O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes) divulgou nesta segunda-feira (3) um comunicado anunciando a manutenção da greve de professores das universidades federais, que já dura 110 dias. No entanto, o sindicato avalia que a a situação para a reabertura das negociações ficou mais difícil e pede para que novas assembleias gerais sejam feitas até quinta-feira (6) para definir uma decisão unificada de continuidade ou não da greve.

No documento de sete páginas, o Andes destaca que a maioria das assembleias realizadas nas universidades realizadas na semana passada votou pela continuidade da greve mesmo após o término do prazo para um acordo dado pelo governo federal.

“O Comando Nacional de Greve reafirma a continuidade da greve e a necessidade de avaliação do movimento e da correlação de forças necessária aos enfrentamentos que se impõem, produzindo encaminhamentos e agenda de trabalho. Outrossim, pautar, nas próximas assembleias, a discussão dos horizontes da greve e o debate sobre a suspensão unificada da greve nacional dos docentes”, diz a nota.

O Andes pede para que as assembleias de professores das universidades e institutos federais avaliem: a continuidade da greve; se a decisão for pela suspensão do movimento, definir quando as aulas serão retomadas; analisar o projeto de lei enviado ao Congresso Nacional para a reestruturação da carreira docente (PL4368/2012) e propor elementos para definição das estratégias de ação frente à sua tramitação; insistir no pedido de audiência com o Ministro de Educação; manter a realização de atos públicos pela reabertura de negociação; estabelecer estratégias junto aos sindicatos de servidores (Sinasefe e Fasubra); e unificar a participação dos comandos de greves locais.(G1)

23
ago

Fim do movimento…

Postado às 15:40 Hs

Os servidores técnico-administrativos das universidades federais aceitaram na noite desta quarta-feira (22) a proposta de reajuste oferecida pelo governo para por fim à greve da categoria, que já dura mais de três meses, como informa o G1.

Reunidos com Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, dirigentes da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) fecharam acordo para aumento de 15,8% em três parcelas até 2015.

A categoria reúne cerca de 183 mil servidores, sendo 117 mil ativos. Com o reajuste garantido, os líderes sindicais irão agora comunicar as assembleias locais para retorno ao trabalho a partir da próxima segunda-feira (27). Como parte dos professores também já aceitou reajustes que variam de 20% e 45%, a expectativa é que as aulas retornem aos poucos a partir da próxima semana.

Na reunião com o Planejamento, representantes de servidores da mesma carreira administiva, mas que trabalham nos institutos federais, voltados para o ensino técnico, não aceitaram. São cerca de 28,1 mil ativos, que também receberão o reajuste dado aos servidores das universidades.

No total, o impacto orçamentário para o governo será de R$ 2,9 bilhões. As negociações se arrastavam desde a semana passada e o acordo foi fechado depois que o governo deu maiores garantias. Dependendo da qualificação, por exemplo, o reajuste de certos servidores pode chegar perto de 30%. Outro benefício é um plano de capacitação contínuo para a categoria. Também contou a promessa do governo de não descontar os dias parados do salário.

abr 26
sexta-feira
02 10
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

Ver resultado parcial

Carregando ... Carregando ...
PREVISÃO DO TEMPO
INDICADOR ECONÔMICO
87 USUÁRIOS ONLINE
Publicidade
  5.953.807 VISITAS