10
fev

Crise no Egito continua…

Postado às 14:24 Hs

O presidente do Egito, Hosni Mubarak, vai falar à nação, de seu palácio no Cairo, na noite desta quinta-feira (10), disse a TV estatal.

O discurso ocorre em meio a vários relatos de que o contestado Mubarak iria renunciar, depois de 17 dias de fortes protestos de rua contra seu regime, que já dura 30 anos no país.

Mais cedo, o premiê do Egito, Ahmed Shafiq, disse à rede britânica BBC que Mubarak poderia renunciar e que a situação no país seria esclarecida em breve.

Mais tarde, na TV estatal, o recém-nomeado Shafiq disse que nada havia mudado no governo.

O Exército do Egito deve fazer um comunicado ainda nesta quinta, em que iria cumprir os pedidos dos manifestantes que tomam o Cairo.

O alto comando das Forças Armadas estava reunido, segundo imagens mostradas pela TV estatal. De acordo com a rede Al Jazeera, é apenas a terceira vez na história que isso ocorre -as anteriores foram em1967 e em 1973.

Uma fonte do ministério egípcio, que não se identificou, disse à agência Reuters que Mubarak “muito provavelmente” deve renunciar.

A CIA, principal agência de inteligência dos EUA, também trabalha com este cenário. Leon Panetta, chefe da agência, disse em audiência no Congresso dos EUA que a saída imediata seria significativa para uma “transição ordeira”. Panetta disse não ter confirmação da renúncia, mas apenas “relatos”.

0 jornal britânico “Guardian” e a rede “Al Jazeera” disseram que o discurso que será televisionado nesta noite já teria sido gravado.

Mubarak, segundo os mesmos relatos, já teria saído de Sharm El-Sheikh.

O presidente mantém o poder e não irá renunciar, disse à Reuters o ministro da Informação do Egito. “O presidente ainda está no poder e não está renunciando”, disse Anas el-Fekky. “O presidente não está renunciando e tudo o que ouviram são rumores da mídia.”

Dezenas de milhares de manifestantes continuavam reunidos nesta quinta na Praça ahrir, que se tornou um símbolo dos protestos, exigindo a saída de Mubarak.

O ambiente é agitado e alegre entre os manifestantes depois do anúncio de que o exército nacional está tomando medidas para apoiar “as legítimas demandas do povo”.

Fonte: Portal G1

06
fev

Dilema Egípcio

Postado às 11:25 Hs

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou neste sábado com vários líderes estrangeiros sobre a crise vivida pelo Egito, ressaltando a necessidade de que “uma transição ordeira e pacífica comece agora”, informou a Casa Branca.

Obama entrou em contato com o príncipe Mohammed bin Zayed, dos Emirados Árabes, com o primeiro-ministro britânico David Cameron e com a chanceler alemã Angela Merkel, de acordo com um comunicado.

– Ele comentou sua séria preocupação sobre as agressões a jornalistas e grupos de direitos humanos, e reiterou que o governo do Egito tem a responsabilidade de proteger os direitos de seu povo e de libertar imediatamente aqueles que foram detidos injustamente – segundo a nota.

Além disso, “enfatizou a importância de que uma transição ordenada e pacífica comece agora em direção a um governo sensível às aspirações do povo egípcio, incluindo a credibilidade, assim como as negociações entre o governo e a oposição”.

O comunicado de Washington ocorre após o governo Obama saudar o “passo positivo” da renúncia em massa dos líderes do partido do presidente Hosni Mubarak.

– Vemos isto como um passo positivo em direção a uma mudança política que será necessária, e esperamos medidas adicionais – disse um funcionário norte-americano.

A TV estatal egípcia Al Arabiya recuou e negou, na tarde deste sábado (5), que o presidente do país, Hosni Mubarak, tenha renunciado à presidência do PDN (Partido Nacional Democrático).

Mais cedo, a emissora havia anunciado que o ditador deixou o comando da sigla governista do Egito, porém, a TV informou posteriormente que apenas o restante da cúpula do partido saiu, incluindo Gamal Mubarak – filho do presidente.

O jornal britânico The Guardian, o espanhol El País e a rede americana CNN, também chegaram a noticiar que o presidente também havia renunciado ao posto de líder do PND. Porém, a informação não foi confirmada oficialmente e, depois, acabou sendo corrigida pelo próprio canal.

