é de definição, em que o Brasil terá que enfrentar seus dramas, seus desafios, suas incorreções. “Nós vamos viver um Brasil de muitos novos desafios.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira (24) que as gravações reveladas pela Folha envolvendo o senador Romero Jucá (PMDB-RR) não caracterizam uma tentativa de obstrução da Operação Lava Jato. Mendes, no entanto, criticou a citação feita por Jucá nos áudios gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, novo delator do esquema de corrupção da Petrobras, sobre influência no Supremo e disse que o andamento das apurações mostra que não é possível mudar o curso da Lava Jato. As conversas levaram Jucá a deixar nesta segunda (23) o Ministério do Planejamento e provocou a primeira crise do governo interino de Michel Temer. Na avaliação de Mendes, as gravações em que o peemedebista sugere um pacto para deter a Operação Lava Jato não revelam uma tentativa de barrar as investigações do esquema de corrupção da Petrobras. “Não vi isso [obstrução]. A não ser, uma certa impropriedade em relação à referência ao Supremo. Sempre vem essa história: já falei com os juízes ou coisa do tipo. Mas é uma conversa entre pessoas que tem alguma convivência e estão fazendo análise do cenário numa posição não muito confortável”, disse o ministro. Segundo Mendes, virou um “mantra” entre investigados tentarem demonstrar prestígio no Supremo.
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