Lançamento contará com uma exposição com 40 fotografias de Fernando de Noronha e Galápagos. Ilhas, praias paradisíacas, baías encantadoras, aves, peixes e mamíferos de várias espécies raras. Cenários dos dois arquipélagos da América do Sul que são declarados Patrimônio Nacional da Humanidade pela UNESCO e que o fotógrafo Fernando Chiriboga fez questão de fotografar e registrar no seu mais novo livro que será lançado no próximo dia 28 de janeiro, a partir das 18h, em frente à livraria Saraiva do Midway Mall, com o título: “Ilhas Encantadas – Fernando de Noronha e Galápagos”. O livro, patrocinado pela Cosern – Grupo Neoenergia, através da Lei Rouanet de incentivo a cultura, do Ministério da Cultura, reúne mais de 350 fotos em 270 páginas, com fotografias e textos traduzidos em três línguas.

Cinco propostas desenvolvidas por instituições de Fernando de Noronha, do Recife, de Brasília e de Salvador venceram o Edital de Projetos de Educação Ambiental para a Sustentabilidade do Arquipélago de Fernando de Noronha, lançado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) no início de setembro. Com atividades programadas para começarem no início de 2013, os projetos serão contemplados com um total de R$ 503 mil provenientes do orçamento da Semas. Os autores das propostas selecionadas foram o Centro Golfinho Rotador e a Associação dos Artistas e Artesãos de Fernando de Noronha, ambos do Arquipélago; a Organização de Permacultura e Arte – OPA Salvador (BA); a Cooperativa de Serviços e Ideias Ambientais – Ecoideia, de Brasília (DF); e a Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE), com sede no Recife.

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A administração de Fernando de Noronha anunciou hoje o início de um mutirão para retirar da ilha cerca de 30 mil toneladas de lixo acumuladas em um passivo de alguns anos.“Os navios que a gente usava, antes da dragagem do porto, não davam conta da demanda”, explicou o administrador da ilha, Romeu Baptista.

Com a ajuda de dois quindastes, a carga começou a ser embarcada nesta quarta-feira. A expectativa da administração da ilha é que a operação seja concluida em um mês, com cerca de quatro viagens neste período. Uma balsa é utilizada na operação. O transporte será feito pela empresa Superpesa, do Rio de Janeiro, com a ajuda de um rebocador.

Qual a razão para se acumular tanto lixo, naquele paraíso tropical?O administrador da ilha, Romeu Baptista, explica que o calado do porto, antes da dragagem, impedia a aproximação de barcos maiores, ajudando na acumulação porque não seguia todo o material gerado.

Paulo Coelho, coordenador de Infra-Estrutura da Ilha de Fernando de Noronha, conta que o distrato com uma empresa de navegação que transportava o lixo também contribuiu para o acúmulo. “A questão está em juízo. Uma dia a empresa vai sofrer as consequências do distrato”, citou.

“Há também questões operacionais. Quando o barco de combustível está ancorado, ninguém pode chegar perto. Também isto ajuda a atrasar um pouco mais”.De acordo com a administração, atualmente, são produzidas cerca de 120 toneladas de lixo a cada mês, que são retirados da ilha com duas viagens.

Quando chegar ao Recife, a carga será destinada ao aterro sanitário da CTR Candeias, em Jaboatão dos Guararapes. É um aterro controlado.

O coordenador de Infra-Estrutura da Ilha de Fernando de Noronha, Paulo Coelho, disse que o sonho da gestão Eduardo Campos, com um projeto já apresentado no final de 2011, será fazer a incineração do lixo produzido, na própria ilha. “Com um processo chamado gazeificação, vamos poder inciner todo o lixo e com emissão zero de poluentes. Não é fácil ter um espaço para um aterro e a distância do continente também complica a operação”, observa.

