26
ago

Não tem mais faxina não ??

Postado às 11:41 Hs

A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que demissões e o combate a irregularidades “não são metas de governo” e que não aceita a criação de um ranking de demitidos entreministros e assessores. Dilma respondeu ao questionamento sobre o possível fim das demissões em seu governo. Até agora, quatro ministros deixaram a Esplanada por suspeitas de irregularidades ou declarações que desagradaram o Planalto.

“Essa pauta de demissões [em] que fazem ranking não é adequada para um governo. Essa pauta eu não vou jamais assumir, não se demite nem se faz escala de demissão, nem sequer demissão todos os dias. Isso não é de fato Roma antiga”, afirmou a presidente.

Dilma fez ainda clara referência à sua prisão durante a ditadura ao falar que não permitirá que pessoas passem por “situações ultrajantes”. “É importantíssimo respeitar a dignidade das pessoas, não submetê-las a condições ultrajantes. Eu sei disso porque já passei por isso”, afirmou ela. Segundo assessores, a presidente ficou incomodada com o vazamento de fotos sem camisa dos detidos na Operação Voucher, que investiga o Ministério do Turismo.

16
ago

Pode voltar prá cadeia

Postado às 10:24 Hs

Tá no Estadão:

O pastor Wladimir Furtado, dono da entidade Conectur– investigada por fraudes no Ministério do Turismo, pode voltar à prisão depois de deixá-la na madrugada de sábado. Seu advogado, Mauricio Pereira, disse ao Estado que Furtado não conseguirá os R$ 109 mil exigidos pela Justiça Federal para o pagamento da fiança estipulada. “Vou apresentar meu cliente em juízo e decidir o que será feito”, afirmou. Um cheque foi dado na sexta-feira à noite e até agora o pastor não conseguiu reunir o dinheiro necessário para compensá-lo.

A edição desta segunda-feira do Estado publica entrevista exclusiva de Furtado, gravada na presença de seu advogado, em que ele revela que recebeu uma proposta da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) para ser “laranja” num convênio de R$ 2,5 milhões com o governo federal. “A deputada queria pegar a Conectur para servir de laranja. Ela gostaria que a Conectur entrasse só com o nome”, afirmou Furtado. “Ela queria fazer o serviço do jeito dela, que ela tomasse conta, deixasse contador, advogados e técnicos por conta dela.”

Furtado afirmou que preferiu não entregar a responsabilidade da execução do convênio de R$ 2,5 milhões para Fátima Pelaes: “Eu disse: deputada, não vou assinar cheque em branco. Depois sou eu que vou prestar contas”. A Conectur é registrada numa Igreja Evangélica.

Apesar do suposto cuidado na relação com a deputada, a Conectur, como mostra a investigação da PF, integrou o esquema de desvio de dinheiro do Ministério do Turismo. A entidade foi usada para subcontratar as mesmas empresas de fachada envolvidas no esquema do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), entidade pivô da Operação Voucher.

Além dos R$ 2,5 milhões recebidos do ministério em 2009, a Conectur recebeu depois R$ 250 mil do Ibrasi a título de “subcontratação”. De acordo com as investigações, a Conectur é o embrião do esquema de desvios de recursos do ministério no Amapá.

14
ago

Continua o movimento…

Postado às 10:46 Hs

corrupTodos os 16 presos preventivamente na Operação Voucher da Polícia Federal, deflagrada na terça-feira, foram liberados do Iapen (Instituto de Administração Penitenciária do Amapá) ao longo da madrugada de ontem.

Nesta sexta-feira, a Justiça concedeu habeas corpus a todos eles, suspeitos de participarem de um esquema que desviou R$ 3 milhões de um convênio com o Ministério do Turismo, segundo inquérito da PF.

Onze pessoas deixaram a prisão na madrugada –até as 4h30.

Número dois do ministério, Frederico Silva da Costa saiu por volta das 23h55, após habeas corpus concedido pelo juiz Guilherme Mendonça, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região. Na saída, ele não quis dar entrevista.

Costa precisou pagar fiança de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil. Outra condição determinada pelo juiz é que ele se afaste do cargo no ministério.

