Após ter sido abandonada pelo próprio partido e lançar candidatura avulsa à presidência do Senado, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse, hoje, que a independência da Casa está “comprometida” com a possibilidade de vitória do adversário Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Pacheco tem o apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro, do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e de nove partidos. Segundo Simone Tebet, há um “jogo” para transformar o Senado em “apêndice” do Executivo. Ontem, o líder do MDB, Eduardo Braga (AM) apontou falta de apoio à candidatura de Simone Tebet no partido e passou a negociar com Pacheco e com Alcolumbre cadeiras na Mesa Diretora do Senado e no comando de comissões. A bancada do MDB é a maior do Senado (15 membros), mas a senadora não tem o apoio unânime dos colegas de partido.
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (10/12/2019), por 22 votos a um, o parecer favorável à proposta de emenda à Constituição (PEC) que permite a prisão em 2ª instância. O único senador que votou contra o texto foi Rogério Carvalho (PT-SE). A matéria será novamente analisada pelo colegiado na manhã de quarta (11/12/2019), em turno suplementar. A segunda votação é prevista no regimento interno do Senado sempre que um substitutivo é aprovado em uma comissão técnica. A presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS), explicou que, se não houver apresentação de novas emendas até a próxima sessão, o texto não precisa passar por nova votação na CCJ. Por se tratar de uma PEC, o projeto é analisado em dois turnos.
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS), disse em entrevista à GloboNews que o presidente Jair Bolsonaro pode ajudar a aprovar a reforma da Previdência no tempo mais rápido possível “ficando calado”, evitando dar declarações polêmicas que atinjam o Congresso Nacional. “Eu poderia dizer com muita tranquilidade, de quem quer ajudar o governo, que o presidente pode ajudar ficando calado, não sendo adversário do próprio governo”, afirmou a senadora, acrescentando que “toda vez que ele [Bolsonaro] gratuitamente ofende a classe política, joga as redes sociais contra o Congresso, ele acaba atrapalhando”. A CCJ, presidida pela senadora, é a primeira etapa de tramitação da reforma da Previdência no Senado.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) admite a possibilidade de se lançar como candidata avulsa à presidência do Senado caso perca para Renan Calheiros (AL) na bancada do MDB. Ela disse em entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan que sua candidatura nasceu de uma sugestão de senadores da bancada do partido, mas também de integrantes de outras legendas.

Ela afirmou que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deu um tiro no pé ao dizer que ela não é a candidata do governo mesmo depois de Jair Bolsonaro dizer que não iria interferir na eleição do Senado. Afirmou que o MDB precisa entender o recado das urnas e “se reinventar sob pena de sucumbir”.

Blog do Magno Martins

Após a senadora Simone Tebet (MDB-MS) acusar o ministro Onyx Lorenzoni de interferir na disputa pela presidência do Senado, o titular da Casa Civil foi alvo de críticas do senador eleito Major Olímpio (PSL-SP), correligionário do presidente Jair Bolsonaro. Tebet disse a jornalistas e também a Olímpio que Onyx seu partido, o DEM, estavam trabalhando pela candidatura do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), apesar de o MDB ter a maior bancada da Casa e de Bolsonaro ter afirmado que não se envolveria nas disputas do Legislativo.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) confirmou oficialmente a candidatura dela à presidência do Senado. Ela é do mesmo partido de Renan Calheiros, que afirmou na tarde desta segunda-feira (21/1), que “não quer” assumir o comando da casa legislativa. O nome de Simone é visto como uma forma de agradar o MDB e o PSL. Renan enfrenta resistência tanto de senadores quanto de entidades da sociedade civil por figurar em 14 inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao Correio, Renan Calheiros disse que não pode passar por cima da escolha dos colegas de partido. “Eu já fui quatro vezes (presidente). Você não pode ter a intenção de atropelar outros nomes da bancada. Eu não quero, mas vai decidir no final do mês”, disse.

Por Murilo Fagundes / Correio Braziliense

Prestes a conquistar a maior bancada da Câmara dos Deputados, o PSL, partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, não perde tempo para conquistar espaço e influência também no Senado Federal. Com apenas quatro das 81 cadeiras, os senadores eleitos da sigla se articulam em busca de encontrar um nome para a presidência da Casa que não trave a aprovação de pautas caras a Bolsonaro. Nesse cenário, o nome da emedebista Simone Tebet (MDB-MS) aparece como um dos favoritos. Outra possibilidade é adotar uma neutralidade estratégica.

O MDB continua com a maior bancada da Casa. Por tradição, o presidente vem da sigla com mais representantes. Desse modo, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) é quem se mobiliza para pleitear a Presidência mais uma vez. Mas, pelo menos no PSL, Renan não é bem-quisto para ocupar a cadeira. “Ele tem vários processos. Precisamos achar outro parlamentar que tenha condições de competir. Com ele lá (na Presidência), como vamos, por exemplo, encaminhar projetos anticorrupção?”, indagou um dos aliados de Bolsonaro no Senado.

A negativa a Renan é feita com muito cuidado, já que, caso se candidate e vença, o cacique pode se tornar um empecilho para os correligionários do presidente e dificultar a aprovação de matérias no Senado, como a redução da maioridade penal. Por isso, outro caminho é manter a neutralidade. É o que tem, inclusive, defendido o presidente Jair Bolsonaro nos bastidores.

APOIO – Mesmo sem se declarar candidata, a senadora do Mato Grosso do Sul e líder do MDB no Senado, Simone Tebet, têm assistido a uma onda de manifestações favoráveis para pleitear o cargo máximo do Senado Federal. Ela, que pode ser a primeira presidente mulher do Senado, tem recebido mensagens tanto de colegas parlamentares quanto das redes sociais. “Meu nome tem sido visto como uma opção por aqueles que querem uma maior renovação. Sou grata ao carinho daqueles que têm advogado pelo meu nome, mas falo que ainda não sou candidata, porque sou líder e ainda preciso ouvir meus colegas da bancada. O que temos certeza é que o MDB não vai abrir mão da presidência”, sustenta a senadora.

Senadora eleita pelo PSL do Mato Grosso, a juíza Selma Arruda defende que os senadores da legenda priorizem algum líder flexível e engajado com as pautas do Governo. “Nós vamos nos alinhar com alguém que não trave as pautas de interesse do presidente Bolsonaro. Não queremos nem que fiquem trancadas nem que o próximo presidente seja um marinheiro de primeira viagem. Tem que ser uma liderança consolidada”, disse. Os quatro senadores pesselistas eleitos se encontram na próxima semana para chegar a um discurso uníssono.

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