Abastecer com água potável todos os dias o arquipélago de Fernando de Noronha, localizado a 545 km do Recife, foi um desafio vencido pelo governo do Estado e a Compesa. Nessa (22) foi inaugurada a obra de ampliação e reforma do dessalinizador da Ilha, o maior sistema do Brasil de água do mar para abastecimento humano e que acaba com o racionamento de água em um dos destinos mais procurados por turistas do mundo inteiro. Segundo o presidente da Compesa, Roberto Tavares, a obra, um investimento de R$ 2,5 milhões com recursos do PRODETUR, é uma ação inovadora da companhia, que triplicou a capacidade de tratamento da água captada no mar e transformada em água potável. “Experiências desse porte só existem no Kuwait e em Israel, no Oriente Médio”.

Na solenidade, que contou com a presença do secretário de Turismo, Alberto Feitosa, do administrador da Ilha, Romeu Batista, e do presidente do Conselho Distrital de Noronha,  Suenildo Martins, Tavares lembrou as dificuldades do abastecimento da Ilha, que ficava durante longa estiagem até 15 dias sem água. “É com muito orgulho que entregamos hoje esta obra, oferecendo água de excelente qualidade aos noronhenses e turistas. Assim como todas as ilhas do mundo, o desafio é grande para obtenção de água potável”, afirmou. Para Tavares, o sistema de Noronha, com a utilização das mais modernas tecnologias, é motivo de orgulho para todos os ilhéus e pernambucanos.

De acordo Roberto Tavares, o moderno processo de dessalinização da água do mar da ilha é pioneiro no país, sendo o único implantado e operado por uma empresa pública. “Antes da ampliação, conseguíamos abastecer todo o arquipélago durante a baixa estação e 70% da ilha na alta estação. Agora Noronha será abastecida o ano inteiro”, afirma Tavares.

CONSUMO DE ÁGUA NA ILHA – Acostumados com constantes falta de água, os moradores do arquipélago ainda hoje fazem grandes reservações. Talvez aí esteja a explicação para o alto consumo per capita dos noronhenses, que é de 280 litros/segundo por habitante/dia, enquanto a média de consumo trabalhada em projetos da Compesa é 160 litros/água/dia. “Iremos desenvolver campanhas de esclarecimento para conscientizar ilhéus e turistas sobre o uso racional de água”, observou Tavares. Ele adiantou que a Compesa, em parceria com a secretaria de Turismo e administração de Fernando de Noronha, irá capacitar guias turísticos sobre o projeto de dessalinização e promover visitas a unidade da Compesa  para que eles tenham noção da complexidade e da importância da transformação da água do mar em água potável.

Fonte: Compesa

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O arquipélago de Fernando de Noronha vai receber o primeiro carro elétrico. O modelo elétrico, um Palio Weekend da Fiat, tem custo de aproximadamente R$ 200 mil e pode ser recarregado em qualquer tomada e atinge velocidade de 100 km/h. Cada carga dura oito horas e percorre até 120 quilômetros.

O carro gasta R$ 7,00 por carga, consumindo 19,2 Kwatts. Não há nenhum tipo de combustão, já que o veículo não possui cano de escape. O veículo vai fazer parte da frota da Administração de Fernando de Noronha.

A iniciativa é uma parceria entre o Governo de Pernambuco, a Fiat e a hidrelétrica Itaipu. “Todas as pesquisas de desenvolvimento da bateria do veículo são feitas no nosso parque tecnológico”, explica o coordenador do projeto na Itaipu, Celso Novais. A bateria do carro, de sódio reciclado, corresponde a aproximadamente 50% do preço do veículo.

O carro elétrico tem custo de 6 centavos/ por km. Nos carros comuns, o custo para o mesmo quilômetro seria de vinte e cinco centavos.

O desembolso do Estado para com Fernando de Noronha, é da ordem de R$.14.600.00(quatorze millhoes e seiscentos mil reais) anuais, correspondente às despesas com folha de salários, educação e saúde. O restante do custeio é realizado com as receitas próprias , advindas do pagamento por parte dos turistas, da Taxa de Permanência, em torno de R$.13.000,00(treze milhôes de reais).

