15
ago

Passando a sacolinha…

Postado às 16:00 Hs

O pastor Wladimir Furtado, dono da Conectur, que é investigada pelo desvio de recursos no Ministério do Turismo, corre o risco de ser preso novamente. Ele disse publicamente na manhã desta segunda-feira que não tem dinheiro para cobrir o cheque caução que deu para pagar a fiança de R$ 109 mil – o equivalente a 200 salários mínimos – e ser solto na madrugada de sábado. Ele deu entrevista a uma rádio e a uma TV locais, em que pediu doações de cem a mil reais para fiéis e amigos, a serem depositadas na conta da mulher dele, que foi quem assinou o cheque.

– Guarde o comprovante que vamos devolver o seu dinheiro depois – disse ele em entrevista à TV, acrescentando:

– Nós moramos no Amapá, gostamos do Amapá, respondemos por dez anos pela prefeitura (de Ferreira Gomes) e nunca precisamos ser presos.

Segundo o advogado do pastor, Maurício Pereira, o cheque assinado pela mulher de Wladimir não tem fundos. Se não conseguir as doações de parentes, amigos e pessoas da igreja, ele, por iniciativa própria, se reapresentará à Justiça Federal. Nesse caso, ele poderá ser preso novamente.

– Até o final do expediente bancário, se ele não tiver recursos suficientes, ele vai se apresentar à Justiça – disse o advogado Maurício Pereira.

Wladimir negou ainda ter dito ao jornal “O Estado de S. Paulo” que tenha recebido uma oferta da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) para ser laranja dela. Ele também disse não ter cometido nenhuma irregularidade nem ter passado dinheiro à deputada. Cinco pessoas também investigadas na Operação Voucher, da Polícia Federal, apontaram o envolvimento de Fátima Pelaes com a Conectur e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).

A Conectur é uma das empresas investigadas por desvio de R$ 4 milhões no Ministério do Turismo. A empresa foi contratada por R$ 250 mil pelo Ibrasi. A ONG recebeu dinheiro do governo e, segundo investigação, não executou o serviço. A Conectur também recebeu, em 2008, R$ 2,5 milhões do ministério para fazer um levantamento sobre o potencial turístico do Amapá. (O Globo)

14
ago

Continua o movimento…

Postado às 10:46 Hs

corrupTodos os 16 presos preventivamente na Operação Voucher da Polícia Federal, deflagrada na terça-feira, foram liberados do Iapen (Instituto de Administração Penitenciária do Amapá) ao longo da madrugada de ontem.

Nesta sexta-feira, a Justiça concedeu habeas corpus a todos eles, suspeitos de participarem de um esquema que desviou R$ 3 milhões de um convênio com o Ministério do Turismo, segundo inquérito da PF.

Onze pessoas deixaram a prisão na madrugada –até as 4h30.

Número dois do ministério, Frederico Silva da Costa saiu por volta das 23h55, após habeas corpus concedido pelo juiz Guilherme Mendonça, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região. Na saída, ele não quis dar entrevista.

Costa precisou pagar fiança de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil. Outra condição determinada pelo juiz é que ele se afaste do cargo no ministério.

A reportagem tentou conversar com Luiz Gustavo Machado, diretor do Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável), e com o empresário Dalmo Queiroz, num hotel em Macapá, mas eles não quiseram dar entrevistas. Machado viajou para São Paulo com a mulher, Maria Helena Necchi, que também havia sido presa pela PF.

OPERAÇÃO VOUCHER

Deflagrada na terça-feira, a Operação Voucher, da Polícia Federal, prendeu um total de 36 pessoas, em São Paulo, Brasília, Curitiba e Macapá. Ao todo 38 mandados de prisão foram expedidos na ação que envolveu 200 policiais. Duas pessoas seguem foragidas.

As investigações começaram em abril e apontaram possíveis irregularidades em um convênio de R$ 4,45 milhões firmado entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).

Fonte: Mídia News

13
ago

Continua…

Postado às 12:19 Hs

O jornal O Globo traz nesta sexta-feira alguns detalhes sobre a criação do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), a ONG por meio da qual verbas públicas eram desviadas do Ministério do Turismo, segundo investigação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. De acordo com o jornal, a assistente social Maria Helena Necchi e o economista Luiz Gustavo Machado criaram o Ibrasi às vésperas de obterem convênios com o Ministério do Turismo, em 2009. Documentos provam que o Ibrasi é um novo nome de outra ONG que estava inativa desde 2006 e que, por isso, nem poderia ter sido aceita como parceira do Ministério do Turismo.

Quando abriram o Ibrasi, Maria Helena Necchi e Luiz Gustavo Machado não eram inexperientes no trato com o poder público. Segundo informação do blog Presidente 40, da Folha, ambos tiveram cargos de confiança em governos do PSDB em São Paulo.

Maio 23
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