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Maio

CPI da Covid ouve Fabio Wajngarten hoje

Postado às 9:47 Hs

A CPI da Covid do Senado ouve, hoje, como testemunha, o empresário Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do Palácio do Planalto.

Será o quinto dia de depoimentos da comissão parlamentar de inquérito, que apura ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid e eventual desvio de verbas federais enviadas a estados e municípios.

Na condição de testemunha, o depoente se compromete a dizer a verdade, sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho. Até agora, já prestaram depoimento os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich; o atual ministro, Marcelo Queiroga; e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.

Fabio Wajngarten deixou a Secretaria de Comunicação do governo em março deste ano, após quase dois anos no cargo. Senadores querem que o empresário explique a declaração dada à revista “Veja” na qual disse que a “incompetência” do Ministério da Saúde causou atraso na compra de vacinas contra a Covid-19.

Senadores que integram a tropa de choque governista na comissão foram ao Planalto em busca de informações sobre a fala do ex-secretário e orientações de como proceder. Ouviram que o conteúdo do depoimento de Wajngarten é uma incógnita.

Os congressistas também ouviram que Wajngarten é considerado por auxiliares próximos do presidente como um aliado confiável. Por outro lado, há estranhamento pelo distanciamento recente.

Uma das desconfianças é que o ex-secretário de Comunicação teme ser acusado de ter atuado indevidamente durante as negociações com a Pfizer e agora estaria com receio de ser implicado.

Por isso, dizem pessoas próximas de Bolsonaro, o temor é que Wajngarten use seu depoimento para se defender, não importando se isso vai representar implicar o governo e o próprio presidente.

Na entrevista à Veja, Wajngarten tentou poupar Bolsonaro ao direcionar a Pazuello a culpa por não ter fechado acordo com a Pfizer. A estratégia, no entanto, não deixa de atingir o mandatário, avaliam aliados.

 

Após anunciar pelas redes sociais que deu negativo o teste que fez para identificar a presença do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro deixou a residência oficial do Palácio da Alvorada no início da tarde desta sexta-feira (13) e voltou a trabalhar no Palácio do Planalto. Ao sair do Alvorada, o presidente parou para conversar com apoiadores. Ele ficou a uma distância de cerca de três metros do grupo. Diariamente, Bolsonaro costuma cumprimentar, abraçar e fazer “selfies” com os visitantes. “Apesar de o meu teste ter dado negativo, eu não vou apertar a mão de vocês. Nunca tinha visto ali qualquer problema.

O presidente Jair Bolsonaro e integrantes da comitiva que o acompanhou a Miami, nos Estados Unidos, estão sendo monitorados após o secretário especial de Comunicação, Fábio Wajngarten, apresentar sintomas de gripe e ser submetido a um teste para o coronavírus. Entre o final da tarde e o início da noite de quarta-feira, o grupo passou a receber ligações do gabinete da Presidência pedindo que diante de qualquer sintoma fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para fazer os exames, segundo integrantes da comitiva que falaram com o Estado em caráter reservado. Bolsonaro completa 65 anos no dia 21.

Participaram da comitiva aos Estados Unidos, entre sábado e terça-feira, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Também viajaram os senadores Nelsinho Trad (PTB-MS) e Jorginho Mello (PL-SC); os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Daniel Freitas (PSL-SC), o assessor especial Filipe Martins, o presidente da Embratur, Gilson Machado, o secretário especial de Pesca, Jorge Seif Jr, entre outros.

Pessoas que conversaram com Wajngarten, em caráter reservado, afirmam que ele apresenta sintomas de gripe e aguarda os resultados do exame para esta quinta-feira, 12. Durante a viagem, o chefe da Secom tomava café da manhã com o presidente em uma sala reservada. Nos Estados Unidos, o grupo que acompanhou Bolsonaro fazia deslocamentos em vans. Apenas o presidente seguia em carro separado.

Estadão

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