–  O número de visitantes anuais, é de aproximadamente 60.000, por via aéra, dos quais 75%(setenta e cincopor cento) chegam por vôos oriundos do Aeroporto Gilberto Freyre, em Recife. Recebemos ainda, anualmente, 13.000(treze mil ) turistas via cruzeiro marítimo, com saídas do nosso porto, devendo ser ressaltado que , em sendo a grande maioria dos passageiros  procedentes de outros estados, com programas vendidos pelas operadoras com pernoites na nossa hotelaria, é grande a contribuição para a melhoria da ocupação e receita do setor.

Entendemos, com o respeito às opiniões em contrário, ser Fernando de Noronha, a exêmplo de Porto de Galinhas, Olinda, Suape, etc., um excelente meio para a divulgação das potencialidades, não só do nosso Estado, mais como do Nordeste , enquanto destino , consubstanciado com a escolha pelo Ministério do Turismo, de Noronha como um dos 65(sessenta e cinco) Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional.

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A limpeza pública é um dos grandes desafios atualmente no mundo, seja de atividades domésticas, ou atividades industriais poluentes ou comerciais, entre outras. É um desafio ainda maior em um ambiente isolado como Fernando de Noronha, onde a união entre sustentabilidade e tratamento de resíduos sólidos possibilitam a reutilização desses materiais. Pelo fato do Arquipélago estar localizado à 545 km do Recife, torna-se difícil a logística de determinados serviços, entre eles o manejo do lixo.

A limpeza urbana da ilha é realizada diariamente – de segunda à sábado, das 7h30 às 17h30 – por meio de coleta domiciliar e em estabelecimentos comerciais. De todo resíduo coletado, apenas 14% corresponde à material orgânico. Essa parcela passa por triagem e seleção na UTRS – Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos – onde é destinada a área de segregação e compostagem. Durante esse processo o lixo é submetido a tratamento anaeróbico que envolve diversas fases, entre elas, o controle da umidade nas leiras – montes de matéria orgânica. Esse material é transformado em composto orgânico e distribuído gratuitamente para a população. Quando há excesso de umidade, ocasionado principalmente no período das chuvas, essas leiras exalam um odor característico. Vidro é transformado em areia usando na construção civil e a poda é convertida em forragem e usada na agricultura.

É necessário que o navio que transporta os resíduos sólidos para o continente, com a agilidade que o processo requer, seja de maior porte ou de uso exclusivo para o serviço. Devido ao alto custo do navio para um trecho de viagem (Recife-Fernando de Noronha), o recolhimento do material é feito em períodos, entre 20 e 30 dias, quando as condições do mar permitem a atracação ou embarque do lixo no Porto de Santo Antônio.

Algumas providências foram tomadas para melhorar o serviço no setor. A partir de Medida Cautelar expedida pelo Tribunal de Contas do Estado, relativa à Concorrência Pública 001/2009, houve atualização e limitação dos preços dos serviços de transporte de resíduos recicláveis para R$ 533,50 a tonelada e R$ 598,95 para o transporte de resíduos não reaproveitáveis. A contratação do transporte marítimo do lixo para o continente está obedecendo esses patamares de previsão o que vai oferecer melhor condição para os futuros participantes da concorrência pública do lixo em andamento. As empresas participantes do Edital deverão apresentar os documentos de habilitação e propostas a partir deste mês.

Já está em elaboração o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRES, previsto em lei específica, além da reestruturação da UTRS. A reestruturação da UTRS deverá obedecer as orientações estabelecidas no PGIRES no tocante às adaptações necessárias e inclusão de novos equipamentos que permitam, inclusive, diminuir a quantidade de lixo a ser enviado para o continente.

A GOL obteve autorização da Anac para aumentar a oferta de voos para e de Fernando de Noronha.

A empresa já está fazendo as operações extras com aeronaves Boeing 737-700 a partir de Recife, aos domingos.

Os novos voos são importantes para aumentar o abastecimento da ilha.

Horários: até o dia 13 de fevereiro, o voo G3 9038 partirá de Recife com destino a Fernando de Noronha às 8h, retornando da ilha sob o numero G3 9039, às 10h40.

Entre os dias 20 de fevereiro e 20 de março, os voos terão os horários alterados para as 9h e 11h40, respectivamente