Cercado por intrigas e já remarcado duas vezes, o julgamento das duas ações que podem levar à cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) está suspenso – e a data em que ele ocorrerá agora só depende do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isso porque é ele quem indica o novo juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), onde Moro será julgado por abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação no pleito de 2022, nas ações movidas pelo PL de Bolsonaro e o PT do próprio Lula. As informações são da coluna de Malu Gaspar, do O GLOBO. Acontece que o TRE paranaense, que tem sete juízes, está com uma vaga em aberto – e o julgamento exige quórum máximo, conforme previsto no Código Eleitoral. O tribunal já informou em nota que assim que o quadro de juízes estiver completo será marcada a data do julgamento.

Foto: Waldemir Barreto

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) compareceu ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) nesta quinta-feira, 7, para prestar depoimento sobre as ações movidas pelo PT e pelo PL que podem resultar na cassação de seu mandato. Segundo ele, os processos são um grande “castelo de cartas”.

O depoimento foi longo. Inventaram um monte de mentiras nas ações, caixa 2 e desvios, tem zero prova disso ao final das ações, até porque não houve irregularidade. O que foi provado nos autos são gastos regulares dos partidos, com atividades partidárias e não referidas exclusivamente a mim. As ações são um grande castelo de cartas.

O Podemos teve a cara de pau de colocar o gasto de um contrato de investigação corporativa interna, para apurar suspeitas de corrupção no partido, como gasto de pré-campanha minha.”

Moro se refere ao contrato com Saud Advogados, encaminhado à Justiça Eleitoral pelo Podemos quando o partido prestou informações. O senador ressaltou que o contrato foi feito diante de notícias de desvios dentro do partido.

Leia a íntegra a carta:

Sra. Presidente

Alvaro Dias, Oriovisto Guimorães, Flávio Árns, na qualidade de Senadores da República, filiados a esse Partido Político, acompanhados por Sergio MOro, Pré-Candidato à Presidência da República por essa Agremiação Política, vêm, pela presente, encaminhar a proposta anexa apresentada pelo escritório Soud Advogados, gue tem como escopo investigar denúncias envolvendo eventuais infrações ao código de ética, estatuto e regulamentos do Podemos.

Estamos cientes de suas permanentes preocupações com a lisura e correção e de seu compromisso prévio em apurar todos os fatos, a fim de confirmar ou afastar as denúncias.

Pedimos que o assunto seja tratado com extrema cautela e confidencialidade, a fim de preservar as apurações, sugerindo ser prontamente encaminhada a contratação para preservação dos interesses do Partido e de seus quadros.”

Depoimento

O senador explicou que, nas ações, são citados contratos para investigar corrupção dentro do Podemos e que o próprio partido teria anexado as cartas aos processos, dizendo que eram gastos da campanha de Moro.

Na verdade, é um contrato para investigar desvios e corrupção no Podemos. As ações estão cheias dessas furadas para tentar parecer que teríamos gastado excessivamente”, disse o senador. “Inflaram a conta, pois eles têm interesse em uma vendetta [vingança] ou abrir vaga ao Alvaro Dias”, finalizou.

As ações serão julgadas pelo plenário do TRE do Paraná em 22 de janeiro de 2024.

O Antagonista

Senador Sergio Moro – Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Alvo de ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o senador Sergio Moro voltou a refutar as denúncias, que afirmou serem baseadas em “fantasias e especulações sem provas”. Em entrevista à Veja, o parlamentar disse ainda ser vítima de vingança de membros do Podemos.

“Infelizmente, um dos motivos que me levou a sair do Podemos foi a suspeita de corrupção por alguns membros do partido”, afirmou. “Há por parte de alguns membros do partido um desejo de vingança mal-direcionado. Talvez a ação seja reflexo disso. Quanto a outros, é puro oportunismo.”

Ele também disparou contra o PT: “O partido, pelo jeito, só acredita nas eleições e na democracia quando seu candidato é vencedor. Querer cassar levianamente o mandato de um senador oposicionista representa um perigoso precedente autoritário. Não conseguirão.”