A reportagem tentou conversar com Luiz Gustavo Machado, diretor do Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável), e com o empresário Dalmo Queiroz, num hotel em Macapá, mas eles não quiseram dar entrevistas. Machado viajou para São Paulo com a mulher, Maria Helena Necchi, que também havia sido presa pela PF.

OPERAÇÃO VOUCHER

Deflagrada na terça-feira, a Operação Voucher, da Polícia Federal, prendeu um total de 36 pessoas, em São Paulo, Brasília, Curitiba e Macapá. Ao todo 38 mandados de prisão foram expedidos na ação que envolveu 200 policiais. Duas pessoas seguem foragidas.

As investigações começaram em abril e apontaram possíveis irregularidades em um convênio de R$ 4,45 milhões firmado entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).

Fonte: Mídia News

11
ago

Operação Voucher

Postado às 22:08 Hs

A Policia Federal indiciou Mario Moyses, homem de confiança de Marta Suplicy e preso na Operação Voucher, por formação de quadrilha e estelionato. O Radar teve acesso à decisão do juiz Anselmo Gonçalves da Silva, que deixou o caso . No despacho, Anselmo afirma que Moyses agiu em “conluio” com Frederico Costa da Silva, número 2 do Ministério do Turismo, e Luiz Gustavo Machado, diretor-executivo do Ibrasi, a entidade envolvida no esquema.

A propósito, Frederico Costa da Silva, foi indiciado por formação de quadrilha e peculato, nome técnico para desvio de dinheiro público. Na decisão que prendeu Frederico preventivamente, o juiz disse que o número dois do ministério, na época que era secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, liberou os recursos em favor do Ibrasi baseado em documentos falsos. Um dos repasses irregulares foi de 1,3 milhão de reais. (Veja)

Deu no Diário de Pernambuco:
Responsável pela nomeação do ex-presidente da Embratur Mário Moysés, preso nesta terça-feira na Operação Voucher, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) chegou a se esconder no banheiro do cafezinho do plenário para fugir dos jornalistas. Impecável num tailler vermelho, Marta se encastelou na cadeira de presidente de olhos grudados no computador enquanto os senadores da oposição se revezavam para criticar o novo escândalo de desvio de cerca de R$ 4 milhões no Ministério do Turismo, durante parte de sua gestão na pasta. Mário Moysés foi braço direito de Marta em São Paulo, inclusive em suas campanhas políticas. Mas ela se negou o tempo todo a falar sobre o rombo na pasta que administrou.

Durante todo o tempo em que ela presidiu a sessão, Marta se manteve com cara de amuo. Quando o senador Mário Couto (PSDB-PA) falou de “ladrões” no Ministério do Turismo, citando as prisões de Frederico e Mário Moysés, Marta virou o rosto para o outro lado e ficou fazendo cara de impaciência.

“Malditos aqueles que roubam! Mas vão pagar, doa a quem doer, presidenta!” bradava Mário Couto, enquanto Marta nem se movia na sua direção, mantendo os olhos fixos na tela do computador a sua frente.

Por volta das 17 horas, quando o presidente José Sarney(PMDB-AP) chegou ao plenário para presidir a ordem do dia, ela não se levantou da cadeira. Ele teve que ficar por alguns minutos em pé no plenário enquanto Marta, atabalhoadamente tentava ela mesma presidir a ordem do dia. Mas, nervosa, começou a discutir uma matéria, sem sequer anunciar a abertura da ordem do dia.

“Para começar a ordem do dia, Vossa Exelência tem que primeiro anunciar a abertura da ordem do dia” repreendeu Mário Couto. “Vou abrir, vou abrir”, disse Marta.

Quando Sarney subiu à Mesa e retomou seu lugar, Marta continuou sentada ao seu lado, enquanto o grupo de jornalistas a aguardava embaixo. Por fim, ela saiu da Mesa, mas refugiou-se no banheiro do cafezinho. Os jornalistas se deslocaram então para a porta do banheiro e esperaram por mais de 20 minutos enquanto ela despachava lá dentro com assessores. Quando finalmente ela saiu do banheiro, caminhou a passos largos fingindo que falava ao celular, ignorando as perguntas dos jornalistas sobre a prisão de seu homem de confiança.

“Não vou falar, tudo que tinha a dizer já faleii”,negou-se Marta, subindo novamente para a Mesa.

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