“Faça sua parte contra a Corrupção“. Esse é o mote da nova campanha global das Nações Unidas contra a corrupção, lançada nas mídias sociais, nesta sexta-feira (9), Dia Internacional contra a Corrupção, pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A ideia é que cada e todo cidadão se sinta responsável por combater a corrupção, seja nos mais pequenos episódios do seu dia-a-dia, seja nos atos de acompanhamento, investigação e de denúncia da corrupção.

A campanha busca estimular todos os setores da sociedade a agir contra a corrupção. Afinal, uma postura ética deve estar presente em todos os âmbitos de uma sociedade – no âmbito político, jurídico, legislativo, público, privado, empresarial, mas, principalmente, no nosso dia-a-dia.

De acordo com a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, a prevenção e o combate à corrupção requer uma abordagem multi-setorial, que envolve diversos atores, particularmente aqueles fora do setor público, como a sociedade civil, organizações não governamentais e a comunidade.

Na mensagem pelo Dia Internacional contra a Corrupção deste ano, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez menção à chamada “Primavera Árabe” e pediu a união de todos no combate à corrupção. “Embora os pobres possam ser marginalizados pela corrupção, eles não serão silenciados. Nos acontecimentos em todo o mundo árabe e durante este ano, os cidadãos comuns uniram suas vozes para denunciar a corrupção e para exigir que seus governos combatam este crime contra a democracia. Os seus protestos provocaram mudanças no cenário internacional que meses antes dificilmente poderíamos imaginar… Todos temos a responsabilidade de tomar medidas contra o câncer da corrupção”, disse Ban Ki-moon.

A corrupção prejudica os esforços para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), mina a democracia e o Estado de Direito, induz a violações de direitos humanos, distorce mercados, deteriora a qualidade de vida e favorece o surgimento de organizações criminosas, terroristas e de outras ameaças à segurança. Contribui para a instabilidade e a pobreza e é um fator preponderante que conduz países frágeis ao colapso do Estado.

Presente em países ricos e pobres, a corrupção atinge principalmente as pessoas mais vulneráveis. Isso porque o dinheiro desviado pela corrupção deixa de ser investido em melhorias em áreas essências como saúde, educação, infraestrutura, entre outros desafios para a construção de uma sociedade igualitária, transparente e democrática.
Estados com elevados índices de corrupção são mais vulneráveis à instabilidade econômica, pois a corrupção também afasta investimentos externos.

O conceito de corrupção é amplo, incluindo as práticas de suborno e de propina, a fraude, a apropriação indébita ou qualquer outro desvio de recursos por parte de um funcionário público. Além disso, pode envolver casos de nepotismo, extorsão, tráfico de influência, utilização de informação privilegiada para fins pessoais e a compra e venda de sentenças judiciais, entre diversas outras práticas.

24
jun

Uso abusivo…

Postado às 12:30 Hs


Um relatório sobre o consumo de drogas no mundo, divulgado nesta quinta-feira (23) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), aponta o uso abusivo de medicamentos no Brasil e a estabilidade no consumo de drogas ilegais. De acordo com os dados, “uma alta prevalência de uso não médico de opioides (analgésicos) de prescrição foi relatado pela Costa Rica, Brasil e Chile”.

De acordo com os dados, os medicamentos do grupo dos opioides, em especial aqueles à base de codeína (substâncias indicadas para dores causadas por tumores ou dores muito fortes após intervenções cirúrgicas), prevalecem na América do Sul, América Central e Caribe.

O relatório da ONU indica também que o uso abusivo desses medicamentos na América do Sul está estimado entre 0,3% e 0,4% da população adulta, algo em torno de 850 mil a 940 mil pessoas entre 15 e 64 anos. No Brasil, o percentual é acima da média da região, 0,5%. Na Bolívia, o percentual é de 0,6% e no Chile, 0,5%.

“Bolívia, Brasil e Chile continuam como países com altas taxas de uso de opioides. Na América Central, a taxa da Costa Rica é maior que a média global (2,8%). Na América do Sul e na América Central, preparados à base de codeína estão entre os opioides mais comuns”, diz o relatório.

O relatório diz também que, na região, há alto consumo de “estimulantes prescritos desviados”, que a ONU aponta como legalmente recomendados, como os anorexígenos ou medicamentos para tratamento de transtorno de déficit de atenção. “Altos níveis de consumo [de estimulantes] foram relatados em 2009, em particular na Argentina, no Brasil e, em menor medida, no Chile”, afirma o documento.

O documento, chamado de Relatório Mundial sobre Drogas 2011, foi lançado em razão do Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico de Drogas, dia 26 de junho.

Maio 20
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