O novo secretário-geral do partido é Hossam Badrawi, visto como membro da ala liberal, ainda segundo a emissora.

Desde o último dia 25, o Egito enfrenta manifestações de rua exigindo a renúncia do presidente Mubarak, há 30 anos no governo. Na sexta-feira (4), centenas de milhares de manifestantes voltaram às ruas da capital Cairo para o chamado Dia da Despedida. Apesar da força do movimento, a saída do presidente do cargo acabou não ocorrendo.

Fontes: AFP/R7

03
fev

Continua no Egito…

Postado às 15:13 Hs

O exército do Egito avançou para a praça Tahrir, no centro do Cairo, para proteger manifestantes e jornalistas de novos ataques de milícias leais ao regime de Hosni Mubarak. A intervenção é acompanhada por uma intensa troca de tiros numa das pontes que dá acesso à zona da praça Tahrir, onde terça-feira estiveram reunidos um milhão de manifestantes anti-regime, e desde quarta-feira se registam ataques contra os opositores de Mubarak.

Esta manhã, um grupo de oito jornalistas estrangeiros foi retido pelos militares perto do gabinete do primeiro-ministro, não muito longe da praça Tahrir, onde decorriam confrontos entre apoiantes e opositores do Presidente Hosni Mubarak. O objectivo aparente é a protecção dos repórteres.

O canal televisivo por satélite Al-Arabiya estava nesse momento a passar um rodapé de urgência em que pedia ao exército que proteja as suas instalações e os seus jornalistas.

Segundo a Associated Press, horas antes, um grupo de fotógrafos estrangeiros foi atacado por apoiantes de Mubarak. Um repórter grego foi atingido numa perna com uma chave de fendas, e um fotógrafo freelancer, também helénico, foi agredido na cara por um grupo de homens que lhe destruiram algum equipamento.

29
jan

Obama pede fim da Censura Egípcia

Postado às 13:42 Hs

Diante da onda de protestos que tomou o Egito nesta sexta-feira (28), o presidente americano Barack Obama fez um pronunciamento público reafirmando o direito à liberdade da população egípcia, além de apelar para que o governo retome os serviços de internet e telefonia no país, interrompidos na tarde de hoje.

Entenda a crise no Egito

Sem fazer alusão a uma possível renúncia do presidente autoritário Hosni Mubarack , Obama diz que trabalhará com o governo por mais abertura política e reformas econômicas e sociais. O líder americano pede ações concretas e critica a censura implantada no país.

– Reprimir ideias nunca conseguiu fazer com que elas fossem embora. […] Governos têm que se manter através de consensos.

Obama ainda fez um chamado aos manifestantes para que protestassem “pacificamente” para evitar mais mortes, como as cinco já relatadas, segundo as agências de notícias internacionais.

Mais cedo, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse estar “profundamente preocupada” com os confrontos entre manifestantes e a polícia, no Egito. A chefe da diplomacia dos Estados Unidos pediu às autoridades egípcias que “maneirem no uso da força”.

O país viveu o quarto dia de manifestações que pedem o fim do regime de Hosni Mubarak. Para tentar se manter no poder, ele anunciou a demissão do primeiro-ministro e disse que “absolutamente está do lado da liberdade do povo”. O líder egípcio, de 82 anos, afirmou também que não vai “permitir nada perigoso acontecer”.

O movimento é inspirado na Revolução de Jasmim, da Tunísia, que na última semana derrubou o governo do país vizinho.

Mesmo sendo um regime autoritário, o Egito é um dos principais aliados dos Estados Unidos e da Europa no mundo árabe. O principal temor do Ocidente é que o grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana possa assumir o governo do país.

Além da Jordânia, o Egito é o único país árabe a reconhecer o Estado de Israel. Qualquer mudança brusca no regime de Mubarak pode tornar mais tensa a política já inflamada da região.

Os protestos contra o governo são inéditos no país e têm sido convocados pela internet, por meio do Facebook e do Twitter. A rede chegou a ser bloqueada nesta sexta-feira (28).

Mubarak, que tradicionalmente tem apoio das Forças Armadas, já vem sendo pressionado por reformas políticas há alguns anos. Ele chegou a convocar eleições, em 2011, para a Presidência. Para analistas, ele pretende passar o governo ao filho, Gamal Mubarak, de 47 anos.

Fonte: R7

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