O Ministério da Saúde adotará o intervalo de oito semanas entre as duas doses pediátricas da vacina contra a Covid-19. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer.

Foto: © Reprodução/Twitter/Ministério da Saúde

Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença. A imunização será escalonada, primeiro por prioridades e, depois, por faixa etária.

Confira a lista:

  • Crianças de cinco a 11 anos com deficiência permanente ou com doenças preexistentes;
  • Indígenas e quilombolas;
  • Crianças que residem com pessoas de grupos de risco para Covid-19, a exemplo dos idosos;
  • Sem comorbidades, em ordem decrescente de idade: 10 e 11 anos; oito e nove anos; seis e sete anos; e cinco anos.

Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

23
Maio

Abuso sexual contra crianças ainda é alto

Postado às 9:35 Hs

Abuso infantil: a violência sexual representa 35% das notificações de agressão contra crianças de zero a nove anos

 

A violência sexual é o segundo tipo de violência mais comum contra crianças de zero a nove anos. Com 35% das notificações, ela está atrás apenas da negligência e abandono (36%). Os números preliminares fazem parte de um levantamento inédito divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde, com base em dados do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA). De acordo com o VIVA, em 2011 foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos.

 De acordo com o VIVA, a violência sexual é também a segunda agressão mais cometida contra adolescentes de 10 a 14 anos, representando 10,5% das notificações – atrás apenas da violência física (13,3%). Entre os jovens de 15 e 19 anos, essa agressão ocupa o terceiro lugar (5,2%), atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%).

 Do total de registros, 22% são relacionados a crianças com menos de um ano de idade e 77% envolveram crianças entre um e nove anos. A maior parte das agressões ocorreu na residência da criança (64,5%), e entre as agressões corporais, o espancamento foi o mais frequente (22,2%), atingindo mais meninos (23%). Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.

O VIVA foi implantado em 2006 e coleta dados por meio da Ficha de Notificação/Investigação individual de violência doméstica, sexual e/ou outras violências. Em 2011, esse tipo de notificação se tornou obrigatório a todos os estabelecimentos de saúde do Brasil.

 A Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde tem financiamento do Ministério da Saúde. Esses núcleos são responsáveis, por meio das secretarias de saúde, por implementar ações de vigilância e prevenção de violências, identificar e estruturar serviços de atendimento e proteção às crianças e adolescentes em situação de risco. Só neste ano, o Ministério da Saúde já investiu 25 milhões de reais para as secretarias estaduais e municipais de Saúde para o desenvolvimento de ações de vigilância e prevenção de violências.(Veja)

13
nov

Longe das telas…

Postado às 19:03 Hs

Da France Presse / Acessemed

Ver televisão ou vídeos não é aconselhável para crianças menores de dois anos. Pesquisas mostram que a prática pode afetar o desenvolvimento, informou um grupo de pediatras americanos nesta terça-feira.Em vez de permitir que as crianças assistam a vídeos ou televisão, os pais deveriam falar com elas para estimulá-las a brincar de forma independente, de acordo com a primeira diretriz divulgada em mais de uma década pela Academia Americana de Pediatria (AAP, em inglês).

O Conselho segue a linha da recomendação emitida em 1999 pela maior associação americana de pediatras, mas esta publicação também adverte os pais sobre como seus próprios hábitos televisivos podem retardar a capacidade de falar em seus filhos.“Esta diretiva atualizada traz mais evidências de que os meios de comunicação –tanto em primeiro como em segundo plano– têm um efeito potencialmente negativo e nenhum efeito positivo conhecido para as crianças menores de dois anos”, sustentou.

“Portanto, a AAP reafirma suas recomendações de desaconselhar o uso de meios deste tipo nesta faixa etária”, acrescentou.Esta última diretiva não se refere a jogos interativos como videogames, smartphones e outros dispositivos, mas sim a meios de comunicação cujo consumo por meio de qualquer tipo de tela seja passivo, como o telefone, o computador, a televisão e outros.

O pediatra Ari Brown explicou que esta atualização era necessária devido ao aumento dos lançamentos de DVD segmentados para crianças menores de 2 anos e pelo fato de quase 90% dos pais reconhecerem que seus filhos veem algum tipo de meio de comunicação eletrônico.

A AAP convocou os pediatras a abordar o tema do uso da tecnologia com os novos pais e afirmou que qualquer adulto deve estar consciente do quanto está distraído quando a televisão está ligada.Os estudos citados na diretiva indicam que os pais interagem menos com seus filhos quando a televisão está em funcionamento e que uma criança que brinca em frente à televisão olhará o aparelho –se ele estiver ligado, inclusive como som de fundo– três vezes por minuto.

“Quando a televisão está ligada, os pais falam menos com seus filhos”, afirmou. “Há alguma evidência científica que mostra que quanto menos tempo se dedica a uma criança, mais pobre é sua linguagem”.Nem mesmo os chamados vídeos educativos estão beneficiando as crianças menores de dois anos, já que elas são muito pequenas para entender as imagens na tela, disse a AAP.

“As propriedades educativas dos meios de comunicação para crianças menores de dois anos continuam sem ser demonstradas, apesar do fato de três quartos dos produtos audiovisuais infantis mais vendidos terem reivindicações educativas implícitas ou explícitas”, acrescentou.“Um espaço de brincadeiras livre é mais valioso para o desenvolvimento cerebral do que qualquer exposição a meios de comunicação eletrônicos”, concluiu a Academia Americana de Pediatria.

Maio 7
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