No meio político, a cassação de Moro é dada quase como certa e alguns nomes já circulam entre possíveis candidatos para a vaga.

O Antagonista

 

 

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do senador Sergio Moro (UB) planejam organizar um encontro entre os dois para alinhar uma estratégia de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, a ideia é que a reunião ocorra logo após o retorno de Bolsonaro ao Brasil, previsto para a próxima quinta-feira (30).

O grupo avalia que algumas pautas de segurança e combate à corrupção podem aproximar o ex-presidente de seu antigo ministro da Justiça, apesar do fato de Moro ter deixado o governo como adversário, após acusar Bolsonaro de interferência na Polícia Federal.

No segundo turno das eleições presenciais, entretanto, eles deram uma trégua e o ex-juiz apoiou a reeleição do ex-presidente. Moro chegou até a acompanhá-lo em um debate contra Lula.

O senador ganhou os holofotes nesta semana após a PF desbaratar uma tentativa do Primeiro Comando da Capital (PCC) de promover atentados contra ele e outras autoridades. Após o ocorrido, Lula declarou que aguardaria a apuração do caso, mas, sem provas, sugeriu que poderia ser “uma armação” de Moro.

 

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) respondeu, em entrevista à CNN nesta terça-feira (21), às críticas feitas a ele pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante entrevista ao portal de esquerda Brasil 247.

Na conversa, Lula relembrou o período em que esteve preso em Curitiba: “De vez em quando ia um procurador, de sábado ou de semana, para visitar, ver se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores, e perguntavam: ‘tá tudo bem?’ E eu respondia: ‘não tá tudo bem, só vai estar bem quando eu f…. esse Moro’”.

Segundo Moro, “quando o presidente utiliza essa fala, ele gera até certo risco para mim e para a minha família”. “Eu repudio essa fala do presidente Lula. Fala de baixo calão, utilizando termos grosseiros, de uma forma que eu nunca me reportei a ele”, acrescentou o parlamentar.

Ainda de acordo com o senador, Lula “feriu a liturgia do cargo”. Moro questionou se a fala não seria uma forma de “desviar o foco das falhas do governo federal” e, em seguida, fez críticas à gestão do presidente.

“O presidente está se vingando da população brasileira porque o governo não está apresentando resultados. Houve um crescimento econômico pífio em decorrência do grande descontrole fiscal do governo”, avaliou Moro.

Moro defende atuação na Lava Jato

“Lula foi condenado por nove magistrados, não foi somente eu. No tribunal em Porto Alegre, três juízes mantiveram a sentença. E depois essa decisão foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, por outros cinco magistrados.”

“Houve sim a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o STF nunca disse que Lula era inocente ou que ele teria sido absolvida das responsabilidades”, concluiu Moro.

Publicado por Lucas Schroeder/CNN Bra

 

Foto: Nelson Almeida/AFP

 

O senador eleito Sérgio Moro (União Brasil-PR) reagiu à ação do PL, partido de Jair Bolsonaro, para cassar o seu mandato. O ex-ministro afirmou que o deputado federal Paulo Martins (PL), que ficou em segundo na disputa pela vaga no Senado pelo Paraná, estaria tentando se eleger “no tapetão”.

Moro ainda acusou Martins de ter alterado sua declaração racial. “O mesmo sujeito, Paulo Martins, que mudou de cor nas eleições para se beneficiar do Fundo Partidário, tem a cara de pau de me acusar falsamente de irregularidade”, escreveu.

Moro se encontrou na quarta-feira (7) com Bolsonaro no Palácio da Alvorada para pedir que ele intercedesse junto ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto. Moro pretende sair do União Brasil e se filiar ao PL. Valdemar, porém, não aceita o ex-juiz na legenda. Na sua avaliação, Moro ajudou a preparar sua prisão, em 2012. Além disso, o ex-ministro deu declarações dizendo que Valdemar foi condenado por receber suborno e é um “político fisiológico”.

Fonte:  O Estado de S. Paulo.

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