• A ideia de montar uma espécie de “dobradinha” com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deve começar a ficar visível no giro que o senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG) pretende iniciar em breve pelo País. Com a missão de ganhar visibilidade nos principais colégios eleitorais, Aécio pretende dar atenção a todas as regiões brasileiras. Mas aliados admitem que o Nordeste não é necessariamente a prioridade do tucano. Isso porque a avaliação do PSDB é a de que Campos será de fato candidato ao Planalto e, assim, ajudará a dividir os votos da presidente Dilma Rousseff em solo nordestino. Assim, uma das prioridades do presidenciável tucano deve ser mesmo o Sudeste, mais especificamente São Paulo. Ali, o PSDB tem um patamar histórico de aproximadamente 30% a 35% dos votos. Aécio precisa conseguir “no mínimo isso”, avalia um colega de partido. (Blog Poder Online – Clarissa Oliveira)
  • A Polícia Federal recebeu informações enviadas pela Caixa Econômica Federal de que a primeira enxurrada de usuários do Bolsa Família às agência do banco ocorreram na Região Norte. Isso não é suficiente para cravar que o boato anunciando o fim do benefício começou em algum dos estados da região, mas a PF está intensificando as investigações por lá. Uma das linhas de apuração da PF aponta que os responsáveis pelo boato usaram serviço de telemarketing para informar os beneficiários sobre a suposta extinção do pagamento.
  • Executivo e Legislativo selaram nesta terça-feira, 21, um acordo para assegurar aos empregados domésticos todos os direitos já garantidos pela Emenda Constitucional aprovada há quase dois meses. Apesar disso, ainda que saiba da preferência do governo em manter a multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por demissão sem justa causa em 40% e a alíquota patronal mensal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 12%, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) deixou claro que ainda vai buscar alternativas para não pesar no bolso dos empregadores. As equações financeiras continuam os maiores desafios da regulamentação das questões que a emenda deixou em aberto, segundo afirmou o senador após a reunião com a presidente Dilma Rousseff, quando recebeu a posição do governo em forma de relatório. Ficou a cargo do Congresso o projeto de lei que tratará das questões. Hoje, o patrão ficou sobrecarregado com o pagamento mensal de 8% de FGTS, 12% de INSS, além do seguro acidente de trabalho.
  • O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (21) que o governo está disposto a investir recursos para impulsionar o setor de telecomunicações e aumentar o acesso da população aos serviços, especialmente de internet. Segundo ele, a meta do governo é que 90% da população tenha acesso à internet nos próximos dez anos. “Tenho recebido cobranças da presidenta Dilma com relação ao setor de telecomunicações, especialmente à banda larga: ela já disse que, da parte do governo, se precisar vamos colocar recursos, seja do Orçamento, seja na forma de desoneração, na forma de financiamentos para as empresas construírem infraestrutura, porque achamos que esse é o gargalo que temos que resolver”, disse o ministro durante a 57ª edição do Painel Telebrasil, promovido pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).
  • O PSDB começa a veicular hoje à noite, no horário nobre da tevê aberta e das rádios, uma série de inserções nacionais que apresentam o senador Aécio Neves (MG) como presidente nacional do partido. Os programas buscam massificar a imagem do líder tucano, que deverá representar o partido na disputa à presidência da República em 2014, e estreitar o canal de diálogo do partido com os brasileiros. O público alvo são as camadas mais pobres da população. São três filmetes, de 30 segundos cada um, que começam a ser veiculados hoje, com reprises no sábado (25) e na próxima terça-feira (28). O programa nacional do PSDB, com 10 minutos de duração, será veiculado na próxima quinta-feira (30), com longa apresentação de Aécio Neves. Apresenta o mineiro como neto do ex-presidente Tancredo Neves, que promoveu um “choque de gestão” no governo de Minas Gerais. O argumento é de que o partido reduziu gastos públicos, convertendo o excedente em investimentos para a população